Kokugaku (Kyūjitai: 國學 Shinjitai: 国学; literalmente, "estudo do nosso país") foi uma corrente intelectual japonesa que rejeitou o estudo de textos budistas e chineses, favorecendo, ao invés disso, pesquisas filosóficas dos clássicos japoneses. A palavra "Kokugaku" foi traduzida como "estudos nativos" e foi uma resposta ao neoconfucionismo sinocêntrico. Rejeitou o estoicismo do confucionismo e valorizou a cultura japonesa anterior à filosofia de Confúcio.[1]

História

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No final do século XVIII, o kokugaku, a partir da literatura antiga japonesa e do xintoísmo, defendeu um retorno a uma suposta "idade de ouro" da cultura e sociedade japonesas. Com esse fim, voltou-se para a antiga poesia japonesa, anterior à ascensão do feudalismo (em meados do século XII), e para outras realizações culturais japonesas para mostrar a verdadeira "emoção" do Japão.[1]

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), no entanto, a escola foi criticada por ter, supostamente, dado origem ao militarismo e ao fascismo japonês dos anos 1930 e 1940.[2]

 
Motoori Norinaga (1730-1801) foi um dos principais representantes da escola Kokugaku[2]

Principais pensadores

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Commons
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Ver também

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Referências

  1. a b Earl, David Margarey, Emperor and Nation in Japan, Political Thinkers of the Tokugawa Period, University of Washington Press, 1964, pp. 66 ff.
  2. a b MATTAR, J. Introdução à Filosofia. São Paulo. Pearson Prentice Hall. 2010. p. 282.

Bibliografia

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  • Harry Harootunian: Things Seen and Unseen: Discourse and Ideology in Tokugawa Nativism. Chicago: University of Chicago Press 1988.
  • Mark McNally: Proving the Way: Conflict and Practice in the History of Japanese Nativism. Cambridge, MA: Havard UP, 2005.
  • Peter Nosco: Remembering Paradise. Nativism and Nostalgia in Eighteenth Century Japan. Cambridge, MA: Havard UP, 1990.
  • Michael Wachutka: Kokugaku in Meiji-period Japan: The Modern Transformation of 'National Learning' and the Formation of Scholarly Societies. Leiden, Boston: Global Oriental, 2013.