Joaquim Pantaleão Teles de Queirós Filho

Joaquim Pantaleão Teles de Queirós Filho (1º de agosto de 185725 de março de 1926) foi um militar brasileiro.

Filho de Joaquim Pantaleão Teles de Queirós e sobrinho de João Batista da Silva Teles‎ e Carlos Maria da Silva Teles.

Em 15 de outubro de 1892, enquanto major, comissionado no posto de coronel, foi nomeado primeiro Comandante-Geral da recém criada Brigada Militar do Rio Grande do Sul, que tinha a competência, em todo o Rio Grande do Sul, de zelar pela segurança pública e pelo mantenimento da República e do Governo do Estado, fazendo respeitar a ordem e executar as leis.[1]

Foi o oficial responsável descrito na "Questão Telles" "crise em que mostrou desejos de amotinar algumas unidades da corporação sob seu comando, em ato de represália contra o governo do Estado, face a incidente pessoal com magistrado do Superior Tribunal, o Dr. Paulino Rodrigues Fernandes Chaves, não logrando seu intento." [2]

Em 1910 assumiu o 46º batalhão de caçadores em Manaus, Amazonas, e recebeu ordens diretas do Presidente Nilo Peçanha para resolver a disputa entre o Governador Bittencourt e o Senador Silvério Néri [3].

No dia 8 de outubro de 1910 participou do episódio conhecido como o Bombardeio de Manaus quando depôs o Governador do Estado do Amazonas Bittencourt com base em documentos falsos e que teve como resultado a destruição de patrimônios de particulares e governamentais, além da morte e ferimentos de militares e civis, homens , mulheres e crianças.

Em consequência foi preso e condenado em 15 de Janeiro de 1911, a 6 meses de trabalhos forçados.[4]

Referências

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