Jaimar de Castro Coura

político brasileiro

Jaimar de Castro Coura ([onde?], [quando?]Timóteo, 4 de junho de 1980)[1] foi um político brasileiro. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), elegeu-se prefeito do município de Timóteo em 1966, sucedendo a José Antônio de Araújo e cumprindo o mandato até 1970, ao ser sucedido por Antônio Silva.[2]

Jaimar de Castro Coura
Prefeito de Timóteo
Período 15 de novembro de 1966
a 14 de novembro de 1970
Antecessor(a) José Antônio de Araújo
Sucessor(a) Antônio Silva
Dados pessoais
Nome completo Jaimar de Castro Coura
Morte 4 de junho de 1980
Timóteo
Nacionalidade brasileiro
Partido MDB
ARENA

Durante seu mandato a administração dos bairros da vila operária e do centro comercial da Acesita (atual Aperam South America), construídos pela empresa para atender a seus funcionários,[3] foi cedida à prefeitura de Timóteo mediante a "Escritura Pública de Reconhecimento de Domínio" datada de 31 de outubro de 1968. Dessa forma, o poder público municipal passou a ter responsabilidade de administrar e fornecer serviços básicos à área mais desenvolvida da cidade, correspondente ao atual Centro-Norte e bairros próximos, região que também é conhecida como "Centro de Acesita". Esse processo fez com que a arrecadação municipal passasse de 102 milhões para 1 bilhão e 200 mil cruzeiros novos entre 1967 e 1970.[4]

O político chegou a ter seu mandato cassado após sofrer denúncia recebida por órgão fiscalizador do Serviço Nacional de Informações (SNI) em Belo Horizonte em agosto de 1970, sendo substituído pelo interventor Carlos Frederico da Silva Castro.[5][6] No entanto, como as acusações não foram comprovadas, Jaimar foi absolvido.[5] Disputou as eleições municipais de 1972 filiado à Aliança Renovadora Nacional (ARENA),[7] mas o pleito foi vencido por Jésus Martins de Assis. Faleceu em um acidente de trânsito ocorrido no bairro Funcionários, em Timóteo, no dia 4 de junho de 1980.[2] Em sua referência existe uma escola no bairro Limoeiro que foi denominada Escola Estadual Jaimar de Castro Coura mediante a lei nº 10.799 de 8 de julho de 1992.[8]

Ver também editar

Referências

  1. Diário do Aço (1999). Vale do Aço 2000: Um século de história. Ipatinga-MG: Empresa Jornalística Revisão Ltda. p. 147 
  2. a b Cartilha do Cidadão (1998). Vale do Aço - Perfil histórico, cultural e informativo - Coronel Fabriciano, Ipatinga e Timóteo 98 ed. João Monlevade-MG: Click Idéias Assessoria Ltda. 
  3. Câmara Municipal de Timóteo (2002). «Cronologia». Consultado em 22 de novembro de 2011. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2011 
  4. Quecini, Vanda Maria (outubro de 2007). «Timóteo: o legado urbano de um projeto industrial» (PDF). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP): 168–171. Consultado em 8 de julho de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 15 de agosto de 2017 
  5. a b Revista Ipatinga Cidade Jardim. «Fassheber, o "dedo-duro"». Eu Amo Ipatinga. Consultado em 8 de julho de 2019. Cópia arquivada em 8 de julho de 2019 
  6. «Intervenção em Sabará e Timóteo» (PDF). Jornal da Noite: 2. 7 de agosto de 1970. Consultado em 8 de julho de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2019 
  7. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (fevereiro de 1973). «Ata da 115.ª sessão, em 1º de novembro de 1972» (PDF). Brasília-DF. Boletim Eleitoral (259): 583–584. Consultado em 8 de julho de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2019 
  8. Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) (8 de julho de 1992). «Lei nº 10.799, de 08/07/1992». Consultado em 8 de julho de 2019. Cópia arquivada em 8 de julho de 2019 
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