Os descendentes do ex-infante D. Miguel (o absolutista), irmão de D. Pedro IV (o liberal). Em 1834, no final da guerra civil, esta linhagem foi perpetuamente banida de Portugal e perdeu todos os direitos de cidadania, de nobreza e de sucessão ao trono. Esse banimento terá sido alegadamente revogado em 1842 com a queda da Constituição de 1838, mas foi retomado na implantação da República, em 1910, pela Lei da Proscrição, sendo então alargado a toda a família real da Dinastia de Bragança. Em 1950, foi definitivamente revogado pela Assembleia Nacional da Segunda República Portuguesa. Os membros desta linhagem, onde se inclui Duarte Pio, consideram-se como sendo os legítimos sucessores do trono (facto que reclamaram mesmo durante a Monarquia Constitucional). Assim sendo, reivindicaram:
António Caetano de Sousa, Provas da história genealógica da Casa Real Portuguesa, rev. M. Lopes de Almeida, César Pegado, Coimbra, Atlântida, 1946-1954.
Fernando Luso Soares; Maria Pia, Duquesa de Bragança contra D. Duarte Pio, o senhor de Santar. Lisboa: Minerva, 1983.
Francisco de Sousa Tavares; "O caso de Maria Pia de Bragança" (13 de maio de 1983), in Escritos Políticos I, Porto, Mário Figuerinhas, 1996, pp. 246-251.
Jean Pailler; Maria Pia: A Mulher que Queria Ser Rainha de Portugal. Lisboa: Bertrand, 2006.
Manuel de Bettencourt e Galvão; Ao Serviço d'El-Rei (Cadernos Políticos), Lisboa: Gama, 1949, pp. 123-129.
Ventura Ledesma Abrantes, O património da Sereníssima Casa de Bragança em Olivença, Lisboa, Edição de Álvaro Pinto, 1954.
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Referências
↑"…aquela que se conhecia por S.A.R. Dona Maria Pia de Saxe-Coburgo Gotha e Bragança, Princesa herdeira de Portugal" (Pailler, 2006, p.12).