José Perdigão de Carvalho

jornalista português
 Nota: Para o vinho, veja Conde D'Ervideira.

José Perdigão Rosado de Carvalho (Évora, São Vicente de Valongo, Herdade da Mencoca, 10 de Outubro de 1862 - Évora, Quinta da Malagueira, 17 de Outubro de 1941), 1.º Visconde de Ervideira e 1.º Conde de Ervideira, foi um empresário agrícola, político, filantropo e jornalista português.

José Perdigão de Carvalho
Nascimento 10 de outubro de 1862
Évora
Morte 17 de outubro de 1941
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Ocupação jornalista, agricultor

Família editar

Filho de João José Rosado Perdigão de Carvalho,( Évora, São Vicente do Pigeiro, Herdade da Furada, 23 de Janeiro de 1810 -Évora, Herdade da Mencoca, 29 de Julho de 1864) Lavrador e Proprietário, e de sua mulher (Évora, São Vicente do Pigeiro, 19 de Maio de 1858) Maria Rita Vidigal Perdigão (Portel, Monte do Trigo, Herdade do Peral, 19 de Fevereiro de 1829 - Évora, Santo Antão, 27 de Outubro de 1905).[1][2][3]

Biografia editar

Foi grande Proprietário e Lavrador no Distrito de Évora e Beja Senhor da Quinta da Malagueira, etc., e, no Regime Monárquico, grande e influente político Regenerador e Par do Reino. Em Évora exerceu as funções de Presidente da Câmara Municipal, Provedor da Santa Casa da Misericórdia e da Casa Pia e Governador Civil do Distrito de Évora. Fundou o bissemanário Distrito de Évora, de que foi diretor.[1][2][3]

O título de 1.º Visconde de Ervideira foi-lhe concedido por Decreto de 11 de Março e Carta de 30 de Abril de 1886 de D. Luís I de Portugal, e foi elevado à Grandeza, como 1.º Conde de Ervideira, por Decreto de 23 e Carta de 31 de Dezembro de 1903 de D. Carlos I de Portugal. Armas: esquartelado, o 1.º e o 4.º de vermelho, com uma estrela de cinco pontas de prata ao centro e em cada um dos ângulos um crescente do mesmo metal (de Carvalho diferenciado), o 2.º e o 3.º de ouro, três perdigotos de sua cor postos em roquete (Perdigão diferenciado); timbre: uma estrela de cinco pontas de ouro; coroa de Visconde, coroa de Conde depois da elevação à Grandeza; suportes: dois grifos de ouro; concecidas por Alvará de Mercê Nova de 15 de Fevereiro e Carta de 31 de Março de 1898 de D. Carlos I de Portugal.[4]

Casamento e descendência editar

Casou a 4 de Junho de 1886 com Maria Luísa Piteira de Sousa Fernandes (Reguengos de Monsaraz 31 de Janeiro de 1871 - Lisboa, 2 de Agosto de 1941), filha de Joaquim Filipe Godinho Piteira Fernandes (Évora, São Vicente do Pigeiro, 2 de Dezembro de 1840 - ?), Lavrador e Proprietário no Distrito de Évora, e de sua mulher e prima (Reguengos de Monsaraz, 22 de Dezembro de 1866) Maria Luísa Fernandes de Sousa Faria e Melo (Reguengos de Monsaraz, 25 de Abril de 1849 - ?), com geração.[1][2][3]

José Perdigão de Sousa Carvalho 2.º Conde da Ervideira, Presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, grande proprietário rural e lavrador. Nasceu em Évora, na freguesia de Santo Antão, a 13 de Abril de 1887 e faleceu em Vendas Novas a 26 de Março de 1945. Casou em a 10 de Janeiro de 1918 com D. Maria Jacinta Félix de Mira.

José Mira de Sousa Carvalho 3.º Conde da Ervideira, grande proprietário rural e lavrador, Administrador da União Fabril do Azoto(Grupo CUF), Procurador da Câmara Corporativa, Diretor do Grémio da Lavoura de Évora e membro do conselho municipal de Évora. Nasceu em Arraiolos a 7 de Janeiro de 1919 e faleceu em Cascais a 28 de Dezembro de 2002. Casou em 22 de Agosto de 1953 com D.Maria Filomena dos Santos Lourenço

Referências

  1. a b c "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, p. 567
  2. a b c "Costados", D. Gonçalo de Mesquita da Silveira de Vasconcelos e Sousa, Livraria Esquina, 1.ª Edição, Porto, 1997, N.º 45
  3. a b c "Costados Alentejanos", António Luís de Torres Cordovil Pestana de Vasconcelos, Edição do Autor, 1.ª Edição, Évora, 1999, Volume 1, N.º 8, N.º 37 e N.º 56
  4. "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, pp. 567 e 568