Mário Luiz Barbato (Rio de Janeiro, 11 de junho de 1925 – Rio de Janeiro, 27 de abril de 2009) foi um radialista brasileiro. Também foi diretor da Rádio Globo no início dos anos 1960[1]

Mário Luiz
Nome completo Mário Luiz Barbato
Nascimento 11 de junho de 1925
Rio de Janeiro, RJ
Morte 27 de abril de 2009 (83 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade  Brasileiro
Ocupação Radialista
Prêmios Benemérito do Estado do Rio de Janeiro[1]

Iniciou a carreira de radialista em 01 de fevereiro de 1947, na Rádio Mauá, quando o narrador esportivo Orlando Batista gostou de sua voz e o deixou ler a resenha do programa que comandava naquela Rádio. Em seguida, foi contratado pela Rádio Tupi, onde conheceu o locutor esportivo Doalcey Bueno de Camargo que, através do irmão Wolney Camargo, o enviou para a Rádio Globo, estação na qual, em meados dos anos 1950, passou a comandar o programa "Clube do Toca disco". No começo dos anos 1960, passou a ser diretor de programação da Rádio Globo.

Em 1965, fez parte da primeira equipe da TV Globo e apresentou, nos finais de semana, ao lado de Luiz de Carvalho e Jonas Garret, o programa "TeveFone". Como diretor da Rádio Globo, implementou, por sugestão do publicitário e compositor Miguel Gustavo, o tripé música, esporte e notícia, que levaria a Rádio a tornar-se campeã de audiência. Criou uma programação de comunicação mais coloquial e com uma nova roupagem sonora, com vinhetas no estilo americano, algumas, gravadas por ele.

Em 1966, juntamente com Haroldo de Andrade, Roberto Muniz, Jonas Garret e Luiz de Carvalho, passou a apresentar, na TV Globo, o programa "Os maiorais da Globo", no qual tinham destaque os principais sucessos musicais do momento.[2]

Apresentou na Rádio Globo o  programa "Nosso chá", que tinha um quadro de piano com atrações ao vivo, e no qual se apresentaram nomes como Geraldo Vandré e Sérgio Ricardo. No final dos anos 1970, foi chamado a remodelar a Rádio Mundial. Em 1994, após três décadas, deixou a Rádio Globo e ingressou na Rádio Tupi. Ao longo da carreira, atuou nas Rádios Mauá, Tupi, Globo, Eldorado e Mundial, além da TV Globo.

Mário Luiz, como diretor da Rádio Globo, foi o responsável por inserir Zora Yonara como astróloga no rádio brasileiro. Um astrólogo fez um horoscopo para ser divulgado pela rádio, mas no dia da apresentação o astrólogo faltou e Mário pediu para que Zora lesse no ar o horóscopo.[3]

Referências

  1. a b «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2014 
  2. «Luís de Carvalho». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 22 de maio de 2020 
  3. «Zora Yonara chega aos 60 anos de carreira e revela o que está por trás de suas previsões». jornal O Dia. 11 de Novembro de 2018. Consultado em 11 de novembro de 2018 
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