Llullaillaco

estratovulcão localizado na fronteira entre Argentina e Chile

Llullaillaco é um estratovulcão localizado na fronteira entre Argentina e Chile, na Cordilheira dos Andes. O vulcão atinge 6 739 metros de altitude e sua última explosiva erupção ocorreu em 1877.

Llullaillaco
Llullaillaco
Llullaillaco
Llullaillaco está localizado em: Chile
Llullaillaco
Coordenadas 24° 43' 12" S 68° 32' 12" O
Altitude 6 739 m (22 110 pés)
Proeminência 2 344 m
Localização  Chile/ Argentina
Cordilheira Puna de Atacama, Andes
Última erupção 1877
Primeira ascensão Final do século XV ou início do século XVI por indígenas com fins rituais

Fica na Puna de Atacama, região de altos picos vulcânicos, que conforma um planalto no deserto de Atacama, entre a Argentina e o Chile que é considerado por muitos como o começo ou o fim do Altiplano Boliviano, um dos locais do mundo com menos precipitação. É a sétima montanha mais alta dos Andes.[1]

A primeira ascensão com fins desportivos foi feita em dezembro de 1952, por Bión González e Juan Harseim.

O acesso ao Llullaillaco é feito por meio de veículos 4x4 ou mulas. Estas últimas podem ser alugadas aos habitantes dos vilarejos da zona. Do lado chileno, pode-se aceder atravessando o parque nacional homônimo, por meio de caminhos de terra em mau estado e pistas escassamente sinalizadas, correndo o risco de terminar em campos minados. Tais caminhos terminam numa zona onde habitualmente os montanhistas estabelecem o seu acampamento base, a 4 600 m de altitude.[2]

Pela Argentina o acesso é feito pela província de Salta,[3] através do povoado de Tolar Grande, após percorrer cerca de 200 km por trilhas 4x4 em um local bastante remoto.

Sítios arqueológicos no Llullaillaco editar

 Ver artigo principal: Crianças de Llullaillaco
 
Crianças de Llullaillaco, Salta (Argentina)

O Llullaillaco é famoso por ter o sítio arqueológico mais alto do mundo, de onde foram retiradas três crianças mumificadas. Tais crianças encontram-se hoje no acervo do MAM, Museo Arqueológico de Alta Montanha, localizado na cidade de Salta.[4]

O excecional estado de preservação das múmias encontradas no topo do vulcão suscitou a curiosidade do especialista em microbiologia Steve Schmidt, da Universidade do Colorado, que deduziu que os micróbios que poderiam existir neste ambiente extremo, se algum efetivamente exista, deveriam tratar-se de extremófilos muito especiais.[5]

Galeria de imagens editar

Ver também editar

 
Commons
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Referências

  1. Andes 6000m peak list
  2. «Los 6000's de Chile - Volcán Llullaillaco». Consultado em 30 de março de 2013. Arquivado do original em 9 de outubro de 2008 
  3. Pedro Hauck (22 de janeiro de 2014). «O difícil caminho até o Llullaillaco». Blog do Pedro Hauck. Consultado em 8 de junho de 2014 
  4. Cristian Vitry. «Colección del Museo Arqueológico de Alta Montaña». MAM. Consultado em 8 de junho de 2014 
  5. Douglas Main (20 de junho de 2012). OurAmazingPlanet, ed. «Extreme Microbes Found Near Mummy Burial Site» (em inglês) 
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