Jerusa Burmann Viecili

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Jerusa Burmann Viecili é uma Procuradora da República do Ministério Público Federal (MPF) que ganhou notoriedade por integrar a força-tarefa do MPF na Operação Lava Jato, em Curitiba.[1]

Jerusa Viecili
Nacionalidade brasileira
Alma mater Universidade Federal de Santa Maria
Ocupação Procuradora do Ministério Público Federal
Principais trabalhos Investigadora da Operação Lava Jato em Curitiba
Prémios Global Investigations Review 2015
Ajufe 2016

Formada em Direito em 2001 pela Universidade Federal de Santa Maria, se especializou em tutela dos interesses difusos, coletivos e individuais pela Universidade da Amazônia em 2007 e em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2010.[2]

É atuante no Núcleo do Controle da Administração da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul (PRRS), é membro do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial e coordenadora do Núcleo de Tutela Coletiva da mesma instituição.[3]

É Coordenadora Estadual da Campanha "10 Medidas contra Corrupção" do MPF.[3]

Em 27 de agosto de 2019 o portal The Intercept Brasil publicou diálogos entre Procuradores da República que zombavam da morte da esposa do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dentre eles Jerusa Viecili, que declarou no grupo privado "Preparem para nova novela ida ao velório".

Após a repercussão negativa, a Procuradora se desculpou ao ex-Presidente através do Twitter.

Premiações editar

Ajufe editar

Em 1º de junho de 2016, Jerusa e os demais procuradores da força-tarefa foram premiados na sede da Justiça Federal, durante a abertura do 1.°Fórum Nacional de Administração e Gestão Estratégica da Justiça Federal (Fonage), o Prêmio Ajufe: Boas Práticas de Gestão para a Eficiência da Justiça Federal.[4]

Global Investigations Review editar

Em 24 de setembro de 2015, Jerusa foi uma das procuradoras premiada pelo Global Investigations Review (GIR). O GIR é um portal de notícias consolidado no cenário internacional como um dos principais canais sobre investigações contra a corrupção e instituiu o prêmio para celebrar os investigadores e as práticas de combate à corrupção e compliance que mais impressionaram no último ano. Em seis categorias, foram reconhecidas práticas investigatórias respeitadas e admiradas em todo o mundo. A força-tarefa concorreu com investigações famosas como a do caso de corrupção na Fifa. Os países que disputaram o prêmio com o Brasil foram Estados Unidos, Noruega, Reino Unido e Romênia.[5]

Artigo de Periódico editar

VIECILI, Jerisa Burmann. Licenciamento ambiental e discricionariedade. Revista Jurídica do Ministério Público do Amazonas, Manaus, v.8, n.1, p. 131-153, jan./jun. 2007.[6]

Referências

  1. «Equipe de investigação do Ministério Público Federal». Lava Jato. Ministério Público Federal. Consultado em 7 de agosto de 2016 
  2. «Jerusa Burmann Viecili». Escavador. Consultado em 7 de agosto de 2016 
  3. a b «A mobilização da sociedade por uma nação melhor é tema do Café com Política da Unimed». Unimed. Consultado em 7 de agosto de 2016 
  4. Mariana Ohde (3 de junho de 2016). «Força-tarefa da Operação Lava Jato recebe prêmio da Ajufe». Parana Portal. Uol. Consultado em 7 de agosto de 2016 
  5. «Força-tarefa do MPF na Lava Jato ganha prêmio internacional de investigação». Ministério Público Federal. 25 de setembro de 2015. Consultado em 7 de agosto de 2016. Arquivado do original em 1 de outubro de 2015 
  6. «Dr. JERUSA BURMANN VIECILI». Ministério Público Federal. Consultado em 7 de agosto de 2016 

Ligações externas editar