Línguas de Essuatíni

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Essuatíni (antiga Suazilândia), um pequeno país da África Austral que não tem saída direta para o mar é o lar de várias línguas. As principais línguas são: o suázi, o zulu, o tsonga, o africâner e o inglês. Línguas de imigrantes recentes no país incluem: o nianja (chichewa ou chewa) e o soto do sul.[1]

Línguas oficiais e nacionais editar

O suázi[2] é uma língua banta do sul, e é a língua nacional de Essuatíni, e é falado por cerca de 95 por cento dos suázis. o suázi e o inglês são as duas línguas oficiais do país, e o emprego de ambas as línguas são no Parlamento de Essuatíni é aceito.

O ensino da língua suázi está presente em todas as escolas nacionais e a alfabetização em suázi, é definida como a capacidade de uma pessoa ler e escrever a língua, é "muito elevada" em Essuatíni. O suázi também é usado nos meios de comunicação social.

O inglês é a língua da educação, e é ensinado em todas as escolas estatais e privadas do país.[1] A competência em inglês é um pré-requisito para a admissão na maioria das instituições pós-secundário.

Línguas minoritárias e de imigrantes editar

Uma minoria dos suázis, estimada em 76 mil em 1993, falavam o zulu, uma das onze línguas oficiais da África do Sul. O tsonga, uma língua banta do sul e é também uma língua oficial da África do Sul, é falado por 19 mil suázis (em 1993). O africâner, outra língua oficial da África do Sul e que é uma língua crioula baseada no neerlandês, é falado por 13 mil pessoas em Essuatíni.[1]

O chewa (ou nianja), a língua nacional e oficial do Malawi, e o Soto (ou soto do sul), são falados principalmente no Lesoto e no Estado Livre, na África do Sul, são línguas de imigrantes com 5.700 e 4.700 falante nativos, respectivamente, em Essuatíni. O shimaore é também uma língua de imigrante, e é falado por 600 habitantes do país.[1]

Antes da independência de Essuatíni em 1968, o francês era ensinado na colônia em apenas três escolas de ensino médio para brancos.

Língua portuguesa editar

Essuatíni conta com uma numerosa comunidade falante de língua portuguesa, essa comunidade é formada por colonos, e seus descendentes, portugueses e em sua maior parte vinda de Moçambique, principalmente como refugiados devido a Guerra Civil Moçambicana.[3] O português também já está sendo ensinado nas escolas do país como língua estrangeira.[4][5][6] Essuatíni também pretende obter o estatuto de observador associado da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).[7][8]

Ver também editar

Referências

  1. a b c d «Swaziland» (em inglês). Ethnologue. Consultado em 23 de julho de 2015 
  2. «Background Note:Swaziland» (em inglês). Consultado em 23 de julho de 2015 
  3. «O que se quer com a CPLP?». Consultado em 23 de julho de 2015. Arquivado do original em 24 de julho de 2015 
  4. «Congo passará a ensinar português nas escolas». O Estado de S. Paulo. Consultado em 23 de julho de 2015. Arquivado do original em 7 de agosto de 2010 
  5. «Suazilândia: Memorando abre portas à introdução da Língua Portuguesa». Instituto Camões. Consultado em 23 de julho de 2015 
  6. «Língua portuguesa poderá ter presença reforçada em Essuatíni (antiga Suazilândia)». SAPO 24. Consultado em 19 de fevereiro de 2019 
  7. «Suazilândia quer estatuto de observadora na Comunidade de Países de Língua Portuguesa». O Século. Consultado em 23 de julho de 2015 
  8. «Suazilândia: Rei adere à lusofonia». Além-mar. Consultado em 23 de julho de 2015 

Ligações externes editar