Juan Manuel Sánchez Gordillo

político espanhol

Juan Manuel Sánchez Gordillo (Marinaleda, 5 de fevereiro de 1952) é um político sindicalista e professor de História de Marinaleda, uma aldeia na Província de Sevilha[2]. É, desde 1979 prefeito de sua cidade natal e foi representante da Esquerda Unida, no Parlamento da Andaluzia entre 1994 e 2000 e entre 2008 e novembro de 2014[3] [4]. Ele não recebia salário como prefeito de Marinaleda, vivendo apenas com remuneração paga como professor e como deputado[5]. Em 2012, o lema de sua administração era "Uma Utopia para a Paz"[6]. A cidade contava com um programa de construção de moradias a baixo custo[7] e com instrumentos de democracia direta na tomada de decisões[8] [9].

Juan Manuel Sánchez Gordillo
Juan Manuel Sánchez Gordillo
Juan Manuel Sánchez Gordillo
Alcalde de Marinaleda
Período 6 de maio de 1979 - presente
Deputado do Parlamento da Andaluzia
Período 13 de abril de 2008 - presente
Secretário da Soberanía alimentaria (UI)
Período 11 de dezembro de 2010 - presente
Secretário da Vivienda digna (UI)
Período 14 de dezembro de 2008 - 11 de dezembro de 2010
Sucessor(a) Serafín Llamas
Dados pessoais
Nascimento 5 de fevereiro de 1952 (72 anos)
Marinaleda, Sevilha, Espanha
Alma mater Universidade de Sevilha
Filhos(as) Misraim e Libertad[1]
Partido Esquerda Unida
Profissão Professor, sindicalista, político

Sánchez Gordillo foi o líder histórico do Sindicato de Obreros del Campo, que se juntou a outros sindicatos para formar o Sindicato Andaluz de Trabajadores[7] (SAT)[10] e da Candidatura Unitaria de Trabajadores (Coletivo de Unidade dos Trabalhadores)[6] (CUT) que, até fevereiro de 2015, era parte da Esquerda Unida (IU)[11] [12]

Em 2012, o CUT integrava o Bloco Andaluz de Esquerdas (BAI) que é anticapitalista e defendia a soberania Andaluzia.

Gordillo era um defensor da reforma agrária[8] e um crítico de alguns aspectos dos subsídios da União Europeia para a agricultura, pois teriam como critério a extensão da terra e não a produção, e, isso favoreceria os latifundiários improdutivos, enquanto que o correto ter como critério o número de empregos gerados e os cuidados com o meio ambiente, além de conceder maiores incentivos para a agricultura familiar[6].

Em agosto de 2012, Gordillo liderou o saque a dois supermercados[13].

Em novembro de 2013, o Supremo Tribunal da Andaluzia (TSJA) condenou Gordillo a sete meses de prisão por liderar a ocupação de uma fazenda militar em agosto 2012[14] [15].

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 19 de novembro de 2012. Arquivado do original em 7 de dezembro de 2013 
  2. Soy comunista como Cristo, Ghandi y Marx, em espanhol, acesso em 02 de novembro de 2015.
  3. Gordillo deja el escaño un minuto antes de que el Parlamento lo eche, em espanhol, acesso em 02 de novembro de 2015.
  4. Gordillo cambia de opinión y se niega a dejar de ser alcalde de Marinaleda, em espanhol, acesso em 02 de novembro de 2015.
  5. Município socialista na Espanha resiste à crise, acesso em 07 de novembro de 2015.
  6. a b c Prefeito de Marinaleda integra partido anticapitalista, acesso em 07 de novembro de 2015.
  7. a b Marinaleda, o “oásis vermelho” que desafia a crise, acesso em 07 de novembro de 2015.
  8. a b “Luta pela terra não deve ter limites”, defende Sánchez Gordillo, acesso em 07 de novembro de 2015.
  9. Participação popular é base de projeto de Marinaleda, acesso em 07 de novembro de 2015.
  10. Gordillo deja la alcaldía de Marinaleda para seguir en el Parlamento andaluz, em espanhol, acesso em 02 de novembro de 2015.
  11. La decisión de abandonar Izquierda Unida divide a la CUT, em espanhol, acesso em 02 de novembro de 2015.
  12. G1.globo.com (16 de agosto de 2012). «Prefeito 'Robin Hood' participa de saques a supermercados na Espanha» (em inglês). Consultado em 19 de novembro de 2012 
  13. Sánchez Gordillo capitanea el asalto a dos supermercados, em espanhol, acesso em 02 de novembro de 2015.
  14. El TSJA condena a Gordillo a siete meses de cárcel por ocupar una finca militar, em espanhol, acesso em 02 de novembro de 2015.
  15. La Guardia Civil entra a desalojar la finca militar ocupada por los jornaleros, em espanhol, acesso em 02 de novembro de 2015.