Kate Lyra
Katherine Lee Riddell Caughey de Barbosa Lyra (Ray, 3 de julho de 1949) é uma atriz, modelo e roteirista norte-americana que fez carreira no Brasil.
Kate Lyra | |
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Nascimento | 3 de julho de 1949 (72 anos) Ray, Arizona ![]() |
Ocupação | Atriz, modelo e roteirista |
BiografiaEditar
Kate é escritora, roteirista, tradutora e atriz. Atuou em telenovelas para a Rede Globo, TV Record, TV Bandeirantes, Televisa (México) e a rede NBC (EUA). Fez diversos trabalhos independetens para CBB Breaking News e BBC. se casou, no final da década de 1960, com Carlos Lyra. Desde então, radicou-se no Brasil. Nos anos 70 participou de humorísticos, como Planeta dos Homens (Rede Globo) e Praça da Alegria (Rede Globo) — no qual retomou o sucesso com o bordão "Brasileiro é tão bonzinho", com a personagem que já fora de Jacqueline Myrna. Em 1977 gravou um compacto com uma canção, cujo título era o bordão que a deixou conhecida. Foi nessa mesma época que ela também começou sua carreira de atriz de cinema. Fez Um Edifício Chamado 200, de Carlos Imperial (1973) e Banana Mecânica, de Braz Chediak (1974).
Na década de 1980 conhece Walter Hugo Khoury, e sua carreira se desvia do gênero comédia erótica para atuar na obra densa do diretor. Com Khoury trabalha em O Prisioneiro do Sexo (1978), Convite ao Prazer (1980) e Eros, O Deus do Amor (1981).
Na virada para os anos 80, também inicia seu ativismo feminista, participando como uma das fundadores do Coletivo de Mulheres de Cinema e Vídeo, em 1984, e integrando o CEDIM - Conselho Estadual dos Direitos da Mulher/RJ, em 1987-1988. Como diretora, dirigiu a curta-metragem, "O Círculo", que foi destaque no Festival de Gramado. A trilha do filme é de Carlos Lyra, executado por Luis Eça.
Viveu Myrna, uma secretária em Passione.
Como roteirista, Kate recebeu o troféu APCA por seu trabalho em A Causa Secreta, de Sérgio Bianchi.
Em 2004, produz e dirige com Emílio Santiago o clipe em formato digital Copacabana para o festival de música Rio-Havana. Nos anos 2000, volta a atuar no cinema pós-retomada, como em Bossa Nova (2000) de Bruno Barreto, e na Rede Globo na novela Passione (2010), de Silvio de Abreu.
Como pesquisadora, integra o Núcleo de Estudos Musicais da Universidade Cândido Mendes-UCAM entre 2001-2008. Entre seus artigos estão o paper "Hip-Hop, Rap e Funk no Rio de Janeiro" apresentado no seminário"Culturas Jovens e Nova Sensibilidades" da UCAM, e na Universidade de Georgia (UGA) em Athens, nos EUA.
Outros publicações academicas incluem "Eu não sou cachorra não! Não? Voz e Silêncio na construção da identidade feminina no rap e no funk no Rio de Janeiro", publicado no Comunicação, consumo e espaço urbano, Everardo Rocha, Maria Isabel de Almeida e Fermanda Eugenio (organizadores), Editora PUC-Rio, 2012, as well as, "Rio´s Feminist Funk: An Undulating Curve of Shifting Perspectives", published by Brasiliana - Journal for Brazilian Studies, Vol.4, No. 2 (2016) https://tidsskrift.dk/index.php/bras/article/view/22172
Desde 2008, Ms. Lyra é Diretora do LATC - Latin American Training Center, uma empresa de capacitação, consultoria e editora com sede regional no Rio de Janeiro. O LATC realiza programas de imersão e missões comerciais nos Estados Unidos para produtores, advogados e executivos de todo o mundo.
Kate Lyra está casada com Steve Solot.
CarreiraEditar
Trabalhos na TVEditar
Ano | Título | Personagem | Notas |
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2010 | Passione | Myrna | |
2008 | Faça Sua História | Rita | Episódio: "Super-Mamãe Suzete" |
2007 | Amor e Intrigas | Peggy | |
2006 | Minha Nada Mole Vida | Ewe | |
2005 | A Diarista | Ruth | |
2003 | Brava Gente | Kate Brando[1] | |
1999 | Mulher | — | Episódio: "Mãe Menina" |
1991 | O Dono do Mundo | Valerie Renault | |
1982 | Ninho da Serpente | Pietra | |
Estúdio A... Gildo | Andreia | ||
1981 | Jogo da Vida | Dóris Gumm | |
Viva o Gordo | Vários Personagens | ||
1977 | Praça da Alegria | Gringa Ingênua |
FilmografiaEditar
Ano | Título | Personagem |
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2012 | De Pernas pro Ar 2 | Madre Mary |
Os Penetras | Mãe Estrangeira | |
2005 | Sou Feia mas Tô na moda | Ela mesma |
2003 | My Father, Rua Alguem 5555 | Jornalista |
2000 | Bossa Nova | Recepcionista da Escola |
1992 | Kickboxer 3: The Art of War | mulher de Branco |
1981 | Mulher Objeto | Helen |
Eros, O Deus do Amor | Miss Collins[2] | |
1980 | Convite ao Prazer | Miss Harriet[3] |
1979 | Uma Fêmea do Outro Mundo | Márcia |
Nos Tempos da Vaselina | Liz | |
1978 | O Prisioneiro do Sexo | Helen |
1975 | A Extorsão | Laura[4] |
1974 | O Signo de Escorpião | Ângela - Aquário |
Banana Mecânica | Vera | |
1973 | Um Edifício Chamado 200 | Ana |
Referências
- ↑ «Brava Gente». Memória Globo. Consultado em 4 de abril de 2018
- ↑ «Eros, o Deus do Amor». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de abril de 2018
- ↑ «Convite ao Prazer». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de abril de 2018
- ↑ «A Extorsão». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de abril de 2018