Luís de Orléans e Bragança

príncipe, escritor, filósofo, ativista e militar brasileiro
 Nota: Não confundir com Luíz Gastão de Orléans e Bragança.

Luiz do Brasil (Petrópolis, 26 de janeiro de 1878Cannes, 26 de março de 1920), cognominado "o Príncipe Perfeito", foi o segundo filho da princesa Isabel, Princesa Imperial e do príncipe Gastão, Conde d'Eu, sendo, portanto, membro da família imperial brasileira.[1]

Luiz
Príncipe do Brasil (mais)
Luís de Orléans e Bragança
Nascimento 26 de janeiro de 1878
  Palácio da Princesa Isabel, Petrópolis, Brasil
Morte 26 de março de 1920 (42 anos)
  Villa Maria Teresa, Cannes, França
Sepultado em Capela Real, Dreux, França
Nome completo  
Luiz Maria Filipe Pedro de Alcântara Gastão Miguel Gabriel Rafael Gonzaga
Cônjuge Maria Pia das Duas Sicílias
Descendência Pedro Henrique
Luiz Gastão
Pia Maria
Casa Bragança (nascimento)
Orléans e Bragança (após 1909)
Pai Gastão, Conde d’Eu
Mãe Isabel, Princesa Imperial do Brasil
Religião Catolicismo
Assinatura Assinatura de Luiz
Brasão

Criado no Brasil durante o reinado de seu avô, o imperador D. Pedro II, o príncipe Luís foi exilado junto com sua família após a Proclamação da República de 1889. Completou seus estudos na França na École Saint-Jean de Versalhes e depois no Stanislas College.

Ele escreveu diversas obras que mais tarde publicou, relatando suas experiências de viagens, uma delas tentando retornar ao Brasil em 1907, desafiando o decreto de banimento da família imperial.[2][3] Com a renúncia de seu irmão em 1908, Luís herdou a pretensão ao abolido trono brasileiro. Nessa condição, trabalhou com monarquistas no Brasil em várias tentativas de restaurar a monarquia.[4]

Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, se alistou como oficial das Forças Armadas britânicas e entrou em ação em Flandres. Contraiu uma forma virulenta de reumatismo ósseo, que causou sua morte aos 42 anos.

Infância e Juventude

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Luís nasceu em 26 de Janeiro de 1878, no Palácio Isabel em Petrópolis. Era o terceiro filho, segundo menino, da princesa imperial D. Isabel, e do seu marido, o príncipe consorte Gastão. O príncipe foi batizado em 14 de março na Capela Imperial do Rio de Janeiro. Foram seus padrinhos: o príncipe Luís, Duque de Némours (seu avó paterno), representado pelo conselheiro de Estado e senador do Império, o Visconde de Bom Retiro, e a princesa Margarida, Princesa Czartoryska (irmã de seu pai), representada pela Baronesa de Santana.[5] Recebeu o nome de: Luís Maria Filipe Pedro de Alcântara Gastão Miguel Gabriel Rafael Gonzaga. Pertencia ao ramo brasileiro da Casa de Bragança, sendo referido desde seu nascimento com o prefixo honorífico de "Dom".

Sua mãe era a filha mais velha e herdeira presuntiva do imperador D. Pedro II e da princesa Teresa Cristina das Duas Sicílias. Seu pai era o filho mais velho do príncipe Luís, Duque de Némours e da princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Koháry (prima-irmã da rainha Vitória). Seu avô materno D. Pedro II era filho do imperador e rei Pedro I do Brasil & IV de Portugal, e da aquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria. Enquanto seu avô paterno o Duque de Némours era filho do rei Luís Filipe I de França e da princesa Maria Amélia de Nápoles e Sicília.[6]

Muito cedo revelou interesse pelas letras que, ao se tornar adulto, faria-o dedicar-se a escrever diversas obras que mais tarde publicou relatando suas experiências de viagens: Dans les Alpes, Tour d´Afrique, Onde quatro impérios se encontram, Sob o Cruzeiro do Sul.[7] Destacado entres os irmãos como o mais estudioso, sua educação incluía escrita, leitura, história, geografia, ciências naturais, desenho, aritmética, álgebra e linguística, em português, francês, e alemão.[8]

 
Luís em 1893.

Luís, de natureza irrequieta, a necessidade e ação que, nos anos juvenis, o impelia a esportes impulsionou-o, na maturidade, à ação política.[9] Não sendo a toa que no auge da campanha abolicionista, ele e seus irmãos publicavam um jornal abolicionista no Palácio de Petrópolis.[10]

Com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, a família imperial se viu numa situação financeira muito complicada, que piorou com a recusa de Dom Pedro II de cinco mil contos de ajuda de custo oferecidos pelos golpistas.[11] Resolveram fixar-se nos arredores de Versalhes em 1890, quando Luís tinha treze anos.

Vida adulta

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Em 1907 Luís planejou um projeto ambicioso que seria desafiar o decreto de banimento da família imperial, viajando para o Rio de Janeiro.[12] sua chegada tendo sido noticiado em alguns jornais, o episódio alcançou grande repercussão entre monarquistas, colocando os descendentes da família imperial no centro das atenções e muitos monarquistas vieram recebê-lo.[9] No entanto, Luís foi impedido de desembarcar, e não lhe foi permitido pisar sua terra natal pelo governo republicano. Inclusive enviou um telegrama à sua mãe, dizendo: "Impedido de desembarcar pelo governo, saúdo, da baía da Guanabara, na véspera do 13 de Maio, a redentora dos cativos." Algum tempo depois, relatou as experiências dessa viagem em "Sob o Cruzeiro do Sul", publicado em 1913.[9]

Casamento

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Luís e sua esposa, Maria Pia.

Depois de um longo périplo pela Argentina, Chile e Peru, Luís voltou à França, ao encontro dos pais e irmãos. Em 1903, quanto tinha 25 anos, começou a pensar em casamento e a visitar os parentes, entre os quais os "Caserta", como eram conhecidos os Bourbon-Sicília. A família Caserta era numerosa, o casal tinha tido doze filhos, oito meninos e quatro meninas, das quais a princesa Maria Pia era a terceira. Inteligente e bonita, com cabelos negros de azeviche e seus olhos azuis pervinca, tinha a mesma idade de Luís. Entretanto, eles deveriam passar por uma prova de paciência. O irmão mais velho de Luís, Pedro de Alcântara, herdeiro da princesa Isabel, tinha, por sua vez, conhecido a jovem condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz. Na época, as leis das famílias reinantes eram restritivas e formais. O herdeiro de um trono só podia casar-se com uma princesa de sangue real. Sua mãe, Dona Isabel, se opôs a esse casamento. Nessa altura, o Conde d'Eu apresentava uma proposta ao Duque de Orléans, que este concedesse aos descendentes da família imperial brasileira o direito de sucessão no trono francês, perdidos pelo Conde d'Eu quando se casara com Dona Isabel; em troca, um de seus filhos renunciaria aos eventuais direitos ao trono do Brasil, evitando que os descendentes da família imperial brasileira viessem a ocupar a Chefia da Casa Real francesa. Supunha-se que Luís apresentasse sua renúncia aos direitos brasileiros, mas como este se negasse a fazê-lo, o Conde d'Eu acabou por propô-la ao primogênito em troca da licença para casar com a condessa Elisabeth de Dobrzenicz. Luís casou-se com a princesa Maria Pia das Duas Sicílias em 4 de novembro de 1908, na igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Cannes; e Pedro de Alcântara casou-se, em 14 de novembro de 1908, com a condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, na igreja de Versalhes, renunciando a seus eventuais direitos ao trono do Brasil.[13][14]

Do matrimônio de Luís com Maria Pia nasceram três filhos: Pedro Henrique (1909-1981); Luís Gastão (1911-1931) e Pia Maria (1913-2000). A princesa Isabel não tardou a manifestar sua opinião quanto aos netos, escrevendo em 1914 uma carta dizendo: "envio-lhe uma fotografia minha com meus netos do Luís. Pedro Henrique cada vez se desenvolve mais e é criança inteligentíssima. Os avós têm um amor especial pelos queridos netinhos".[12][15]

Atuação política

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Luís em 1909

Com a renúncia do irmão, Luís pôde finalmente colaborar efetivamente com o movimento monarquista brasileiro, assumindo claramente sua posição como pretendente ao trono (após sua mãe) e buscando assumir a liderança da campanha restauradora.[16] Seu esforço para reverter todo o mal causado pela inércia da família imperial quanto à causa monárquica foi de grande valia, e em 1909 apresentou um manifesto político aos monarquistas brasileiros que tinha por objetivo retomar a campanha que estava estagnada havia anos. Seu intentou logrou sucesso, pois conseguiu reunir correligionários em diversos estados do Brasil.[17] Algumas das cartas de Luís revelam seus planos de restauração, como a escrita para Martim Francisco de Andrada III:[18]

[…]"quanto me custa ficar aqui, de braços cruzados, quando penso que um punhado de homens decididos bastaria para arrancar a Pátria das garras dos aventureiros que a exploram." "Ainda não sei qual será a sua atitude na questão das candidaturas. Quanto a mim, julgo ambos os candidatos 'indesejados'; mas a ter de optar, optaria pelo Rui [Barbosa], cujos partidários representam o elemento mais são e de maior prestígio no país. Parece-me mesmo que poderíamos aproveitar o momento para um acordo com os próceres desse grupo, a fim de conseguirmos um esforço comum pela restauração, logo após as eleições presidenciais. Que lhe parece?"

Atuou de 1907 até 1920, e defendia o federalismo, o serviço militar obrigatório e uma melhoria na qualidade de vida dos operários. No primeiro caso, era a favor de uma maior descentralização e liberdade política e econômica para os estados brasileiros. No segundo, refutava o antigo costume de alistamento das forças armadas baseado em indivíduos provenientes das camadas sociais marginalizadas em favor de uma força militar verdadeiramente profissional formada por elementos de toda a sociedade. O terceiro e mais importante caso era a pregação de uma monarquia amparada numa legislação social que possibilitasse melhores condições de vida para os operários brasileiros.[19] Em carta expôs seus pensamentos:

"Quanto a nós, monarquistas, devemos convencer o operário da verdade de que, no caso de uma restauração, a sua situação só poderia melhorar."

Luís defendia ideias muito a frente de seu tempo e a necessidade de garantir condições dignas de subsistência para os trabalhadores brasileiros seria observada somente trinta anos depois na ditadura de Getúlio Vargas. No início do século XX, tanto o governo quanto os políticos brasileiros sequer admitiam a possibilidade de existência de direitos básicos como férias, greve, horas máximas semanais de trabalho, entre outros. A visão progressista de Luís o fazia ser acusado de "radical" e "socialista" quando na realidade seu intento era justamente impedir a adesão do operariado ao socialismo, comunismo ou mesmo ao anarquismo.[19][20]

A Primeira Guerra Mundial e últimos anos

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Luís em uniforme durante a guerra.
Funeral de Luís, em 1920.
Túmulo de Luís e Maria Pia, na Capela real de Dreux, França.

Em agosto de 1914 se iniciou a Primeira Guerra Mundial, que na época foi conhecida como "A Grande Guerra". Em 1915, combatendo nas trincheiras de Flandres e servindo como oficial de ligação, Luís passou a manifestar um tipo agressivo de reumatismo ósseo que o deixou debilitado e incapaz de andar.[12] Foi retirado em estado grave das trincheiras e levado para segurança, a fim de poder recuperar-se da moléstia. A grave doença contraída nas trincheiras resistiu a todas as formas de tratamento e sua saúde foi piorando cada vez mais, até que a morte o levasse em 26 março de 1920.[12]

Falleceu, inesperadamente, em Cannes, D. Luiz de Orléans e Bragança,- falleceu no exilio onde purgava o crime de ser neto de Pedro Segundo. Herdara as qualidades do avô, sua nobreza d'alma, seu coração, seu amor ás letras. Deixou na memoria de quantos o conheceram a marca indelevel que só consegue imprimir a creatura eleita da elevação moral; e na memoria de quantos o leram, a admiração por um talento de escol. Tentou, mas não conseguiu, pisar a terra da sua patria. O republicanismo ridiculo de Affonso Penna barrou-lhe o passo. Tentou, mas não conseguiu, penetrar na Academia de Letras. Essas duas mesquinharias, porém, só conseguiram amesquinhar o governo e a Academia. Um perdeu optima occasião de mostrar largueza de vistas; outra, a melhor opportunidade de homenagear o seu verdadeiro creador, Pedro Segundo. D. Luiz foi mantido no exilio porque não cabia cá. Não cabia da mesma fórma que não cabe aqui a Princesa Isabel, essa megera que assignou a lei aurea, nem o Conde d'Eu, esse máo homem que pos fim á Guerra do Paraguay. A República é coherente. Feita para uso e goso duma mediocracia rapinante, recebe de braços abertos os Caillaux e os Bolo-Pachá, mas não permite desembarque aos grandes expoentes da Honra, do Brio, da Intelligencia e da Grandeza d'alma. A presença delles envergonharia o nosso barrete phrygio...[21]

Desconhecido pelos brasileiros atualmente, tendo sido um exemplo de cavalheirismo e seu amor por sua terra natal foi demonstrado em todos os momentos possíveis, ainda mais depois que assumiu a posição de herdeiro da mãe em 1908, envolvendo-se publicamente na campanha de restauração do trono no Brasil e tomando parte ativa nos movimentos monarquistas até a Primeira Guerra Mundial.[9]

Suas ideias inovadoras, como a inclusão da questão social com maiores direitos à classe operária e melhor qualidade de vida para os brasileiros na agenda política, numa época em que era considerada "caso de polícia" pelos governantes da República Velha, lhe renderam o epíteto de "príncipe perfeito".[7]

Academia Brasileira de Letras

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Em 1915 apresentou-se candidato à cadeira 6 da Academia Brasileira de Letras, para suceder Artur Silveira de Motta. Teve como concorrente Goulart de Andrade , que acabou por ser eleito em 22 de maio de 1915.[22]

Produção literária

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  • Sob o cruzeiro do sul, 1913[23]

Descendência

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Da união com a princesa Maria Pia das Duas Sicílias, nasceram:

Imagem Nome Nascimento Morte Notas
  Pedro Henrique 13 de setembro de 1909 5 de julho de 1981 Casou-se com a princesa Maria Isabel da Baviera, com descendência.[24]
Luís Gastão 19 de fevereiro de 1911 8 de agosto de 1931 Não se casou, morreu aos 20 anos.
  Pia Maria 4 de março de 1913 24 de outubro de 2000 Casou-se morganaticamente com o conde René Jean de Nicolay, com descendência.

Ancestrais

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Ver também

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Referências

  1. SANTOS, Armando Alexandre dos. Dom Pedro Henrique, o Condestável das Saudades e da Esperança. 1° ed. São Paulo: Artpress, 2006, pp. 22-23.
  2. BR História, edição nº 4, Ano 1, Duetto, 2007
  3. Orléans e Bragança, Luiz. Sob o Cruzeiro do Sul
  4. DE WERK, KAUÊ (2020). ORLEANS & BRAGANÇA A CASA IMPERIAL DO BRASIL. Rio de Janeiro, RJ. Brasil: [s.n.] p. 109
  5. ECHEVERRIA, REGINA. A história da Princesa Isabel, amor, liberdade e exílio. [S.l.]: Versal. p. 166 
  6. «Luiz, Prince de Orléans e Bragança, Prince of Brazil : Genealogics». www.genealogics.org. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  7. a b BR História, edição nº 4, Ano 1. Duetto, 2007, pg.35
  8. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Não_nomeado-20230316154829
  9. a b c d BR História, edição nº 4, Ano 1, Duetto, 2007
  10. CARVALHO, José Murilo de, D. Pedro II, Companhia das Letras, 2007
  11. CARVALHO, José Murilo de. D. Pedro II. Companhia das Letras, 2007, pg.188
  12. a b c d <BARMAN, Roderick J., Princesa Isabel do Brasil: gênero e poder no século XIX, UNESP, 2005
  13. A Princesa Imperial Viúva, Minha Mãe (1990). Le Temps de ma Mère. Rio de Janeiro: ... p. 39, 40, 41 
  14. Roderick J. Barman, Princesa Isabel do Brasil: gênero e poder no século XIX , UNESP, 2005
  15. Lourenço Luiz Lacombe, Instituto Histórico de Petrópolis, 1989, 288  pág. pág.  275-276 .
  16. LIMA, Manuel de Oliveira. O Império brasileiro. São Paulo: USP, 1989, p.70-71
  17. BR História, nº 4, Year 1, Duetto, 2007, p.35
  18. MARTINS, Luís. O patriarca e o bacharel. 2.ed. São Paulo: Alameda, 2008, p.148
  19. a b BR História, nº 4, Year 1, Duetto, 2007, p.31 e p.33
  20. BR História, edição nº 4, Ano 1. Duetto, 2007, pg.35
  21. REVISTA do Brasil: publicação mensal de sciencia, letras, artes, historia e actualidades. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, v. 14, n. 5, maio 1920 Summario.
  22. «Goulart de Andrade, Biografia». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 3 de março de 2024 
  23. BRAGANÇA, Luiz e Orléans. Sob o Cruzeiro do Sul. Montreux: Sociéte de Imp & Lith de Montreux, 1913.
  24. «Legionário, 17-10-1937, Vibrante alocução do Cardeal Faulhaber no casamento de um Príncipe brasileiro (D. Pedro Henrique de Orléans e Bragança com a Princesa Maria de Baviera)». www.pliniocorreadeoliveira.info. Consultado em 23 de setembro de 2021 
  25. «Família Imperial Brasileira > Gerações» Verifique valor |url= (ajuda). Geni.com. Consultado em 11 de março de 2018 [ligação inativa]

Bibliografia

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  • BARMAN, Roderick J., Princesa Isabel do Brasil: gênero e poder no século XIX, UNESP, 2005.
  • CARVALHO, José Murilo de, D. Pedro II, Companhia das Letras, 2007.
  • BR História, edição nº 4, Ano 1, Duetto, 2007.
  • SANTOS, Armando Alexandre dos, Dom Pedro Henrique: o Condestável das Saudades e da Esperança, Editora Artpress, 2006.

Ligações externas

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26 de janeiro de 1878 – 26 de março de 1920
Precedido por
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Príncipe Imperial do Brasil
30 de outubro de 1908 – 26 de março de 1920
Sucedido por
Pedro Henrique