Kátia Rabello
Kátia Rabello (Belo Horizonte, 15 de junho de 1971)[1] é uma das condenadas do mensalão, ex-empresária brasileira, ex-presidente do Banco Rural,[2] cargo que assumiu em 2001, depois que sua irmã Júnia Rabello morreu em um acidente de helicóptero.
Kátia Rabello | |
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Nascimento | 15 de junho de 1971 (53 anos) Belo Horizonte |
Residência | Belo Horizonte |
Nacionalidade | brasileira |
Progenitores | Mãe: Jandira Rabello Pai: Sabino Rabello |
Parentesco | Júnia Rabello (irmã) Nora Rabello (irmã) |
Filho(a)(s) | 2 |
Ocupação | Banqueira |
Biografia
editarKátia Rabello é filha do empresário e também banqueiro Sabino Rabello, que comprou o Banco Rural na década de 1960. Ex-bailarina e professora de dança, antes de entrar no ramo das finanças foi sócia e diretora do grupo de dança contemporânea "Primeiro Ato", que, segundo o ex-secretário da Cultura de Minas Gerais, Ângelo de Araújo, firmou-se como "um dos mais importantes grupos de dança contemporânea no Brasil, merecendo prêmios e referências nacionais". Apesar de ter cursado a faculdade de Biologia, Kátia Rabello nunca exerceu a profissão. Tem dois filhos.[3]
Caso Mensalão
editarEm julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), Katia Rabello teve sua pena fixada em 16 anos e 8 meses de prisão, mais multa de R$ 1,505 milhão, pelos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.[4]
Impedimentos e perda de bens
editarO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, relator do processo, estabeleceu em seu voto a perda de bens em favor da União e a impossibilidade de Kátia exercer cargos públicos, de gerir instituições financeiras e de comandar conselhos de administração por um período correspondente ao dobro da pena privativa de liberdade. O voto do relator foi acompanhado pelo plenário.[5]
Prisão em regime aberto
editarEm novembro de 2016, o ministro do STF Luís Roberto Barroso autorizou a concessão de regime aberto para a Kátia Rabello, condenada a 14 anos e cinco meses de prisão. Kátia Rabello estava presa desde novembro de 2013, após ser condenada no mensalão.[6]
Liberdade Condicional
editarEm junho de 2017, o mesmo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu o benefício da liberdade condicional à Kátia Rabello.[7]
Referências
- ↑ Denúncia do Procurador Geral da República
- ↑ «Defesa de Kátia Rabello considera exagerada pena de quase 17 anos». Terra. 13 de novembro de 2012. Consultado em 11 de outubro de 2015
- ↑ «Ex-bailarina, Kátia Rabello é primeira banqueira condenada sem quebrar um banco». Folha de S.Paulo. 13 de setembro de 2012. Consultado em 11 de outubro de 2015
- ↑ «STF define pena de Kátia Rabello: 16 anos e 8 meses de prisão». G1 Política. 12 de novembro de 2015. Consultado em 11 de outubro de 2015
- ↑ «Kátia Rabello ficará impedida de gerir bancos e perderá bens». O Globo. 12 de novembro de 2012. Consultado em 11 de outubro de 2015
- ↑ «STF autoriza Kátia Rabello a cumprir pena em regime aberto». G1. Globo.com. Consultado em 11 de janeiro de 2017
- ↑ «STF concede liberdade condicional à ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello». G1. 30 de junho de 2017. Consultado em 7 de dezembro de 2017