Lista dos presidentes do Centro Acadêmico XI de Agosto
Esta lista reúne a relação de todos os presidentes que ocuparam a direção do Centro Acadêmico XI de Agosto, entidade estudantil universitária brasileira da cidade de São Paulo, com respectivas correntes políticas e demais observações.
Desde seus primórdios foi um importante ambiente de "aprendizado e formação de carreiras políticas"; dentre seus primeiros presidentes estavam sobrenomes das principais famílias da elite econômica paulista.[1]
A participação dos presidentes em momentos importantes da história do país é registrada como indicativo do pensamento da juventude acadêmica, a exemplo da participação de Marco Aurélio Chagas Martonelli durante o Impeachment de Fernando Collor.[2]
Em 2016 a entidade realizou um ato em favor da presidente Dilma Rousseff, mas logo outro se seguiu, contando com a ex-presidente da entidade, Andrea Mustafa, que deu início às manifestações favoráveis ao impedimento.[3] No ano anterior vários juristas, dentre os quais seis ex-presidentes do Centro Acadêmico, assinaram um "manifesto pela manutenção da legalidade democrática" no país, contra o impeachment.[4]
Relação de presidentes editar
Esta a lista dos presidentes, em ordem decrescente dos anos, considerando o grupo ou "partido" ao qual pertencia.[nota 1]
Ano | Presidência | Observações | |
---|---|---|---|
Grupo / "Partido" | Presidente(a) | ||
2024 | União e Reconstrução
(Independentes, Coletivo Construção, Levante Popular da Juventude e UJS) |
Mariana Moreira Belussi | Eleita em novembro de 2023 com 71% dos votos. |
2022 a 2023 | Movimento Travessia (Juntos!, Independentes, Afronte e RUA) | Manuela Morais | Eleita em eleições extraordinárias realizadas em julho de 2022, para mandato até dezembro de 2023. Teve papel de destaque no ato de leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros (ago.2022). |
2022 (fev. a jul.) | Chapa Enfrente (Levante Popular da Juventude, UJS e Independentes) | Helena Simões | Presidente entre os meses de fevereiro e julho de 2022. |
2022 | Chapa Enfrente (Coletivo Contraponto, Levante Popular da Juventude, UJS e Independentes) | Marco Antônio "Kinho" Paranhos | Renunciou após dois meses e meio de mandato. Divulgou relatos de abuso sexual dentro do movimento estudantil do PT. O Coletivo Contraponto, com ligações ao PT, passou então por uma votação de exclusão formal da gestão, mas que não foi aprovada em AGE.[6] |
2020 e 2021 | Movimento Travessia (Afronte, Juntos!, RUA , UJC e Independentes) | Letícia Siqueira das Chagas | Eleição da primeira mulher negra presidente do XI de Agosto.[7] Abaixo-assinado para que o auditório do 1º andar recebesse o nome de José Rubino de Oliveira, primeiro professor negro da Faculdade.[8] Em virtude da pandemia de COVID-19, teve sua gestão prorrogada em uma Assembleia Geral ("AGE do Adiamento das Eleições")[9] realizada em 2020. Gestão responsável pelo pagamento das dívidas fiscais e trabalhistas do XI de Agosto.[10] |
2019 | Chapa Enfrente (Coletivo Contraponto, Levante Popular da Juventude e UJS) | Laura Arantes Quintino dos Santos | Primeira chapa de esquerda a realizar três gestões consecutivas. Saque de aproximadamente 3 milhões de reais do fundo do XI para a reforma da Casa do Estudante[11] |
2018 | Chapa Enfrente (Coletivo Contraponto e Levante Popular da Juventude) | Luís Fernando Biedermann Gonçalves | Movimento "Estudantes pela Democracia". Representou a entidade em Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 44, junto ao STF.[12] Essa gestão protagonizou um episódio conhecido como "mapeamento", que provocou a reação do MBL e da Federação Israelita do Estado de São Paulo.[13][14][15] |
2017 | Chapa Enfrente (Coletivo Contraponto e Levante Popular da Juventude) | Paula Faria Masulk[16] | Reformas financeiras estruturais, como a Reforma do Fundo do XI. |
2016 | Movimento Resgate Arcadas | Bruna Marques de Miranda[17] | Presidência com nome de coordenadora política, demais integrantes da chapa também em coordenações.[18] |
2015 | Coletivo Canto Geral | Alana de Mendonça Ramos | Gestão colegiada, em modelo de "coletivo".[19] |
2014 | Coletivo Contraponto[19] | Ígor Moreno Ferreira | |
2013 | Movimento Resgate Arcadas[19] | Alexandre Rebelo Ferreira | |
2012 | Movimento Resgate Arcadas | André Correia Tredezini "Dedé" | |
2011 | Fórum da Esquerda | Maia Aguilera Franklin de Matos | |
2010 | Movimento Resgate Arcadas | Marcelo Chilvarquer | |
2009 | Movimento Resgate Arcadas | Talita Nascimento | |
2008 | Movimento Resgate Arcadas | Paulo Henrique Rodrigues Pereira | Criação do "Fundo XI".[18] |
2007 | Fórum da Esquerda | Ricardo Leite Ribeiro "Sapeca" | |
2006 | Movimento Resgate Arcadas | Caio Miranda Carneiro "Pixote" | |
2005 | Escória | Fernando Borges Filho "Purunga" | |
2004 | Partido Acadêmico Autônomo | Daniel do Amaral Arbix | Surgimento da chapa "Resgate Arcadas", que disputou o segundo turno.[18] |
2003 | Grupo Ruptura | Ademir Picanço de Figueiredo | |
2002 | Grupo Ruptura | Lívia de Oliveira Sobota | |
2001 | Partido Acadêmico Autônomo | Pedro Vieira Abramovay | |
2000 | Partido Acadêmico Autônomo | Davi de Paiva Costa Tangerino | |
1999 | Grupo Ruptura | Vinícius Marques de Carvalho | |
1998 | Partido Acadêmico Autônomo | Andrea Mustafa | Andrea foi a primeira mulher a presidir a entidade.[3] |
1997 | Partido Acadêmico Autônomo | Denis Mizne | |
1996 | Partido Acadêmico Autônomo | Gustavo Ungaro | |
1995 | Rasgando o Verbo | Juliano Basile | |
1994 | Rasgando o Verbo | Fernando Amaral | |
1993 | Voz e Vez (Amarelos) | Fábio Ribeiro dos Santos | |
1992 | Movimento Acadêmico XI de Agosto (Amarelos) | Marco Aurélio Chagas Martorelli | Importante papel para os "caras pintadas"[2] |
1991 | Uma Abertura de Espaço (Amarelos) | Renato Parreira Stetner | |
1990 | Metábole | Hélio Freitas de Carvalho Silveira | |
1989 | Tradição é Ruptura | Dennys Aron Távora Arantes | |
1988 | Pró Onze d´Agosto (PODA) | Victor Carvalho Pinto | |
1987 | Over Onze | Marcelo Semer | |
1986 | Feliz por um Triz | Paulo Gonçalves da Costa Júnior | |
1985 | The Pravda | Fernando Haddad | Tem por slogan "Diretas, direito nosso", dentro dos movimentos pela volta da democracia.[5] |
1984 | The Pravda | Eugênio Bucci | |
1983 | Outras Palavras | Adnan Saab | |
1982 | Reconstrução | Lauro Celidônio Gomes dos Reis Neto | |
1981 | Oposição | Mario Antonio Mennucci | |
1980 | Mobilização Democrática | José Tadeu Módolo | |
1979 | Mobilização Democrática | Marcos Martins Paulino | |
1978 | Transformação | Dimas Eduardo Ramalho | |
1977 | Movimento Oposição | Caio Marcelo de Carvalho Giuannini | |
1976 | Movimento Acadêmico Renovador | Mário Renato Monterroso Botelho de Miranda | |
1975 | Unidade e Participação | José Manoel de Aguiar Barros | |
1974 | Unidade e Participação | Amadeu Roberto Garrido de Paula | |
1973 | Participação | Luiz Antônio Alves de Souza | |
1972 | Participação | Antônio de Gouveia Júnior | |
1971 | Atuação | José Roberto Leal de Carvalho | |
1970 | Movimento 23 de Junho Unidade e Ação |
Luiz Eduardo Almeida Curti | |
1969 | Movimento 23 de Junho União e Dinamismo |
José Roberto Hachich Maluf | |
1968 | Unidade | Marco Aurélio Ribeiro | Após protesto pelo ensino de ciências sociais além das jurídicas, a polícia fecha o Centro e quarenta alunos são presos.[5] |
1967 | Unidade | Aloysio Nunes Ferreira Filho | |
1966 | Partido Acadêmico Renovador e Partido Independente |
Sérgio Lazzarini | Recebeu, com "palavras de carinhoso respeito", o novo diretor Alfredo Buzaid,[20] mais tarde Ministro da Justiça da ditadura. |
1965 | Partido Acadêmico Renovador e Partido Independente |
Hélio Henrique Pereira Navarro | |
1964 | Unidade | João Miguel | |
1963 | Partido Acadêmico Renovador | Oscarlino Marçal | |
1962 | Partido Acadêmico Renovador | Léo Pastori | |
1961 | Partido Acadêmico Independente | Antônio José Luciano Vieira | |
1960 | Partido Acadêmico Independente | Antônio Carlos Gonçalves Canton | |
1959 | Partido Acadêmico Independente e Partido Acadêmico Libertador |
Luiz Carlos Bettiol | |
1958 | Partido Acadêmico Independente | Ennio Ennis Minhoto | |
1957 | Partido Acadêmico Independente | Guilherme Augusto Lopes | |
1956 | Partido Acadêmico Libertador | Paulo de Azevedo Marques | |
1955 | Partido Acadêmico Renovador | Luiz Carlos Pereira Barretto | |
1954 | Partido Acadêmico Libertador | Victor Augusto Fasano | |
1953 | Partido Acadêmico Renovador | Vicente Amaral de Azevedo Sampaio | |
1952 | Partido Acadêmico Renovador | Armando Marcondes Machado Junior | |
1951 | Partido Acadêmico Renovador | Wilquem Manoel Neves | |
1950 | Partido Acadêmico Libertador | José Albino Pereira | |
1949 | Partido Acadêmico Libertador | José Luiz de Anhaia Mello | |
1948 | Partido Acadêmico Renovador | Rogê Ferreira | |
1947 | Partido Acadêmico Libertador | Ubirajara Keutenedjian | |
1946 | Partido Acadêmico Libertador | Sylvio de Campos Mello Filho | |
1945 | Partido Acadêmico Libertador | Ruy Nazareth | |
1944 | Partido Acadêmico Libertador | Haroldo Bueno Magano | |
1943 | Partido Acadêmico Conservador | Hélio Motta | |
1942 | Partido Acadêmico Conservador | Oscar Augusto de Barros Bressane | |
1941 | Partido Acadêmico Libertador | Luiz Leite Ribeiro | |
1940 | Partido Acadêmico Conservador | Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro | |
1939 | Partido Acadêmico Conservador | Trajano Pupo Neto | |
1938 | Reação Acadêmica | Joaquim Augusto Ribeiro do Valle Netto | |
1937 | Partido Acadêmico Conservador | Cícero Augusto Vieira | |
1936 | Partido Progressista Acadêmico | Roberto Whately | |
1935 | Partido Progressista Acadêmico | Fernando de Oliveira Simões | |
1934 | Partido Liberal Acadêmico | Paulo Bastos de Cruz | |
1933 | Partido Liberal Acadêmico | Roberto Victos Cordeiro | |
1932 | Reação Nacionalista | Arnaldo Barbosa | |
1931 | Reação Nacionalista | José Domingos Ruiz | |
1930 | Partido Liberal Acadêmico | José Edgard Pereira Barretto | |
1929 | Partido Acadêmico | Pedro Antônio de Oliveira Ribeiro Neto | |
1928 | Reação Acadêmica | Paulo Teixeira de Camargo | |
1927 | Reação Acadêmica | Joviro Gonçalves Foz | |
1926 | Reação Acadêmica | Affonso Martins Ribeiro | |
1925 | Partido Acadêmico | Odécio Bueno de Camargo | Primeira eleição com voto secreto; até então era aberto, como no sistema eleitoral vigente.[5] |
1924 | Partido Acadêmico | Márcio Tavares Filho | |
1923 | Partido Acadêmico | Aguinaldo de Mello Junqueira | |
1922 | Partido Acadêmico | Lúcio Cintra do Prado | |
1921 | Rafhael Corrêa de Sampaio Filho | ||
1920 | Alcides de Araújo Sampaio | ||
1919 | Antônio Carlos de Abreu Sodré | ||
1918 | Idalício de Andrade e Silva | ||
1917 | Antônio Pereira Lima | ||
1916 | Manuel Lysippo Gonçalves Fraga | ||
1915 | Dulcídio Costa | ||
1914 | Sílvio Marques[1] | ||
1913 | Olivério Pilar do Amaral[1] | ||
1912 | Irineu Forjaz[1] | ||
1911 | João Otaviano de Lima Pereira[1] | ||
1910 | Alcebíades Delamare Nogueira da Gama | ||
1909 | Nestor Esteves da Natividade | ||
1908 | Eduardo Vergueiro de Lorena[1] | ||
1907 | César Lacerda de Vergueiro[1] | ||
1906 | Joaquim de Souza Pinheiro[1] | ||
1905 | José Carlos de Macedo Soares[1] | Pela primeira vez as mulheres têm direito ao voto.[5] | |
1904 | Luiz Pereira de Campos Vergueiro[1] | ||
1903 | Pedro Dória[1] | Primeira diretoria, eleita por unanimidade.[5] |
Notas
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k Maria Cecília Spina Forjaz (2001). «História social de uma empresa brasileira: a Cerâmica Porto Ferreira» (PDF). FGV Relatório de Pesquisa Nº 64/2001. Consultado em 17 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2016 (pdf arquivado em cache do Google)
- ↑ a b Ann Mische (Universidade de Columbia) (1997). «De estudantes a cidadãos; Redes de jovens e participação política» (PDF). Revista Brasileira de Educação, Nº 5 e 6. Consultado em 17 de dezembro de 2016
- ↑ a b Bianka Vieira (5 de abril de 2016). «USP e o impeachment: atos na Universidade refletem discussões que dividem o país». USP. Consultado em 17 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2016
- ↑ s/a (13 de agosto de 2015). «Juristas lançam manifesto a favor da legalidade». PUC RJ. Consultado em 17 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2016
- ↑ a b c d e f s/a (24 de outubro de 2013). «XI de Agosto realiza eleições para nova diretoria». Migalhas. Consultado em 17 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 13 de julho de 2014
- ↑ Simões, Leticya (30 de maio de 2022). «Nova Assembleia discute futuro da gestão do XI». Gazeta Arcadas. Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ leticiamori, Leticia Mori-@_ (31 de outubro de 2019). «Da escola pública ao Direito na USP: a primeira presidente negra do Centro Acadêmico, um dos mais antigos do Brasil» (em inglês)
- ↑ Teve seu mandato prorrogado até junho de 2021 em virtude da pandemia do coronavírus. Tido como uma das melhores gestões da história do XI de Agosto. «Faculdade de Direito da USP dá nome de auditório em homenagem a 1º professor negro». Folha de S.Paulo. 25 de setembro de 2020. Consultado em 26 de setembro de 2020
- ↑ «SAJU Cidade - USP - SAJU USP - NOTA PELO ADIAMENTO DAS ELEIÇÕES DO CENTRO ACADÊMICO XI DE AGOSTO VOTE SIM NA AGE DE 29/09! "Nos momentos de crise de horizonte e de projeto, a missão principal é procurar caminhos que respondam às inquietações do novo tempo, e não cair na tentação das ondas que se apresentam como fáceis soluções." - Ranulfo Peloso O Serviço de Assessoria Jurídica Universitária (SAJU) é uma extensão popular que utiliza a educação popular em direitos - utilizando-se da metodologia sistematizada por Paulo Freire - como método de formação de uma consciência crítica voltada para a transformação da realidade e a construção de um projeto popular de sociedade. Nossa extensão desde 2003 vem realizando projetos de formação política e de educação popular em parceria com movimentos sociais e organizações da sociedade civil nessa perspectiva militante e emancipatória. Dessa forma, além dos projetos realizados em parceria com os movimentos populares, o SAJU sempre assumiu o papel de se posicionar politicamente em nosso espaço de atuação - a universidade - tratando dos temas centrais discutidos no Movimento Estudantil sob uma perspectiva de esquerda e popular. Hoje as frentes do SAJU são: Cidade, que atua em defesa do direito à moradia com movimentos e ocupações populares no centro de São Paulo; Tuíra, que atua em defesa de comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas e ribeirinhos e (anti) Cárcere, que trabalha com famílias de pessoas encarceradas. Em cada uma de nossas frentes de atuação, priorizamos a construção coletiva, dialogada e participativa - de forma que o cenário atual de isolamento social, sem possibilidade de encontros presenciais, vem afetando gravemente nosso trabalho como extensão popular. A situação de pandemia trouxe mais de 140 mil mortos no país, com mais de 4,5 milhões de infectados pelo Covid-19 (1). O governo neofascista de Bolsonaro vem realizando uma política aberta de genocídio contra o povo e setores como os movimentos populares, as comunidades tradicionais e a população carcerária. Vimos as comunidades em que atuamos sofrerem os impactos da pandemia, seja no cárcere, nas comunidades tradicionais e nas periferias e ocupações. Ademais, nossas reuniões foram afetadas por diversos aspectos, seja por problemas de conexão, sobrecarga e problemas de saúde de integrantes do SAJU no contexto de atividades realizadas à distância, além de estudantes e familiares contaminadas e contaminados pelo vírus. Não devemos tratar a pandemia como sendo o "novo normal" e é extremamente grave a ótica - que vem sendo propagada por boa parte da institucionalidade da USP e da SanFran e por diversas entidades estudantis - que a situação é de normalidade, com uma simples adequação das atividades que realizamos cotidianamente à esfera virtual. Nesse contexto, a aplicação dessa lógica para o processo eleitoral do Centro Acadêmico XI de Agosto trará resultados muito negativos. Fazer eleições online, como se estivéssemos numa situação de normalidade e apenas aplicando ao movimento estudantil o "método EaD", muito certamente irá afastar estudantes com dificuldade de acesso à internet. Muitas e muitos estudantes que já possuem dificuldade de acompanhar às aulas dificilmente terão acesso amplo ao debate de ideias de cada chapa. Se tais estudantes já têm inúmeros empecilhos para acompanhar as aulas obrigatórias da Faculdade, seria ingênuo ou mesmo de má-fé alegar que tal setor do corpo discente poderá participar do processo eleitoral do XI com qualidade. Além disso, a cultura de debates de ideias e o pátio das Arcadas, que conta com participação de grande parte do corpo discente, seria prejudicada. Não há como transpor todas as vivências presenciais para o método online. É necessário que os estudantes possam escolher de maneira consciente a gestão do XI de Agosto, uma vez que a escolha impacta diretamente nos funcionários do XI, bem como no repasse às entidades e na condução política de uma entidade estudantil que tem impacto nacional. Não é possível realizar tal escolha consciente em um um processo eleitoral online, posto que seria antidemocrático e excludente. Em razão disso, o SAJU convida todos e todas a participar da AGE no dia 29/09 e votar SIM pelo adiamentos das eleições do XI! noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/09/26/com-xx-novas-mortes-em-24-h-brasil-atinge-xxx-obitos-por-covid-19.htm | Facebook». es-la.facebook.com. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
- ↑ Souza, Ilvania Barboza de (17 de junho de 2021). «O que ocorreu na AGE do Nome Limpo e resultado das votações». Gazeta Arcadas. Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ «A vitória pela reforma da Casa do Estudante». 29 de outubro de 2019. Consultado em 18 de setembro de 2022
- ↑ STF (18 de abril de 2018). «Agenda do Ministro Dias Toffoli». STF. Consultado em 30 de abril de 2018. Cópia arquivada em 30 de abril de 2018
- ↑ fisesp. «Federação Israelita SP reage ao mapa ideológico feito pelos alunos do Direito-USP | FISESP». Consultado em 18 de setembro de 2022
- ↑ «Alunos do Direito da USP fazem mapa ideológico». Exame. 12 de abril de 2018. Consultado em 18 de setembro de 2022
- ↑ «O que há de política no vazamento da planilha de calouros da Faculdade de Direito – Jornal do Campus». www.jornaldocampus.usp.br. Consultado em 18 de setembro de 2022
- ↑ «Releitura da Carta aos Brasileiros». OAB-SP. 8 de agosto de 2017. Consultado em 25 de novembro de 2018. Cópia arquivada em 25 de novembro de 2018
- ↑ Institucional (30 de novembro de 2015). «Vice-Presidente do TCE prestigia posse da nova Diretoria do XI de Agosto». Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Consultado em 19 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 19 de dezembro de 2016
- ↑ a b c Tomás Fernandes, Gabriel Cavaresi e Sofia Saad Gonçalves (26 de outubro de 2015). «(eleições) Entrevista com Movimento Resgate Arcadas». Jornal Arcadas. Consultado em 19 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 19 de dezembro de 2016
- ↑ a b c Tomás Fernandes (Reportagem de Alexandre Brito) (10 de setembro de 2015). «Grades de Agosto (e outubro)». Jornal Arcadas. Consultado em 17 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2016
- ↑ Institucional (1966). «Crônica Universitária: Prof. Dr. Alfredo Buzaid - Diretor da Faculdade de Direito». RFD USP. Consultado em 2 de junho de 2018. Cópia arquivada em 2 de junho de 2018.
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