Joana II de Nápoles

política albanesa

Joana II de Nápoles, conhecida como Joana II de Anjou-Durazzo ou simplesmente como rainha Joana (em italiano: Giovanna; Zadar, 25 de junho de 1373Nápoles, 2 de fevereiro de 1435) foi rainha de Nápoles a partir de 1414 até sua morte. Ela também tinha o posto de rainha de Jerusalém, Sicília e Hungria.

Joana II
Rainha de Jerusalém, Sicília e Hungria
Joana II de Nápoles
Rainha de Nápoles
Reinado 6 de agosto de 14142 de fevereiro de 1435
Coroação 28 de outubro de 1419
Antecessor(a) Ladislau
Sucessor(a) Renato I
Duquesa consorte de Áustria
Reinado 13 de novembro de 1401 - 15 de julho de 1406
Princesa de Taranto
Reinado 10 de agosto de 1415 - 1420
 
Nascimento 25 de junho de 1373
  Zadar, Dalmácia (atualmente na Croácia)
Morte 2 de fevereiro de 1435 (61 anos)
  Nápoles, Reino de Nápoles
Sepultado em Basílica della Santissima Annunziata Maggiore, Nápoles
Cônjuge Guilherme I de Áustria
Jaime II de Bourbon, conde de La Marche
Casa Casa capetiana de Anjou (por nascimento)
Habsburgo (por casamento)
Bourbon (por casamento}
Pai Carlos III de Durazzo
Mãe Margarida de Durazzo

Biografia editar

Filha de Carlos III e Margarida de Durazzo, viveu na Hungria até os cinco anos de idade. Sucedeu seu irmão Ladislau I em 1414 no trono de Nápoles.[1] Seu reinado foi marcado por constantes intrigas, casos amorosos e por lutas de poder sobre seu domínio entre a casa francesa de Anjou e a espanhola de Aragão após a morte de seu primeiro marido, Guilherme I da Áustria, em 1406.[2] Algum tempo depois de sua morte, Joana faz de Pandolfelli Alopo seu amante, a quem ela nomeou Grão-Carmelengo.[3] Alopo foi o primeiro de uma série de amantes que ela teria. Mais tarde, ele causou a queda do condottiere Muzio Attendolo Sforza, chefe do exército de Joana. Após o criticado relacionamento com Alopo, casou-se com Jaime II de Bourbon em 1415, que tentou dar um Golpe de Estado ao prender Muzio Sforza e matar Alopo, além de manter Joana confinada. Os barões napolitanos controlaram a situação, soltaram Sforza e conseguiram devolver o poder a Joana. Jaime II foi expulso de Nápoles em 1419, mas o casamento não foi anulado.[4]

Joana II morreu em 2 de fevereiro de 1435, aos 62 anos, enterrada na Basílica della Santissima Annunziata Maggiore em Nápoles. Com sua morte teve fim a Dinastia de Durazzo em Nápoles, abrindo espaço para a Casa de Valois.

Devido a sua vida tumultuada, Joana foi conhecida também como Joana a dissoluta, Joana a matadora de homens, Joana a insaciável e Joana dos cem amantes.[5]

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Joana II de Nápoles

Referências

  1. http://www.treccani.it/enciclopedia/giovanna-ii-d-angio-regina-di-napoli/ Página acessada em 15 de janeiro de 2016.
  2. http://global.britannica.com/biography/Joan-II[ligação inativa] Página acessada em 15 de janeiro de 2016.
  3. Guida Myrl Jackson-Laufer, Women Rulers Throughout the Ages: An Illustrated Guide, (ABC-CLIO, 1999), 201-202.
  4. WOODACRE, Elena. The Queens Regnant of Navarre: Succession, Politics, and Partnership, 1274-1512. Hampshire: Palgrave Macmillan, 2013, pág. 91
  5. http://www.letteraturaalfemminile.it/giovannasecondareginadinapoli.htm Página acessada em 15 de janeiro de 2016.
  Este artigo sobre uma Rainha é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.