Lista dos maestros do Festival Eurovisão da Canção

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O Festival Eurovisão da Canção é um evento anual organizado pela EBU, a União Europeia de Radiodifusão. Reúne membros da União no contexto de uma competição musical, transmitido ao vivo e simultaneamente por todos os países participantes.

De 1956 a 1998, a partitura musical de cada canção era tocada ao vivo por uma orquestra presente no palco. 346 maestros dirigiram os músicos durante este período[1]. Em 1999, a orquestra foi excluído permanentemente e o acompanhamento musical é agora tocado para todos por uma trilha sonora[2].

História editar

Música ao vivo (1956-1972) editar

 
Orquestra do Festival Eurovisão da Canção 1958 dirigida por Paul Burkhard, durante a atuação de Lys Assia.

Desde a primeira edição do concurso, em 1956, uma orquestra esteve presente no palco, fornecida pela emissora anfitriã. Cada delegação vinha acompanhada de um maestro, caso contrário, a emissora anfitriã fornecia um, normalmente o maestro anfitrião[1]. O suíço Fernando Paggi tornou-se assim o primeiro maestro da história da competição, o primeiro maestro a reger uma canção participante e o primeiro maestro a reger uma canção vencedora. A orquestra era então composta por 24 músicos distribuídos, segundo o regulamento da edição[3], por:

Em 1965, pela primeira vez na história do concurso, os ensaios foram interrompidos por um incidente ocorrido entre a orquestra e a delegação luxemburguesa. Os músicos mal apreciaram a atitude em relação a eles do compositor da canção luxemburguesa, Serge Gainsbourg[4]. Alguns compararam sua pontuação ao som do galope de um cavalo e outros vaiaram. Gainsbourg, furioso, bateu a porta dos ensaios e ameaçou retirar sua música da competição. Um compromisso foi finalmente encontrado, mas persistiu uma certa tensão, que se refletiu na atitude e desempenho da France Gall, desestabilizada pelo incidente.

Em 1966, pelo segundo ano consecutivo, os ensaios foram interrompidos por um incidente, desta vez entre a orquestra e a delegação italiana. A canção italiana, "Dio, come ti amo", interpretada por Domenico Modugno, foi modificada desde a sua final nacional e quebrou oficialmente a regra da UER que afirmava que os arranjos deveriam estar finalizados com bastante antecedência. Durante o ensaio da tarde de sábado, Modugno realizou o novo arranjo com três de seus próprios músicos, em oposição à orquestra, que ultrapassou o limite de três minutos. Após seu ensaio, Modugno foi confrontado pelos produtores do programa sobre exceder o limite de tempo e foi solicitado a usar o arranjo original com a orquestra. Modugno estava tão insatisfeito com a orquestra, que ameaçou desistir do concurso. Tanto os produtores quanto o supervisor-executivo da UER, Clifford Brown, sentiram que o tempo era muito curto para pedir a Gigliola Cinquetti (intérprete original da canção) para se deslocar ao Luxemburgo para representar a Itália. Então, a UER cedeu e permitiu que Modugno usasse seu próprio conjunto em vez da orquestra. Apesar dos sites e do programa oficial listarem Angelo Giacomazzi como o maestro, Giacomazzi na verdade tocou o piano[5][6].

Neste período, os maestros mais conhecidos foram Dolf van der Linden (que dirigiu as músicas vencedoras em 1957, 1959 e 1970), Franck Pourcel (que dirigiu as músicas vencedoras em 1958, 1960, 1962 e 1969) e até o famoso maestro Robert Stolz (que dirigiu a música participantes da Áustria em 1960)[1].

Em paralelo, no decorrer da década de 1960, a orquestra foi ampliada, integrando mais instrumentos de sopro e de secção rítmica porque maiores seções de metais e ritmos eram para se adequar aos arranjos modernos e grandiosos que estavam em voga naquela época[1].

Em 1972, os representantes do Reino Unido foram os The New Seekers, um dos primeiros grupos pop no verdadeiro sentido da palavra a entrar no concurso, com a música "Beg, steal, or borrow"[1]. Os integrantes pediram à organização que, para se focar na atuação e evitar dificuldades técnicas, questionaram se haveria a possibilidade de usar uma música pré-gravada com os sons de guitarra, ao invés de ter que tocar seus instrumentos ao vivo, junto com a orquestra. Eles não receberam permissão para fazê-lo, porque foi considerado injusto para com os candidatos de outros países. Assim, os guitarristas tiveram que coordenar o início e o final da música cuidadosamente com seu maestro, David Mackay[1].

Introdução de elementos pré-gravados (1973-1996) editar

 
Orquestra do Festival Eurovisão da Canção 1976 dirigida durante a atuação de Chocolate, Menta, Mastik.

Em 1973, uma importante regra da competição foi mudada: pela primeira vez, a música pré-gravada foi permitida, mas com a condição de que certas passagens da composição não possam ser reproduzidas pela orquestra. O representante britânico, Cliff Richard, tornou-se assim o primeiro intérprete a ser acompanhado por música pré-gravada[7]. Monique Dominique tornou-se a primeira mulher a dirigir a orquestra, pela Suécia. Nurit Hirsch, de Israel, tornar-se-ia alguns minutos depois a segunda mulher a dirigir a orquestra[8].

Em 1974, o maestro sueco Sven-Olof Walldoff destacou-se em particular por ter dirigido a orquestra disfarçado de Napoleão, para ilustrar o tema da música "Waterloo", tornando-se o primeiro regente a usar um disfarce[9]. "Waterloo" tornou-se a primeira música vencedora da competição a fazer uso de uma música pré-gravada.

Em 1978, a orquestra estava localizada na parte de trás do palco, numa estrutura móvel de branco, em forma de barco, simbolizando o brasão de armas de Paris. Esta foi a única vez na história da competição em que a orquestra se movimentou durante a transmissão, a estrutura girando sobre si mesma no início de cada apresentação[10]. A israelita Nurit Hirsh tornou-se a primeira mulher a dirigir a orquestra de uma música vencedora.

Em 1979, pela primeira vez, um país participante, a Itália, não utilizou a orquestra[11][12]. Em 1986, o finlandês Ossi Runne, maestro finlandês, tornou-se o primeiro maestro a receber uma ovação especial porque estava a comemorar a sua vigésima participação no concurso.

Em 1989, primeira vez, um país, a Dinamarca, usou dois maestros para conduzirem a orquestra durante a sua atuação, pois Henrik Krogsgård dirigiu a orquestra apenas metade da música, antes de se juntar a Birthe Kjær no palco e Benoît Kaufman, que era o maestro do país anfitrião, substitui Krogsgård e dirigiu a orquestra até ao final da música[13] Foi a única vez na história em que uma canção teve dois maestros.

Em 1990, a apresentação do grupo espanhol Azúcar Moreno, foi marcada por uma enorme falha no playback instrumental que acidentalmente arrancou com alguns segundos de avanço, causando alguma perplexidade nas intérpretes, que por ordem da sua delegação, abandonaram o palco. Alguns segundos depois e após uma salva de palmas, o playback instrumental recomeçou, desta vez, de início e toda a actuação decorreu sem mais incidentes[14].

Em 1991, a orquestra atraiu críticas de delegações estrangeiras. Primeiro, durante os ensaios, pois os músicos chegavam muito tarde, alegando uma interrupção do transporte público, causada pelas chuvas torrenciais que caíam sobre Roma. Então, durante a transmissão, os músicos executaram muitas notas falsas. O exemplo mais notável foi o solo perdido de um dos saxofonistas, durante a canção grega[15].

Em 1993, a estreia da Bósnia e Herzegovina despertou o interesse dos media, bem como uma forte corrente de simpatia pela delegação, pois o país estava no meio de uma guerra civil. Na altura da competição, a maior parte do território da Bósnia e Herzegovina estava ocupada e a sua capital, Sarajevo, cercada pelo exército sérvio. A delegação da Bósnia e Herzegovina teve a maior dificuldade em deixar o país, tendo que correr na pista do aeroporto de Sarajevo para escapar das balas dos atiradores, com o maestro a ficar retido[16][17]. Noel Kelehan, maestro anfitrião, dirigiu a orquestra da música bósnia.

Em 1994, a canção irlandesa tornou-se a primeira canção participante e a primeira canção vencedora da história da competição a não utilizar orquestra ou música pré-gravada. A partitura foi interpretada integralmente pelos dois representantes, ao piano e violão[18].

Em 1996, o irlandês Noel Kelehan tornou-se o primeiro maestro a dirigir cinco músicas vencedoras, havendo regido a canção vencedora antes, em 1980, 1987, 1992 e 1993. Naquele ano, para economizar dinheiro, a televisão pública norueguesa ponderou não mostrar os maestros durante a edição. Eles ameaçaram fazer greve e ganharam o caso[19].

Orquestra opcional (1997-1998) editar

Na década de 1990, o chefe da delegação alemã, Jürgen Meier-Beer, acreditava que o concurso precisava de se modernizar para apelar a um público mais jovem, propondo, entre outros, a abolição da orquestra[1].

Em 1997 e 1998, gradualmente, os júris foram substituídos pelo televoto. Além disso, em 1997, foi concedida permissão para usar uma música pré-gravada com todas as músicas de uma canção; na prática, isso levou vários países a não usarem a orquestra[1].

Em 1998, esta foi a última vez na história da competição que uma orquestra se apresentou ao vivo durante uma transmissão[20]. O macedónio Alexandar Džambazov tornou-se o último maestro a reger uma canção participante. O inglês Martin Koch tornou-se o último diretor musical da competição e a última pessoa a reger a orquestra,no intervalo da final, a última vez que a música foi tocada ao vivo na competição. Foi também a primeira vez que uma música venceu sendo tocada inteiramente com instrumental pré-gravado[1].

Era pós-orquestra e tentativas de regresso (1999-presente) editar

Em 1999, a música ao vivo tornou-se opcional, pela primeira vez na história da competição. A IBA (estação arfintriã) aproveitou-se disso e decidiu abandonar a orquestra da Eurovisão, como forma de economizar dinheiro para o espetáculo. Isso significava que, pela primeira vez, todas as canções a concurso tiveram o uso de uma faixa de apoio durante suas atuações.[21] Isso causou controvérsia para os tradicionalistas da Eurovisão, como o vencedor Johnny Logan criticando o movimento, que descreve agora o evento como um "karaoke"[22].

Em 2001, Dick Bakker, da Metropole Orkest e Willem van Beusekom, comentador da Eurovisão para os Países Baixos, entraram em negociações com as delegações nacionais com o objetivo de ceder a Metropole Orchestra todos os anos às emissoras nacionais, sem custos adicionais. Porém, a proposta foi rejeitada[1][23].

Em 2010, um grande número de fãs começou uma campanha no site social Facebook, para o retorno da orquestra ao Festival Eurovisão da Canção em Oslo, pela primeira vez, desde o Festival Eurovisão da Canção 1998, com perto de quatro mil assinaturas já conseguidas. A orquestra utilizada desde o primeiro concurso em 1956, deixou de estar presente na Eurovisão, depois do concurso de 1998 (42 anos depois), devido aos rápidos avanços tecnológicos na área da música, o que tornou muito mais útil o uso do "playback". O debate sobre a possibilidade de um regresso da orquestra ao concurso tem sido altamente discutido entre os fãs, uma vez que, se a EBU apoiar a ideia, será "renascida" a famosa orquestra Eurovisiva, que durante 42 anos marcou presença no concurso[24]. Jan Fredrik Heyerdahl, da Norwegian Radio Orchestra, constatou que eles estariam interessados em participar no festival do próximo ano, perante um acordo entre a EBU e a NRK. No entanto, o principal desafio apresentado à orquestra, é o número de países/entradas por concurso. A última vez que uma orquestra marcou presença no concurso, concorreram apenas vinte e cinco países, em apenas um evento televisivo, no entanto, o número de participantes aumentou de vinte e cinco para cerca de quarenta, desde esse ano, existindo também agora três eventos televisivos, o que implica a disponibilidade da orquestra por mais de um mês, inteiramente exclusivo à Eurovisão (fora os ensaios que a orquestra teria que organizar entre si).

Atualmente editar

A orquestra fez um pequeno regresso na final do Festival Eurovisão da Canção 2015, que foi aberta pela Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena sob a direção de Peter Pejtsik, acompanhando Conchita Wurst, o Coral dos Meninos de Viena, a multinacional Coro Infantil Suparar, o rapper Left Boy e as apresentadoras do concurso, que executaram em conjunto o hino oficial da edição de 2015, "Building Bridges"[25].

Na edição cancelada de 2020, estava prevista uma performance conjunta de uma orquestra sinfônica composta por jovens músicos com o DJ Peter Gabriel na abertura da final[26][27].

Apesar de instrumentais pré-gravado serem utilizados de forma generalizada nas finais nacionais, o Festival de Sanremo (final italiana) e o Festivali i Këngës (final albanesa) continuam a utilizar orquestra. Semelhantemente, o Melodi Grand Prix de 2015 (final norueguesa) utilizou orquestra para comemorar os 60 anos do certame[28], assim como o Dansk Melodi Grand Prix (final dinamarquesa) desde 2020[29][30]. O Festival RTP da Canção 2015 (final portuguesa) utilizou uma banda ao vivo[31].

Maestros anfitriões editar

De 1956 a 1998, cada edição da competição tinha um maestro anfitrião. Era o responsável por liderar a orquestra durante a abertura, os interlúdio, o intervalo e a conclusão da transmissão. Também chefiava a orquestra para as delegações sem diretor de orquestra. 31 pessoas conseguiram esta posição.

Ano País Emissora Maestros
1956   Suíça SRG SSR Fernando Paggi
1957   Alemanha HR Willy Berking
1958   Países Baixos NTS Dolf van der Linden
1959   França RTF Franck Pourcel
1960   Reino Unido BBC Eric Robinson
1961   França RTF Franck Pourcel
1962   Luxemburgo CLT Jean Roderès
1963   Reino Unido BBC Eric Robinson
1964   Dinamarca DR Kai Mortensen
1965   Itália RAI Gianni Ferrio
1966   Luxemburgo CLT Jean Roderès
1967   Áustria ORF Johannes Fehring
1968   Reino Unido BBC Norrie Paramor
1969   Espanha TVE Augusto Algueró
1970   Países Baixos NOS Dolf van der Linden
1971   Irlanda RTÉ Colman Pearce
1972   Reino Unido BBC Malcolm Lockyer
1973   Luxemburgo CLT Pierre Cao
1974   Reino Unido BBC Ronnie Hazlehurst
1975   Suécia SR Mats Olsson
1976   Países Baixos NOS Jan Steulen
1977   Reino Unido BBC Ronnie Hazlehurst
1978   França TF1 François Rauber
1979   Israel IBA Izhak Graziani
1980   Países Baixos NOS Rogier van Otterloo
1981   Irlanda RTÉ Noel Kelehan
1982   Reino Unido BBC Ronnie Hazlehurst
1983   Alemanha ARD Dieter Reith
1984   Luxemburgo RTL Pierre Cao
1985   Suécia SVT Curt-Eric Holmquist
1986   Noruega NRK Egil Monn-Iversen
1987   Bélgica RTBF Jo Carlier
1988   Irlanda RTÉ Noel Kelehan
1989   Suíça SRG SSR Benoit Kaufman
1990   Iugoslávia JRT Igor Kuljerić
1991   Itália RAI Bruno Canfora
1992   Suécia SVT Anders Berglund
1993   Irlanda RTÉ Noel Kelehan
1994
1995
1996   Noruega NRK Frode Thingnæs
1997   Irlanda RTÉ Frank McNamara
1998   Reino Unido BBC Martin Koch

Maestros vencedores editar

De 1956 a 1997, 35 maestros dirigiram uma canção vencedora.

Ano País Maestros Canção vencedora Tradução Vencedor(es)
1956   Suíça Fernando Paggi "Refrain" Refrão Lys Assia
1957   Países Baixos Dolf van der Linden "Net als toen" Tudo como antes Corry Brokken
1958   França Franck Pourcel "Dors, mon amour" Dorme, Meu Amor André Claveau
1959   Países Baixos Dolf van der Linden "Een beetje" Um pouco Teddy Scholten
1960   França Franck Pourcel "Tom Pillibi" Tom Pillibi Jacqueline Boyer
1961   Luxemburgo Léo Chauliac "Nous les amoureux" Nós os amorosos Jean-Claude Pascal
1962   França Franck Pourcel "Un premier amour" Um primeiro Amor Isabelle Aubret
1963   Dinamarca Kai Mortensen "Dansevise" Balada para dança Grethe & Jørgen Ingmann
1964   Itália Gianfranco Monaldi "Non ho l'età" Eu não tenho idade Gigliola Cinquetti
1965   Luxemburgo Alain Goraguer "Poupée de cire, poupée de son" Boneca de cera, boneca de pano France Gall
1966   Áustria Hans Hammerschmid "Merci, Chérie" Obrigado, querida Udo Jürgens
1967   Reino Unido Kenny Woodman "Puppet on a String" Marioneta Sandie Shaw
1968   Espanha Rafaele Ibarbia "La, la, la" La, la, la Massiel
1969   Espanha Augusto Algueró "Vivo cantando" Vivo a cantar Salomé
  Reino Unido Johnny Harris "Boom Bang-a-Bang" Boom Bang-a-Bang Lulu
  Países Baixos Frans de Kock "De troubadour" O trovador Lenny Kuhr
  França Franck Pourcel "Un jour, un enfant" Um dia, uma criança Frida Boccara
1970   Irlanda Dolf van der Linden "All Kinds of Everything" Todas as espécies de coisas Dana
1971   Mónaco Jean-Clnode Petit "Un banc, un arbre, une rue" Um banco, uma árvore, uma rua Séverine
1972   Luxemburgo Klaus Munro "Après toi" Depois de Ti Vicky Leandros
1973   Luxemburgo Pierre Cao "Tu te reconnaîtras" Tu te reconhecerás Anne-Marie David
1974   Suécia Sven-Olof Walldoff "Waterloo" Waterloo ABBA
1975   Países Baixos Harry van Hoof "Ding-a-dong" Ding-a-dong Teach-In
1976   Reino Unido Alyn Ainsworth "Save Your Kisses for Me" Guarda os teus beijos para mim Brotherhood of Man
1977   França Raymond Donnez "L'oiseau et l'enfant" O pássaro e a criança Marie Myriam
1978   Israel Nurit Hirsh "A-Ba-Ni-Bi" (א-ב-ני-בי) Eu amo-te Izhar Cohen & The Alphabeta
1979   Israel Kobi Oshrat "Hallelujah" (הללויה) Aleluia Gali Atari & Milk & Honey
1980   Irlanda Noel Kelehan "What's Another Year" O que é mais um ano Johnny Logan
1981   Reino Unido John Coleman "Making Your Mind Up" Decide-te Bucks Fizz
1982   Alemanha Norbert Dnom "Ein bißchen Frieden" Um pouco de Paz Nicole
1983   Luxemburgo Michel Bernholc "Si la vie est cadeau" Se a vida é um presente Corinne Hermès
1984   Suécia Curt-Eric Holmquist "Diggi-Loo Diggi-Ley" Diggi-Loo Diggi-Ley Herreys
1985   Noruega Terje Fjærn "La det swinge" Deixa dançar swing Bobbysocks
1986   Bélgica Jo Carlier "J'aime la vie" Amo a vida Sandra Kim
1987   Irlanda Noel Kelehan "Hold Me Now" Abraça-me agora Johnny Logan
1988   Suíça Atilla Şereftuğ "Ne partez pas sans moi" Não partam sem mim Céline Dion
1989   Iugoslávia Nikica Kalogjera "Rock Me" Dá-me rock Riva
1990   Itália Gianni Madonini "Insieme: 1992" Juntos 1992 Toto Cutugno
1991   Suécia Anders Berglund "Fångad av en stormvind" Capturada por uma tempestade de vento Carola
1992   Irlanda Noel Kelehan "Why Me?" Porquê Eu? Linda Martin
1993 "In Your Eyes" Nos teus olhos Niamh Kavanagh
1995   Noruega Geir Langslet "Nocturne" Noturno Secret Garden
1996   Irlanda Noel Kelehan "The Voice" A voz Eimear Quinn
1997   Reino Unido Don Airey "Love Shine a Light" O amor acende uma luz Katrina and the Waves

Por número de vitórias editar

 
Dolf van der Linden, o primeiro maestro a dirigir duas músicas vencedoras.
Vitórias País Anos
5   Noel Kelehan 1980, 1987, 1992, 1993, 1996
4   Franck Pourcel 1958, 1960, 1962, 1969
3   Dolf van der Linden 1957, 1959, 1970[32]
1   Fernando Paggi 1956
  Léo Chauliac 1961
  Kai Mortensen 1963
  Gianfranco Monaldi 1964
  Alain Goraguer 1965
  Hans Hammerschmid 1966
  Kenny Woodman 1967
  Rafaele Ibarbia 1968
  Augusto Algueró 1969
  Johnny Harris 1969
  Frans de Kock 1969
  Jean-Clnode Petit 1971
  Klaus Munro 1972
  Pierre Cao 1973
  Sven-Olof Walldoff 1974
  Harry van Hoof 1975
  Alyn Ainsworth 1976
  Raymond Donnez 1977
  Nurit Hirsh 1978
  Kobi Oshrat 1979
  John Coleman 1981
  Norbert Dnom 1982
  Michel Bernholc 1983
  Curt-Eric Holmquist 1984
  Terje Fjærn 1985
  Jo Carlier 1986
  Atilla Şereftuğ 1988
  Nikica Kalogjera 1989
  Gianni Madonini 1990
  Anders Berglund 1991
  Geir Langslet 1995
  Don Airey 1997

Por número de participações editar

Vitórias País Anos
29   Noel Kelehan 1966, 1967, 1968, 1969, 1971, 1976, 1977, 1978, 1980, 1981, 1982, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993[33], 1994[34], 1995[35], 1996, 1998
23   Franck Pourcel 1956, 1958, 1959[36], 1960, 1961[37], 1962, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1969, 1970, 1971, 1972
22   Ossi Runne 1966, 1967, 1968, 1969, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989
18   Dolf van der Linden 1957, 1958[38], 1959, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970[39], 1971
15   Harry van Hoof 1972, 1973, 1974, 1976, 1977, 1978, 1979, 1986, 1988, 1989, 1990, 1992, 1993, 1994
14   Anders Berglund 1977, 1980, 1981, 1982, 1986, 1988, 1989, 1991, 1992[40], 1994, 1995, 1996, 1998
12   Richard Oesterreicher 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1990, 1991

Mulheres maestrinas editar

 
Nurit Hirsh, a única mulher a dirigir a orquestra de uma música vencedora.
País Maestrinas Anos
  Suécia Monica Dominique 1973
  Israel Nurit Hirsh 1973, 1978
  Suíça Anita Kerr 1985

Referências

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  3. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 4 de janeiro de 2012. Cópia arquivada (PDF) em 4 de janeiro de 2012 
  4. Jean-Pierre Hautier, La folie de l’Eurovision, Bruxelles, Éditions de l’Arbre, 2010, p.29.
  5. Roxburgh, Gordon (2012). Songs For Europe The United Kingdom at The Eurovision Song Contest Volume One: The 1950s and 1960s. UK: Telos. p. 410. ISBN 978-1-84583-065-6 
  6. Angelo Giacomazzi bio at www.andtheconductoris.eu
  7. KENNEDY O’CONNOR John, The Eurovision Song Contest. 50 Years. The Official History, Londres, Carlton Books Limited, 2005, p.54.
  8. «Luxembourg 1973». Eurovision.tv (em inglês). Consultado em 9 de maio de 2021 
  9. KENNEDY O’CONNOR John, op.cit., p.58.
  10. KENNEDY O’CONNOR John, op.cit., p.72.
  11. KENNEDY O’CONNOR John, op.cit., p.77.
  12. «Jerusalem 1979». Eurovision.tv (em inglês). Consultado em 9 de maio de 2021 
  13. «Lausanne 1989». Eurovision.tv (em inglês). Consultado em 9 de maio de 2021 
  14. «Zagreb 1990». Eurovision.tv (em inglês). Consultado em 3 de abril de 2021 
  15. KENNEDY O’CONNOR John, op.cit., p.125.
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  17. KENNEDY O’CONNOR John, op.cit., p.133.
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  30. «Fra håndboldhallen til Grand Prix-scenen: Her er værterne for Dansk Melodi Grand Prix 2021». DR (em dinamarquês). 29 de janeiro de 2021. Consultado em 9 de maio de 2021 
  31. «Regulamento: Festival da Canção 2015». Festival da Canção. Consultado em 9 de maio de 2021 
  32. Vitória pela Irlanda.
  33. Irlanda e Bósnia-Herzgovina
  34. Roménia, Grécia e Polónia
  35. Polónia e Irlanda
  36. França, Mónaco, Alemanha, Suécia, Suíça e Áustria
  37. Áustria, Alemanha e França
  38. Países Baixos, Luxemburgo, Suécia, Bélgica e Alemanha
  39. Países Baixos e Irlanda
  40. Suécia e Jugoslávia