Lista dos imperadores da Abissínia

A seguir lista dos Reis segundo o Tarik Negusti ou Crônicas dos reis da Abissínia ^[1]

Nº	Reinado	Anos	Meses	Inicio	Fim	Notas
01	Menelique I, ou Ibne Haquim	29	00	119 a.C.	90 a.C.
02	Za Hendedyu	01	00	90 a.C.	89 a.C.
03	Awda	03	00	89 a.C.	86 a.C.
04	Za Awsyu	03	00	86 a.C.	83 a.C.
05	Za Tsawe	03	10	83 a.C.	80 a.C.
06	Zagesyu		½ dia.	80 a.C.	80 a.C.
07	Za Maute	08	04	80 a.C.	72 a.C.
08	Za Bahse	09	00	72 a.C.	63 a.C.
09	Kāwuda	02	00	63 a.C.	61 a.C.
10	Canazi	10	00	61 a.C.	51 a.C.
11	Haduna	09	00	51 a.C.	42 a.C.
12	Za-Uasi	01	00	42 a.C.	41 a.C.
13	Za-dir	02	00	41 a.C.	39 a.C.
14	Za Auzena	01	00	39 a.C.	38 a.C.
15	Za Beruas	29	00	38 a.C.	09 a.C.
16	Za Mahasi	01	00	09 a.C.	08 a.C.
17	Zabaesi Bazen	16	00	08 a.C.	08 d.C.	no oitavo ano de seu reinado, Cristo nasceu
18	Za-Senatu	26	00	08	34
19	Za Les	10	00	34	44
20	Za Masenh	06	00	44	50
21	Za Sutua	09	00	50	59
22	Za-Adgaba	10	06	59	69
23	Za Agba	00	06	69	70
24	Za-Malis	06	00	70	76
25	Zoscales ou Za-Hacale	13	00	76	89
26	Za Demaé	10	00	89	99
27	Za Autete	02	00	99	101
28	Za Elawda	30	00	101	130
29	Za Zigen e Rema	40	00	130	170
30	Za Gafale	01	00	170	171
31	Za Baesi serk	04	00	171	175
32	Za ^[2] Elasguaga	76	00	175	251
33	El Herca	21	00	251	271	provável mudança de dinastia
34	Za Baesi tsawesa	01	00	271	272
35	Za Uaquena		2 dias.	272	272
36	Za Hadus	00	04	272	272
37	El Segel	02	00	272	274
38	El Asfá	14	00	274	288
39	El Segaba	23	00	288	311
40	El Semera	03	00	311	314
41	Abrá, (Aizana ou Ezana) e Asbá (Saizana) ^[3]	26	06	314	340	no decimo terceiro ano do reinado ocorreu a introdução do Cristianismo (327 ??) durante o reinado de Constantino em Roma
42	El Aibá	16	00	340	356
43	El Iscandi	36	00	356	392
44	El Semo	09	00	392	401
45	El San	13	00	401	414
46	El Aiga	18	00	414	432
47	El Ámeda	40	08	432	472
48	El Ahiawya ^[4]	03	00	472	475
49	Asfá ^[4]	<--		475
50	Arfade ^[4]	!!
51	Amosi ^[4]	~ 52
52	Seladoba ^[4]	!!
53	Ámeda	<--			~ 527	contemporâneo de Justino I.

Referências

↑ Salt, Henry (1816) A Voyage to Abyssinia , Philadelphia, M. Carey, and WELLS & LILLY, p. 355-357
↑ Até este reinado encontramos o Za ou o Zo prefixado, que é a marca, como eu concebo, dos reis pastores ou etíopes originais; mas nesta época o El que sucede parece indicar uma mudança na dinastia, uma conjectura fortemente confirmada pelos reinos muito curtos dos três soberanos posteriores Za baesi tsawesa, Za Wakena e Za Hadus, que o sucedeu, e com a morte de Hadus, imagino que a primeira dinastia de reis se tornou extinta. Pode-se admitir uma dúvida se essa revolução não foi efetuada por uma colônia de sírios, que dizem ter sido colocada por Alexandre ao sul dos axumitas, perto da foz do Mar Vermelho. Vide Filostórgio, p. 470
↑ O leitor observará aqui uma coincidência impressionante, que tomando os oito anos de Bazen, que aconteceu subsequentemente ao nascimento de Cristo, e acrescentando os treze do reinado de Abrá, no qual o cristianismo foi introduzido, forma precisamente trezentos e trinta anos, o período que se afirma ter decorrido entre esses dois eventos nas Crônicas.
↑ ^a ^b ^c ^d ^e É provável que todos esses cinco nomes sejam removidos, El Ahiawya sendo colocado depois de El Abrá e os outros três imediatamente depois: e então, em vez de dois, haveria apenas um Ámeda. Mas não me atrevi a fazer essa alteração; embora, para confirmar a propriedade do mesmo, uma das Crônicas declara que o espaço entre o 8º ano do reinado de Bazen e o 15º do de Abrá eram trezentos e trinta e três anos.

[1] Salt, Henry (1816) A Voyage to Abyssinia , Philadelphia, M. Carey, and WELLS & LILLY, p. 355-357

[2] Até este reinado encontramos o Za ou o Zo prefixado, que é a marca, como eu concebo, dos reis pastores ou etíopes originais; mas nesta época o El que sucede parece indicar uma mudança na dinastia, uma conjectura fortemente confirmada pelos reinos muito curtos dos três soberanos posteriores Za baesi tsawesa, Za Wakena e Za Hadus, que o sucedeu, e com a morte de Hadus, imagino que a primeira dinastia de reis se tornou extinta. Pode-se admitir uma dúvida se essa revolução não foi efetuada por uma colônia de sírios, que dizem ter sido colocada por Alexandre ao sul dos axumitas, perto da foz do Mar Vermelho. Vide Filostórgio, p. 470

[3] O leitor observará aqui uma coincidência impressionante, que tomando os oito anos de Bazen, que aconteceu subsequentemente ao nascimento de Cristo, e acrescentando os treze do reinado de Abrá, no qual o cristianismo foi introduzido, forma precisamente trezentos e trinta anos, o período que se afirma ter decorrido entre esses dois eventos nas Crônicas.

[a-4] É provável que todos esses cinco nomes sejam removidos, El Ahiawya sendo colocado depois de El Abrá e os outros três imediatamente depois: e então, em vez de dois, haveria apenas um Ámeda. Mas não me atrevi a fazer essa alteração; embora, para confirmar a propriedade do mesmo, uma das Crônicas declara que o espaço entre o 8º ano do reinado de Bazen e o 15º do de Abrá eram trezentos e trinta e três anos.

[1]

[2]

[3]

[4]