Pueraria lobata
Pueraria montana var. lobata, chamada pelos japoneses de kudzu[1], é uma das 20 espécies do gênero Pueraria. Pertence à família Fabaceae, subfamília Fabaoideae. É uma espécie nativa do Japão. As flores medem de 1 a 1,5 cm.
Pueraria lobata | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome trinomial | |||||||||||||||||
Pueraria montana var. lobata (Willd.) Sanjappa & Pradeep |
A preferência no habitat da kudzu é ao redor de florestas e campos de cultivo abandonados, onde há muita luz abundante. A espécie cresce melhor onde a temperatura diminui até -15 °C e as temperaturas médias do verão estão regularmente acima de 27 °C, e precipitação anual de 1000 mm ou mais.
Controlo com herbicidas
editarPara gerir de maneira eficaz, o corte dos caules deverá ser seguido imediatamente pela aplicação de herbicidas sistémicos, como por exemplo o glifosato,[2] triclopyr,[2] ou picloram,[3] directamente no corte.[4] Este processo é uma maneira efectiva de transportar o herbicida até ao extenso sistema radicular da planta. O uso de herbicidas pode ser combinado com outros métodos de erradicação e controlo, como a queima ou a herbivoria, que poderá facilitar a aplicação de químicos às plantas enfraquecidas.[5]
Uso medicinal
editarO Kudzu é uma videira que foi introduzido na América do Norte em 1876, no sudeste dos EUA para controle da erosão, tornando-se uma praga por seu crescimento invasivo. Na medicina tradicional é usado para problemas cardíacos e circulatórios, incluindo pressão alta, batimentos cardíacos irregulares, insuficiência cardíaca e dor no peito; para problemas respiratórios superiores, incluindo infecções dos seios nasais, resfriado comum, febre do feno, gripe e gripe suína e para problemas de pele, incluindo erupção cutânea alérgica, coceira e psoríase e para reduzir os sintomas da ressaca alcoólica, incluindo dor de cabeça, dor de estômago, tontura e vômito. [6]
Na medicina tradicional chinesa a Radix Puerariae (raiz de Kudzu) 葛根 (Pinyin Name: ge gen) seja a Pueraria lobata (Willd.) Ohwi ou Pueraria thomsonii Benth. é de natureza fresca, sabor doce e picante e manifesta principalmente suas ações terapêuticas nos meridianos do baço, estômago, pulmão e bexiga. [7] Tradicionalmente usada no tratamento de diarréia, disenteria aguda, surdez e doenças cardiovasculares. [8] Entre sua utilização nesse sistema etnomédico alguns autores destacam sua utilização no tratamento do abuso de álcool por sua atividade antidipsotrópica [9] [10]
Sinónimos
editar- Dolichos lobatus Willdenow
- Dolichos hirsutus Thunberg
- Pueraria hirsuta (Thunberg) C. Schneider,
- Pachyrrhizus thunbergianus Siebold & Zuccarini,
- Pueraria thunbergiana (Siebold & Zuccarini) Bentham
Referências
- ↑ «Pueraria lobata». Data sheets on quarantine pests. European and Mediterranean Plant Protection Organization. Consultado em 27 de Novembro de 2013
- ↑ a b Southeast Exotic Pest Plant Council Invasive Plant Manual
- ↑ «Missouri Department of Conservation - Kudzu». Consultado em 27 de novembro de 2013. Arquivado do original em 26 de maio de 2011
- ↑ National Park Service - Kudzu
- ↑ Bugwood Network (Center for Invasive Species and Ecosystem Health)
- ↑ WebMD. Kudzu. WebMD on-line Aces. Feb. 2020
- ↑ Shen-Nong Ltd. Radix Puerariae. Chinese Herb List. Shen-Nong Ltd. on line. Aces. Feb 2020
- ↑ Zhang, Zhen & Lam, Tai-Ning & Zuo, Zhong. (2013). Radix Puerariae : An overview of Its Chemistry, Pharmacology, Pharmacokinetics, and Clinical Use. Journal of clinical pharmacology. 53. 10.1002/jcph.96.
- ↑ Keung, W. M., & Vallee, B. L. (1998). Kudzu root: An ancient chinese source of modern antidipsotropic agents. Phytochemistry, 47(4), 499–506. doi:10.1016/s0031-9422(97)00723-1 Abstract NCBI Aces. Feb. 2020
- ↑ Weili Zhu; Yinan Zhang; Yingjie Huang; Lin Lu. Chinese Herbal Medicine for the Treatment of Drug Addiction in: Bai-Yun Zeng, Kaicun Zhao (Editor(s)). Neurobiology of Chinese Herb Medicine (Chapter Twelve), International Review of Neurobiology. Academic Press, Volume 135, 2017, Pages 279-295, ISSN 0074-7742, ISBN 9780128117798, https://doi.org/10.1016/bs.irn.2017.02.013.