Joaquim Leite (político)

político brasileiro, Ministro do Meio Ambiente do Brasil

Joaquim Alvaro Pereira Leite (São Paulo, 8 de dezembro de 1967) é um administrador e político brasileiro. Foi ministro do Meio Ambiente do Brasil durante o governo Bolsonaro até 31 de dezembro de 2022.[2]

Joaquim Alvaro Pereira Leite
Joaquim Leite (político)
22.º Ministro do Meio Ambiente do Brasil
Período 23 de junho de 2021
até 31 de dezembro de 2022
Presidente Jair Bolsonaro
Antecessor(a) Ricardo Salles
Sucessor(a) Marina Silva
Dados pessoais
Nascimento 8 de dezembro de 1967 (56 anos)
São Paulo, SP
Alma mater Universidade de Marília, MBA Insper
Prêmio(s)
Profissão administrador

Anteriormente, exerceu no Ministério do Meio Ambiente as funções de secretário da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais e diretor do Departamento de Florestas.[3] Foi, também, conselheiro da Sociedade Rural Brasileira.

Carreira editar

Joaquim Alvaro Pereira Leite é graduado em administração pela Universidade de Marília (Unimar), com MBA pelo Insper.[4]

Foi produtor de café entre 1991 e 2002, e conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB) entre 1996 e 2019. Também foi diretor da empresa do ramo farmacêutico Neobrax, e consultor administrativo de uma rede de cafés e da MRPL Consultoria.[4]

Em julho de 2019, foi nomeado diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, função que exerceu até abril de 2020, passando então a ser titular da Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável, que em setembro de 2020 se tornou a Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais.[4]

Foi nomeado ministro do Meio Ambiente em 23 de junho de 2021, logo em seguida à publicação, no Diário Oficial da União, da exoneração do ex-ministro Ricardo Salles[5][6].

Território Indígena do Jaraguá editar

A família de Joaquim Leite está envolvida em processo contra os indígenas e contra a proteção do Território Indígena Jaraguá na cidade de São Paulo.[7] Documentos indicam que há uma presença fixa neste local dos guaranis desde os anos 1940[8].

Grupos indígenas apontaram o governo Bolsonaro como agressor dos direitos indígenas e como fomentador da destruição dos recursos naturais.[9]

Ligações externas editar

Referências

  1. «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Nº 222, sexta-feira, 26 de novembro de 2021». Imprensa Nacional. 26 de novembro de 2021. p. 21. Consultado em 7 de fevereiro de 2024 
  2. Nacional, Imprensa. «DECRETOS DE 23 DE JUNHO DE 2021 - DOU - Imprensa Nacional». www.in.gov.br. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  3. [1]
  4. a b c «Quem é Joaquim Alvaro Pereira Leite, que substitui Salles no Ministério do Meio Ambiente». G1. 23 de junho de 2021. Consultado em 21 de julho de 2021 
  5. Matoso, Filipe; Gomes, Pedro Henrique (23 de junho de 2021). «Cai o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente». G1. Consultado em 23 de junho de 2021 
  6. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Ricardo de Aquino Salles». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 22 de março de 2021 
  7. «Família de novo ministro do Meio Ambiente disputa posse em terra indígena em SP». Folha de S.Paulo. 23 de junho de 2021. Consultado em 24 de junho de 2021 
  8. «Área delimitada para tribo no Jaraguá equivale a dois campos de futebol - São Paulo». Estadão. Consultado em 24 de junho de 2021 
  9. «Jamil Chade - Na ONU, indígenas denunciam Bolsonaro por promover genocídio e extermínio». noticias.uol.com.br. Consultado em 24 de junho de 2021