Bad Religion

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Bad Religion é uma banda estadunidense de punk rock formada em 1979 por Jay Bentley, Greg Graffin, Brett Gurewitz e Jay Ziskrout. A banda é frequentemente creditada por liderar uma cena de volta ao punk rock durante o final da década de 1980, influenciando vários outros músicos do estilo em suas carreiras. Já vendeu milhões de discos pelo mundo

Bad Religion
Informação geral
Origem Los Angeles, Califórnia
País Estados Unidos
Gênero(s) Punk rock, hardcore melódico, hardcore punk, skate punk
Período em atividade 19791984
1986 – presente
Gravadora(s) Epitaph(1980 - 1994, 2001 - presente)
Atlantic/Epic (1994 - 2001)
Afiliação(ões) Circle Jerks
Integrantes Greg Graffin
Brett Gurewitz
Jay Bentley
Brian Baker
Mike Dimkich
Jamie Miller
Ex-integrantes Jay Ziskrout
Pete Finestone
Paul Dedona
Davy Goldman
Greg Hetson
Tim Gallegos
John Albert
Lucky Lehrer
Bobby Schayer
Brooks Wackerman
Página oficial BadReligion.com

São conhecidos por suas letras com temas sociais e por sua habilidade em expressar sua ideologia através do uso de metáforas. Sua formação já passou por diversas mudanças através do tempo, sendo que o vocalista Greg Graffin foi o único a estar em todos os álbuns. No entanto, atualmente, estão na banda três integrantes do quarteto original, além do vocalista Greg estão o guitarrista Brett Gurewitz e o baixista Jay Bentley, que só esteve de fora em um álbum. Destaca-se também o guitarrista Greg Hetson, que ingressou na banda em 1984 e saiu, senão oficialmente, tendo ficado de fora de apresentações desde que Mike Dimkich assumiu seu posto, em abril de 2013.

História

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Primeira fase (1979-1985)

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"Crossbuster" (símbolo da banda)

Bad Religion foi formado em Los Angeles, Califórnia, em 1979 pelos estudantes do ensino secundário Greg Graffin (vocal), Jay Bentley (baixo), Jay Ziskrout (bateria) e Brett Gurewitz (guitarra), este último também conhecido como "Mr. Brett". Suas maiores influências estão nas primeiras bandas de punk rock tais como Ramones, Black Flag e The Clash. Fora do movimento punk, suas influências também incluem Beach Boys, Elvis Costello, Todd Rundgren, The Jam e Nick Lowe, e autores como Jack Kerouac[1] e Noam Chomsky.[2]

Em 1981 a banda lançou seu primeiro EP, homônimo, através de sua recém aberta própria gravadora, Epitaph Records, que era gerenciada por Gurewitz. No ano seguinte a banda lançou o primeiro álbum, How Could Hell Be Any Worse?. Durante sua gravação Jay Ziskrout deixou a banda, tendo sido substituído por Peter Finestone.

Foi lançado em 1983 o álbum Into the Unknown, um álbum de rock progressivo bastante impopular entre os fãs mais assíduos e que está, atualmente, fora de circulação. No ano seguinte, Greg Hetson do Circle Jerks, que já havia tocado um solo de guitarra em "Part III" de How Could Hell Be Any Worse?, entrou na banda para substituir Gurewitz, que estava em reabilitação por problemas com drogas. A banda voltou ao seu estilo do primeiro disco,lançando um EP titulado Back To The Know, o qual é considerado tão bom que músicas como Along The Way e Frogger são pedidas até hoje. Mas a banda encerrou suas atividades logo após.

Reunião (1986-1992)

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A banda foi lentamente reformada, com Jay Bentley sendo chamado por Greg para voltar ao grupo. Após ter sido assegurado que a lista de faixas do primeiro concerto de volta consistiria na maioria das faixas de How Could Hell Be Any Worse?, ele aceitou voltar à banda para este concerto, mas acabou retornando como membro oficial. Gurewitz, agora reabilitado, também foi convencido a voltar à banda.

Lançaram então Suffer em 1988. Os álbuns No Control (1989) e Against the Grain (1990) aumentaram a popularidade da banda, seguidos de Generator (1992). Em 1991, antes das sessões de gravação de Generator, o baterista Pete Finestone deixou a banda para focar-se em sua outra banda, The Fishermen, que havia assinado contrato com uma grande gravadora, tendo sido substituído por Bobby Schayer.

Também em 1991 foi lançado o primeiro álbum de compilação, 80-85, uma repacotamento de How Could Hell Be Any Worse?, Bad Religion e Back to the Known, além das três contribuições da banda para o EP Public Service. Esse álbum está atualmente fora de circulação, tendo sido substituído pelo relançamento de How Could Hell Be Any Worse? de 2004, com a mesma lista de faixas.

 
A banda em concerto, 1995

Sucesso na mídia (1993-1995)

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Com o sucesso do rock alternativo e do grunge na grande mídia, a banda deixou a Epitaph Records para assinar contrato com a Atlantic Records, re-lançando então seu sétimo álbum de estúdio, Recipe for Hate (1993), agora em uma grande gravadora. O álbum foi seguido de Stranger than Fiction (álbum) (1994), e Gurewitz deixou a banda novamente logo após seu lançamento. Ele citou oficialmente a quantidade de tempo gasta nos escritórios da Epitaph pelo fato da banda The Offspring ter se tornado uma das maiores bandas de em meados da década de 1990. Entretanto, tanto Gurewitz quanto vários outros fãs acusaram a banda de "vendida" por ter deixado a Epitaph para buscar maior retorno financeiro.[3]

Gurewitz foi substituído como guitarrista por Brian Baker, ex-membro de bandas como Minor Threat e Dag Nasty. Com a saída de Gurewitz, Greg tornou-se o principal compositor da banda. Em 4 de março de 1998, "Stranger than Fiction" tornou-se recebeu a primeira certificação da RIAA para a banda, o ouro, com mais de meio milhão de cópias vendidas nos Estados Unidos.

Período pós Gurewitz (1996-2001)

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A banda continuou sem Brett Gurewitz e lançou mais álbuns pela Atlantic Records. The Gray Race (1996), produzido pelo ex-líder do Cars, Ric Ocasek, tornou-se um sucesso razoável, apesar da desaprovação dos fãs em relação à ausência de Gurewitz. O álbum lançou o hit "A Walk", assim como o lançamento para a Europa de "Punk Rock Song" (cantada tanto em inglês quanto em alemão). A popularidade de The Gray Race proporcionou à banda a construção de uma nova legião de fãs.

Seu próximo álbum, No Substance (1998), não foi bem recebido pela crítica e pelos fãs. O álbum conta com o convidado the Campino, vocalista do Die Toten Hosen, na faixa "Raise Your Voice". Apesar do desapontamento, no mesmo ano a banda liderou o "Vans Warped Tour", dividindo palco com bandas como NOFX, Rancid e Deftones.

Para o álbum The New America (2000), a produção foi feita por Todd Rundgren, uma das primeiras inspirações de Graffin. Na mesma época, Bobby Schayer deixou a banda com problemas no ombro, tendo sido substituído por Brooks Wackerman (Suicidal Tendencies). Com a queda da popularidade, o Bad Religion saiu da Atlantic Records em 2001 para retornar à Epitaph Records.

 
A banda em concerto na Suécia, 2004

Volta de Gurewitz (2002-atualmente)

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Brett Gurewitz voltou ao grupo em tempo para gravar The Process of Belief (2002). O próximo álbum, The Empire Strikes First, foi lançado em junho de 2004. os dois álbuns são considerados um retorno às origens da banda, em oposição ao seu período na Atlantic.

A banda relançou versões remasterizadas digitalmente de vários de seus álbuns, incluindo How Could Hell Be Any Worse?, Suffer, No Control, Against the Grain e Generator. O relançamento de How Could Hell Be Any Worse?, apesar do nome igual ao primeiro álbum, contém o mesmo material da compilação 80-85, incluindo o primeiro EP, Public Service.

Em 7 de março de 2006 foi lançado o DVD ao vivo Live at the Palladium, contendo um concerto realizado no final de 2004 no Hollywood Palladium, entrevistas, vídeos musicais e uma galeria de fotos. Em Abril de 2007 a banda voltou a fazer shows na América do Sul. Foram cinco concertos em três países (Chile, Argentina e Brasil). Em terras brasileiras foram três concertos, nas cidades de Curitiba (13 de março), São Paulo (14 de março) e Rio de Janeiro (15 de março).Em 10 de março de 2007 a banda lançou pela Epitaph Records o álbum, New Maps of Hell.

A banda lançou o álbum The Dissent Of Man no dia 28 de setembro de 2010 que teve uma grande aprovação pelos fãs.True North foi o décimo sexto álbum de estúdio da banda, lançado em 22 de janeiro de 2013 pela Epitaph Records. No dia 29 de outubro de 2013 é lançado o décimo sétimo álbum de estúdio, intitulado Christmas Songs. O álbum conta com oito covers de músicas natalinas e uma versão remix de American Jesus além de ser o primeiro álbum do Bad Religion que não conta com Greg Hetson na guitarra desde 1983, Into the Unknown, e pela primeira vez eles gravaram em quinteto desde o álbum de 2000, The New America.

Em outubro de 2016, Brooks Wackerman deixa oficialmente a banda para se juntar ao Avenged Sevenfold e o substituto para o posto das baquetas é Jamie Miller.

Em 3 de maio de 2019, lançaram seu décimo sétimo álbum de estúdio, intitulado Age of Unreason, eleito pelo portal Loudwire como um dos 50 melhores discos de rock de 2019.[4]

Integrantes

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Formação atual
  • Greg Graffin – vocal (1980-presente)
  • Brett Gurewitz – guitarra e vocal de apoio (1980-1983, 1988-1994, 2001-presente; inativo nas turnês desde 2001)
  • Jay Bentley – baixo e vocal de apoio (1980-1982, 1986-presente)
  • Brian Baker – guitarra e vocal de apoio (1994-presente)
  • Mike Dimkich – guitarra (2013-presente)
  • Jamie Miller – bateria (2016-presente)
Ex-integrantes
  • Jay Ziskrout – bateria (1980)
  • Pete Finestone – bateria (1981-1982, 1984-1991)
  • Paul Dedona – baixo (1982-1984)
  • Davy Goldman – bateria (1982-1984)
  • Greg Hetson – guitarra (1984-2013)
  • John Albert – baixo (1984-1985)
  • Tim Gallegos – baixo (1984-1985)
  • Lucky Lehrer – bateria (1987)
  • Bobby Schayer – bateria (1991-2001)
  • Brooks Wackerman – bateria (2001-2015)
Linha do tempo

Discografia

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A banda em concerto, 2005
 Ver artigo principal: Discografia de Bad Religion
Álbuns de estúdio

Referências

  1. Sandy Masuo (setembro de 1994). «Bad Religion's Punk Prosody» (em inglês) 
  2. Noam Chomsky Audio Videos (julho de 2013). «Noam Chomsky on Celebrity and Punk Rock» (em inglês) 
  3. Neal Rogers (9 de maio de 1996). «The Higher Calling» (em inglês) 
  4. «The 50 Best Rock Albums of 2019». Loudwire (em inglês). Townsquare Media. 5 de dezembro de 2019. Consultado em 13 de março de 2021 

Ligações externas

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