José Fortes (Porto, 16 de Fevereiro de 1943) é um dos técnicos de som mais importantes da música portuguesa, célebre pela grande quantidade de artistas famosos que gravou durante os anos 60, 70 e 80 e pela qualidade das suas gravações.

José Fortes
Nascimento Porto
Ocupação músico

Profissional reconhecido pelos mais diversos sectores da indústria audiovisual nacional,[1] José Fortes foi considerado em 2014, pela revista Blitz, como um dos 30 maiores produtores da música em Portugal[2].

José Fortes foi o criador dos estúdios de gravação da Rádio Triunfo.[3]

Foi sócio-fundador dos estúdios Fortes & Rangel (atualmente Estúdios Rangel), juntamente com Fernando Rangel[4], nos anos 60 e dos estúdios Angel durante os anos 80. Atualmente faz gravações por conta própria com um estúdio móvel montado numa carrinha, dedicando-se principalmente à gravação de música clássica em igrejas ou em acústicas adequadas.

Como produtor, José Fortes trabalhou em discos de nomes como Carlos Paredes, José Mário Branco, António Victorino D'Almeida, Júlio Pereira, Dina, António Manuel Ribeiro, António Pinho Vargas ou Anamar.[5]

Entre as suas colaborações, também como produtor, com os Mão Morta destaca-se aquele que foi considerado pela revista Blitz como o segundo melhor álbum de música portuguesa dos anos 90: Mutantes S.21.[6][7]

Até no teatro, podem ser encontradas algumas intervenções José Fortes, desde O Gebo e a Sombra (1966) pelo TEP a Em Nome da Terra (2015) pelo O Bando, em áreas como a montagem, o desenho, a gravação, a operação de som ou a captação de som.[8]

Artistas e discos gravados por José Fortes editar

Referências

  1. «Sumário da edição nº 16». Janeiro-Fevereiro de 1996. Revista Produção Profissional (Portugal). Cópia arquivada em 13 de outubro de 1996 
  2. «Os 30 maiores produtores da música em Portugal». RevistaBlitz. 10 de fevereiro de 2016. Consultado em 2 de junho de 2016 
  3. Agência Lusa (29 de janeiro de 2015). «Morreu o músico José da Ponte, fundador dos Salada de Frutas». SapoMag. Consultado em 2 de junho de 2016 
  4. Santos, Rogério. «Fortes e Rangel (1965)». HISTÓRIA DA RÁDIO EM PORTUGAL. Consultado em 22 de junho de 2021 
  5. «José Fortes : Produções» (em inglês). Discogs. Consultado em 2 de junho de 2016 
  6. «Mão Morta ‎– Mutantes S.21» (em inglês). Discogs. Consultado em 2 de junho de 2016 
  7. Simão Martins (30 de outubro de 2009). «"Blitz" elege os 25 melhores álbuns portugueses das últimas quatro décadas». Jornal Público. Consultado em 2 de junho de 2016 
  8. «Ficha de Pessoa : "José Fortes"». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 29 de Maio de 2003. Consultado em 2 de junho de 2016 
  9. Nuno Morais (11 de janeiro de 2013). «Disco A1: Banda do Casaco "40 Anos de Som"». RTP : Antena 1. Consultado em 2 de junho de 2016 

Ligações externas editar