Jorge Salgado
Jorge Nuno Odone de Vicente da Silva Salgado (Rio de Janeiro, 19 de abril de 1947) é um empresário, administrador e dirigente esportivo brasileiro, ex-presidente do Club de Regatas Vasco da Gama.[1]
Jorge Salgado | |
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60.º Presidente do Club de Regatas Vasco da Gama | |
Período | 22 de janeiro de 2021 a 21 de janeiro de 2024 |
Antecessor(a) | Alexandre Campello |
Sucessor(a) | Pedrinho |
Dados pessoais | |
Nascimento | 19 de abril de 1947 (78 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Profissão | Empresário, Administrador, Dirigente esportivo |
No âmbito profissional, Jorge Salgado se destacou como fundador da Ativa Investimentos, uma das primeiras corretoras independentes do Brasil, criada na década de 1970.[2] Com formação em engenharia, ele desempenhou um papel relevante no desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. Sua experiência como gestor no setor privado passa por importantes cargos executivos no cenário empresarial.[3]
Antes de assumir a presidência do Vasco da Gama, Salgado acumulou experiência como dirigente esportivo, sendo grande benemérito e vice-presidente de finanças do clube entre 1986 e 1989, e ainda diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na década de 1990.[4] Além disso, também já havia se candidatado ao cargo em 1997, perdendo as eleições administrativas para Antônio Soares Calçada.[5][6]
Jorge Salgado assumiu a presidência do Vasco da Gama após vencer o processo eleitoral de 2020, em um processo marcado por controvérsias judiciais.[7] Após a suspensão da votação presencial realizada em 07 de novembro, vencido por Luiz Roberto Leven Siano,[8] a chapa Mais Vasco de Salgado foi eleita no pleito híbrido remarcado para 14 de novembro, que não contou com a participação da chapa Somamos de Leven Siano.[9]
Sua administração foi marcada pela busca de uma reestruturação na associação, com enfoque no saneamento financeiro e na profissionalização da gestão.[1][10][11] Um dos fatos de maior destaque no período foi a implementação da Sociedade Anônima do Futebol e posterior venda para o grupo americano 777 Partners.[1][12] No entanto, seu mandato ficou caracterizado como uma das piores gestões esportivas da história do clube, marcada pelo inédito não acesso da equipe no Campeonato Brasileiro da Série B de 2021.[1][13]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c d «Promessômetro do Vasco: o que Jorge Salgado cumpriu ou não como presidente». ge.globo. 23 de janeiro de 2024
- ↑ «Fundo milionário e futebol: os primeiros passos do novo presidente do Vasco». UOL. 18 de dezembro de 2020
- ↑ «Do mercado ao clube do coração». Valor Econômico. 24 de setembro de 2020
- ↑ «Jorge Salgado se torna 6º pré-candidato à presidência do Vasco». Terra. 15 de julho de 2020
- ↑ «Até Pelé intervém para derrubar Eurico no Vasco». Folha de S.Paulo. 14 de novembro de 1997
- ↑ «Mensalão pode fazer Jorge Salgado desistir de candidatura no Vasco». Extra. 16 de janeiro de 2014
- ↑ «Jorge Salgado é eleito o novo presidente do Vasco; ações correm na Justiça». UOL. 14 de novembro de 2020
- ↑ «Leven Siano é o mais votado na eleição do Vasco; sub judice, resultado não é consagrado». Lance!. 7 de novembro de 2020
- ↑ «Jorge Salgado é eleito novo presidente do Vasco em eleição híbrida; Leven Siano tenta validar resultado do dia 7». ESPN.com. 15 de novembro de 2020. Consultado em 11 de janeiro de 2023
- ↑ «De perfil conciliador, Jorge Salgado vai contar com "capitães" para guerra e paz na gestão do Vasco». ge.globo. 18 de dezembro de 2020
- ↑ «Salgado vê 'euricodependência' e projeta 2024 do Vasco: 'Não vai ter que mandar 18 embora e trazer 18'». ge.globo. 4 de outubro de 2023
- ↑ «Brazil's Vasco da Gama sells $333m stake to US investor 777 Partners». Inside World Football (em inglês). 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 12 de julho de 2023. Cópia arquivada em 22 de fevereiro de 2022
- ↑ «Retrospectiva do Vasco: erros dentro e fora de campo e permanência na Série B tornam 2021 o pior ano da história». ge. Consultado em 29 de abril de 2023. Cópia arquivada em 29 de dezembro de 2021