José Homem Machado de Figueiredo Leitão

Agricultor português

José Homem Machado de Figueiredo Leitão (Gouveia, 22 de Março de 1823/1832 - Gouveia, 5 de Abril de 1905), 1.º Barão de Caria, 1.º Visconde de Caria e 1.º Conde de Caria foi um empresário agrícola e industrial português.

José Homem Machado de Figueiredo Leitão
José Homem Machado de Figueiredo Leitão
Morte 5 de abril de 1905
Cidadania Portugal
Ocupação agricultor

Família editar

Filho de José Homem de Figueiredo Leitão (11 de Setembro de 1791 - 1844), Dr., Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Desembargador da Relação e Casa do Porto, e de sua mulher Josefa Emília Pinto Boto de Sá Machado (? - 1863); neto paterno de José Homem de Figueiredo, Bacharel formado em Leis pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e irmão do 54.º Bispo do Algarve D. Bernardo António de Figueiredo (1825-1838), Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por Alvará de 2 de Janeiro de 1825/1826 que, com sua mulher Guiomar Antónia Maria Ferreira Leitão, instituiu para seu filho primogénito (o acima citado pai do 1.º Conde) um Vínculo composto dos bens dotais de Guiomar Antónia Maria; e tetraneto por varonia de Manuel Homem de Távora, natural da Vila de Oliveira do Conde.[1][2]

Biografia editar

Era Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e 2.º Senhor e Administrador do Vínculo de Morgado de Gouveia, etc. Grande Proprietário agrícola na Beira Alta, dedicou-se também à Indústria e foi o Fundador duma importante fábrica de lanifícios em Gouveia.[1][3]

Os títulos foram-lhe concedidos por D. Luís I de Portugal: o de 1.º Barão de Caria por Carta de 10 de Junho de 1864, o de 1.º Visconde de Caria por Decreto e Carta de 21 de Junho de 1869 (e concessão duma segunda vida por Decreto de 26 de Dezembro de 1870) e o de 1.º Conde de Caria por Decreto de 14 de Agosto e Carta de 9 de Outubro de 1879.[3][4]

Casamentos e descendência editar

Casou primeira vez em 1851 com Maria Matilde do Amaral de Abreu Castelo-Branco (? - 5/15 de Maio de 1856), filha de Bernardino do Amaral de Sousa e Meneses, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Capitão-Mor de Ordenanças de Linhares, etc., e de sua mulher Maria do Carmo de Abreu Castelo-Branco, irmã do 1.º Visconde de Fornos de Algodres e 1.º Conde de Fornos de Algodres,[1][3] da qual teve dois filhos:

Casou segunda vez em 1857 com sua cunhada Emília de Meneses de Abreu Castelo-Branco, filha de Bernardino do Amaral de Sousa e Meneses, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Capitão-Mor de Ordenanças de Linhares, etc., e de sua mulher Maria do Carmo de Abreu Castelo-Branco, irmã do 1.º Visconde de Fornos de Algodres e 1.º Conde de Fornos de Algodres,[1][2] da qual teve:

Referências

  1. a b c d "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, p. 481
  2. a b "Anuário da Nobreza de Portugal - 1985", Direção de Manuel de Mello Corrêa, Instituto Português de Heráldica, 1.ª Edição, Lisboa, 1985, Tomo I, pp. 305 e 309
  3. a b c "Anuário da Nobreza de Portugal - 1985", Direção de Manuel de Mello Corrêa, Instituto Português de Heráldica, 1.ª Edição, Lisboa, 1985, Tomo I, p. 305
  4. "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, p. 482