Manoel de Oliveira

realizador português (1908-2015)

Manoel Cândido Pinto de Oliveira GCSEGCIH (Porto, Cedofeita, 11 de Dezembro de 1908Porto, Foz, 2 de Abril de 2015) foi um cineasta português.

Manoel de Oliveira
GCSEGCIH
Manoel de Oliveira
Manoel de Oliveira em Paris (3 de Julho de 2008)
Nome completo Manoel Cândido Pinto de Oliveira
Nascimento 11 de dezembro de 1908
Cedofeita, Porto,[1]
Reino de Portugal e dos Algarves
Nacionalidade português
Morte 2 de abril de 2015 (106 anos)[2]
Foz do Douro, Porto
Portugal
Ocupação Cineasta
Diretor
Roteirista
Ator
Empresário
Atividade 19272015 (88 anos)
Cônjuge Maria Isabel Brandão de Meneses de Almeida Carvalhais (1940 - 2015)
Festival de Veneza
Prémio de Honra - Leão de Ouro
1983, 2004
Outros prêmios
Globo de Ouro (1999, 2001, 2002)

Prémio Grémio Literário (2009)
Ordem do Mérito Cultural (2009)

Manoel de Oliveira , 2001

Biografia editar

Infância editar

Manoel de Oliveira (pronúncia em português europeu mɐnuˈɛɫ doliˈvɐjɾɐ) nasceu numa grande casa com jardim na Rua 9 de Julho,[nota 1] freguesia de Cedofeita, no Porto, numa família burguesa do norte do país, com origens na pequena fidalguia rural. Filho de Francisco José de Oliveira (Mosteiro, Vieira do Minho, 29 de Março de 1859 — ?), e de sua mulher, Cândida Ferreira Pinto (Santo Ildefonso, Porto, 13 de Abril de 1875 — Porto, 2 de Julho de 1947); os seus pais casaram-se na freguesia de Lordelo do Ouro, no Porto, a 2 de Março de 1905. Tinha dois irmãos, que nasceram antes do casamento dos pais, e, portanto, considerados ilegítimos: Francisco José Pinto de Oliveira (Santo Ildefonso, Porto, 27 de Maio de 1899 — Baltar, Paredes, 10 de Maio de 1954) e Casimiro Pinto de Oliveira.[3] Eram seus avós paternos Francisco José de Oliveira e Antónia Rosa Rebelo de Oliveira, que tiveram 14 filhos, maternos Claudino Ferreira Pinto e Margarida Rosa Soares de Oliveira Pinto.

Foi registado como Manoel, mas a revisão ortográfica da I República mudou-lhe a grafia do nome para Manuel. Voltou a assinar "Manoel" no final dos anos 70.[3]

O pai era industrial, proprietário de uma fábrica de passamanarias (Francisco José Oliveira & Filhos, Lda.), situada na Rua 9 de Julho, junto à casa da família, na zona da Ramada Alta. Era um homem empreendedor: foi o primeiro fabricante de lâmpadas eléctricas em Portugal (Lâmpadas Hércules) e, na década de 1930, investiu num empreendimento hidroeléctrico — sobre o qual, aliás, o filho Manoel viria a dedicar um pequeno filme.[4] Francisco de Oliveira deixou aos filhos ilegítimos[carece de fontes?] as empresas mais rentáveis, para os compensar, apesar de os ter legitimado com o subsequente matrimónio com a esposa, em 1905. Ganhou também uma medalha de ouro na Exposição de Bruxelas de 1907. Manoel era mais próximo do seu irmão Casimiro.

Juventude editar

Depois de frequentar o Colégio Universal, no Porto, Manoel de Oliveira foi mandado para A Guarda, na Galiza, onde frequentou o colégio de jesuítas Nun'Álvares. Oliveira admitia ter sido sempre um mau estudante.

Foi atleta do Sport Club do Porto, um clube de elite, e, ademais, campeão nacional de salto com vara; piloto de automóveis e um apaixonado pela vida boémia. Também aprendeu números de circo, com o irmão Casimiro, que exibia em festas de beneficência.[4]

No dizer de Jorge Leitão Ramos, crítico de cinema do Expresso, Oliveira terá sido, na sua juventude, «um menino rico do Porto, um "dandy" desocupado que se preocupava com as coisas do corpo e algumas do espírito».[4]

Carreira cinematográfica editar

Ainda jovem Oliveira começa a interessar-se pelo cinema, o que o leva a inscrever-se na escola de actores do cineasta italiano Rino Lupo, quando este se radicou no Porto.[5] Tinha então 20 anos.

Em finais dos anos 1920Berlim: sinfonia de uma cidade, documentário vanguardista de Walther Ruttmann, que o influencia profundamente. Tem então a ideia de rodar uma curta-metragem sobre a faina no Rio Douro, o seu primeiro filme. Douro, Faina Fluvial (1931), estreado em Lisboa, suscita a admiração da crítica estrangeira e o desagrado da nacional. Seria o primeiro documentário de muitos que abordariam, de um ponto de vista etnográfico, o tema da vida marítima da costa de Portugal, tal como Nazaré, Praia de Pescadores (1929) de Leitão de Barros (meio ficção meio documentário), Almadraba Atuneira (1961) de António Campos) ou Avieiros (1976) de Ricardo Costa.

Mantendo o gosto pela representação, participa como actor no segundo filme sonoro português, A Canção de Lisboa (1933), de Cottinelli Telmo. Diria mais tarde não se identificar com aquele estilo de cinema popular. Em 1942 aventura-se na ficção com a adaptação ao cinema do conto Os Meninos Milionários, de João Rodrigues de Freitas e filma Aniki-Bobó (1942), retrato de infância no ambiente cru e pobre da Ribeira do Porto. O filme é um fracasso comercial mas, com o tempo, dará que falar. Oliveira decide, talvez por isso, abandonar outros projetos, envolvendo-se em negócios da família. Só voltará a filmar 14 anos depois, ao rodar O Pintor e a Cidade (1956), em que filma a cores. A fim de adquirir os conhecimentos necessários para tal experiência, faz uma curta formação nos estúdios da Agfa-Gevaert AG na Alemanha de Leste.

Nas tertúlias do Café Diana, Póvoa de Varzim, começou a conviver com José Régio, Agustina Bessa-Luís, Luís Amaro de Oliveira, João Marques, Pacheco Neves e outros.

Em 1963 faz O Acto da Primavera (segunda docuficção portuguesa), filmando uma peça de teatro popular e iniciando nova fase do seu percurso. Com este filme, praticamente ao mesmo tempo que António Campos, envolve-se na prática da antropologia visual no cinema. Essa prática seria amplamente explorada por cineastas como João César Monteiro, na ficção, como António Reis, Ricardo Costa e Pedro Costa, no documentário. O Acto da Primavera e A Caça são obras marcantes na carreira de Manoel de Oliveira. O segundo filme, uma curta-metragem de ficção, é interrompido para conseguir fazer bem o primeiro, incursão no documentário, trabalhado com técnicas de encenação. Certo atrevimento vale-lhe a supressão de uma cena por parte da censura. Mais ainda: por causa de alguns diálogos inconvenientes fica dez dias nos calabouços da PIDE,[6] onde conhece Urbano Tavares Rodrigues.

A obra cinematográfica de Manoel de Oliveira, até então interrompida por pausas e por projectos gorados, só a partir da O Passado e o Presente (1971) prosseguirá, sem quebras nem sobressaltos, por uns trinta anos, até para lá do final do século. A teatralidade imanente de O Acto da Primavera, contaminando esta sua segunda longa-metragem de ficção, afirmar-se-ia como estilo pessoal, como forma de expressão que Oliveira achou por bem explorar nos seus filmes seguintes, apoiado por reflexões teóricas de amigos e firmes convicções de conhecidos comentadores. A tetralogia dos amores frustrados seria por excelência o "campus" de toda essa longa experimentação. O palco seria o plateau, o espaço cénico onde o filme falado, em «indizíveis» tiradas, se tornaria a alma do espetáculo: o puro cinema submetido ao teatro, sua referência, sua origem, seu fundamento, tal como Oliveira o vê. Eram assim ditos os amores, ditos eram os seus motivos, e ditos ficaram os argumentos do invicto «Mestre» e de quem nisso viu toda a sua originalidade. Amores ditos e escritos, com muito palavreado, com muito peso: sem nenhuma emoção mas sempre com muito sentimento.

Em 1982, Manoel de Oliveira filmou Visita ou Memórias e Confissões, um documentário auto-biográfico. O cenário é a bela casa de estilo modernista onde viveu de 1940 a 1982, na Rua da Vilarinha, projectada pelo arquitecto José Porto, com interiores desenhados por Viana de Lima, e exteriores por Cassiano Branco.[7] O filme só seria exibido depois da sua morte. Insistia em dizer que só realizava filmes pelo gozo de os fazer, indiferente às críticas mais negativas. Levava, entretanto, uma vida retirada, longe das luzes da ribalta.

Os seus actores preferidos, com quem manteve uma colaboração regular, eram Luís Miguel Cintra, Leonor Silveira, Diogo Dória, Isabel Ruth, Miguel Guilherme, Glória de Matos e, mais recentemente, o seu neto, Ricardo Trêpa. Não lhe eram de modo algum indiferentes actores estrangeiros como Catherine Deneuve, John Malkovich, Marcello Mastroianni, Michel Piccoli, Irene Papas, Chiara Mastroianni, Lima Duarte ou Marisa Paredes.

Em 2008 completou 100 anos de vida. Dotado de uma resistência e saúde física e mental notáveis, era frequentemente enaltecido, nas referências que lhe eram feitas, como «o mais velho realizador do mundo em actividade».

Deixou três projectos sem filmar: o longa-metragem A Igreja do Diabo que teria os actores Fernanda Montenegro e Lima Duarte no elenco, A Ronda da Noite, baseado em Agustina Bessa-Luís e um projeto sobre o papel das mulheres nas vindimas, que seria a sua próxima rodagem.

O teatro e o cinema editar

A obra de Manoel de Oliveira é marcada por duas tendências opostas presentes em toda a sua filmografia. Em todos os filmes que realizou antes de 1964, curtas e longas-metragens, incluindo Aniki-Bobó (1942) e A Caça (1964) predomina um estilo cinematográfico puro, sem diálogos ou monólogos palavrosos. O Acto da Primavera (1963) é o primeiro filme de Oliveira em que o teatro filmado se torna uma opção e um estilo. O Passado e o Presente (1972) será o segundo. Contradizendo-se na prática, é a propósito deste filme que ele se explica em teoria: enquanto arte cénica, o teatro é bem mais nobre e muitíssimo mais antigo que o cinema e é por isso que este se deve submeter à palavra.

A esta dualidade de Manoel de Oliveira não é estranha a sua educação religiosa. É católico por crença e convicção,[8][9] mas de ortodoxo nada tem. A dúvida quanto ao corpo da , quanto a certos princípios da sua igreja, assola-o com frequência e isso tem reflexos profundos na sua obra. Essa dúvida é reproduzida no frequente filosofar de muitas das personagens dos seus filmes, em particular nos filmes mais falados, com encarnação de figuras do Evangelho e do ideário cristão, com inúmeras referências bíblicas.

Por muitos anos o teatro filmado, salvo raras excepções, será na obra de Manoel de Oliveira opção dominante, que se extrema com O Sapato de Cetim (1985). Na passagem da década de oitenta para noventa essa tendência atenua-se. Monólogos e diálogos são cantados em Os Canibais (1988),[10] o teatro converte-se em ópera, a palavra deixa de ser crua para ser cantada. Pouco depois, o teatro surge em doses equilibradas com o cinema em A Divina Comédia (1991). Gradualmente e a partir de então o estilo cinematográfico volta a predominar na cinematografia de Oliveira com filmes mais leves e de menor duração. É de admitir a hipótese de tal se dever, por força das circunstâncias, à necessidade de fazer filmes num formato que não afaste o público, talvez também pela nostalgia dos primeiros filmes que fez.

O seu nome consta da lista de colaboradores da revista de cinema Movimento [11] (1933-1934) e também se encontra colaboração artística da sua autoria na Mocidade Portuguesa Feminina: boletim mensal[12] (1939-1947).

Manoel de Oliveira faleceu a 2 de Abril de 2015 às 11:30, vítima de paragem cardíaca. Considerado o realizador mais velho em actividade, foi o único que assistiu à passagem do mudo ao sonoro e do preto e branco à cor. Disse o seguinte numa entrevista ao jornal Diário de Noticias: "Para mim é pior o sofrimento do que a morte. Pois a morte, é o fim da macacada". Conseguiu concretizar o seu último desejo: "continuar a fazer filmes até à morte". Era tratado por muitas pessoas como "O Mestre".

Família editar

Manoel de Oliveira casou no Porto em 4 de Dezembro de 1940 com Maria Isabel Brandão de Meneses de Almeida Carvalhais (Porto, 1 de Setembro de 1918[13] - Porto, 11 de Setembro de 2019). Dessa relação nasceram quatro filhos: Manuel Casimiro Brandão Carvalhais de Oliveira (Porto, Santo Ildefonso, 21 de Novembro de 1941), José Manuel Brandão Carvalhais de Oliveira (Porto, Santo Ildefonso, 4 de Junho de 1944), Isabel Maria Brandão Carvalhais de Oliveira (Porto, Santo Ildefonso, 29 de Junho de 1947), Adelaide Maria Brandão Carvalhais de Oliveira (Porto, Santo Ildefonso, 10 de Outubro de 1948), que casou com Jorge Manuel de Sousa Trêpa (Santo Tirso, 19 de Março de 1943). Teve também vários netos e bisnetos. Um dos netos é o actor Ricardo Trêpa (filho de Adelaide).

Filmografia editar

Longas-metragens editar

Curtas e médias metragens editar

Outros filmes editar

  • 1937 - Os Últimos Temporais: Cheias do Tejo (documentário)
  • 1958 - O Coração (documentário, 1958)
  • 1964 - Villa Verdinho: Uma Aldeia Transmontana (documentário)
  • 1987 - Mon Cas (1987)
  • 1987 - A Propósito da Bandeira Nacional (1987)
  • 2002 - Momento (2002)
  • 2005 - Do Visível ao Invisível (2005)
  • 2006 - O Improvável não é Impossível (2006)
  • 2011 - O Conquistador conquistado (2011), curta-metragem inspirado pela escolha de Guimarães como Capital Europeia da Cultura.

Colaboradores recorrentes editar

Frequentes membros de elenco editar

Membros de elenco recorrentes (6 ou mais filmes)
Intérprete
Francisca (1981)
O Meu Caso (1987)
A Propósito da Bandeira Nacional (1987)
A Caixa (1994)
O Convento (1995)
Party (1996)
Inquietude (1998)
A Carta (1999)
Romance de Vila do Conde (2008)
Painéis de São Vicente de Fora (2010)
Total
Adelaide Teixeira             6
António Reis                 8
David Cardoso             6
Diogo Dória                                       19
Glória de Matos               7
Isabel Ruth                 8
João Bénard da Costa                       11
José Manuel Mendes             6
José Wallenstein               7
Júlia Buisel               7
Leonor Baldaque                 8
Leonor Silveira                                       19
Luís Lima Barreto             6
Luís Miguel Cintra                                                 24
Manuela de Freitas             6
Miguel Guilherme               7
Ricardo Trêpa                                           21
Rogério Samora                 8
Rogério Vieira             6

Frequentes membros de equipa técnica editar

Membros de equipa técnica recorrentes (6 ou mais filmes)
Técnico
Hulha Branca (1932)
Miramar, Praia das Rosas (1938)
Famalicão (1941)
Francisca (1981)
O Meu Caso (1987)
A Propósito da Bandeira Nacional (1987)
A Caixa (1994)
O Convento (1995)
Party (1996)
Inquietude (1998)
A Carta (1999)
Momento (2002)
O Improvável não é Impossível (2006)
Painéis de São Vicente de Fora (2010)
Total
Adelaide Maria Trêpa (Figurinos)               8
António Mendes (Cinematografia)             6
Carlos Santos (Maquinista)                 8
Catherine Krassovsky (Edição)               7
Christian Marti (Design)             6
Elso Roque (Cinematografia)               7
Emmanuelle Fèvre (Caracterização)                   9
Francisco Oliveira (Cinematografia)               7
Henri Maïkoff (Som)                             14
Isabel Branco (Direção de arte)                       11
Jacques Arhex (Produção)                 8
Jacques Parsi (Tradução)                   9
Jean-François Auger (Mistura de som)                   9
Jean-Paul Mugel (Som)             6
João Montalverne (Produção)               7
João Paes (Compositor)               7
Joaquim Carvalho (Produção)             6
Joaquim Pinto (Som)             6
José Maria Vaz da Silva (Assistente de realização)                             14
Júlia Buisel (Continuidade)                                                     26
Maria Zé Branco (Direção de arte)                           13
Mário Barroso (Cinematografia)             6
Mário Castanheira (Eletricista)               7
Paulo Branco (Produção)                                           21
Renato Berta (Cinematografia)                 8
Sabine Lancelin (Cinematografia)             6
Valérie Loiseleux (Edição)                                             22

Outras atividades editar

Como actor
Como supervisor
  • 1966 - A Propósito da Inauguração de Uma Estátua - Porto 1100 Anos, de Artur Moura, Albino Baganha e António Lopes Fernandes.
  • 1970 - Sever do Vouga… Uma Experiência, de Paulo Rocha
  • 1997 - Viagem ao Princípio do Mundo

Como piloto de automóveis

Prémios e galardões editar

Ordens honoríficas editar

Outros editar

Curiosidade editar

Manoel de Oliveira era, à data da sua morte, o mais velho realizador do mundo em actividade e o mais velho de sempre com a mais longa carreira da história do cinema, com uns notáveis 88 anos ao seu serviço. É autor de trinta e duas longas-metragens.[20]

Notas

  1. Mais tarde arruinada e por fim demolida, tendo dado lugar a vários prédios de comércio e apartamentos

Referências

  1. O assento de baptismo (nº 147/1909, Cedofeita, Porto) refere 12 de Dezembro como data de nascimento, mas o próprio Oliveira afirma ter nascido a 11 de Dezembro
  2. Manoel de Oliveira morre aos 106 anos
  3. a b «100 factos sobre Manoel de Oliveira». Sábado. 2 de abril de 2015 
  4. a b c Expresso
  5. Manoel de Oliveira, cronologia de uma vida
  6. «Manoel de Oliveira revê o filme que o levou à prisão» 
  7. Público e Lusa (11 de dezembro de 2013). «Casa onde viveu Manoel de Oliveira classificada como Monumento de Interesse Público». publico.pt. Consultado em 12 de setembro de 2022 
  8. Manoel de Oliveira diz que o catolicismo deu «grande expansão às artes» – notícia em Agência Ecclésia
  9. Manoel de Oliveira sublinha as raízes cristãs portuguesas e europeias – notícia no Jornal de Notícias, 05/12/12
  10. Os Canibais Arquivado em 22 de março de 2012, no Wayback Machine. em CITI
  11. Jorge Mangorrinha (25 de Fevereiro de 2014). «Ficha histórica: Movimento : cinema, arte, elegâncias (1933-1934)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 9 de Janeiro de 2015 
  12. Helena Roldão (2 de maio de 2014). «Ficha histórica: Mocidade Portuguesa Feminina : boletim mensal (1939-1947).» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 27 de Maio de 2014 
  13. «Maria Isabel de Oliveira». IMDB 
  14. a b c «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Manoel Cândido Pinto de Oliveira". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2015 
  15. a b c «Manoel de Oliveira "emocionado" com homenagens no dia em que faz 100 anos». Consultado em 11 de dezembro de 1908  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  16. A santificação – Igreja Católica premeia Manoel de Oliveira pelo seu “falar de Deus” – notícia de António Martujo, referida em Doc Log
  17. «UTAD vai atribuir honoris causa a Manoel de Oliveira». Canal UP. 23 de Março de 2011. Consultado em 24 de Março de 2011 
  18. «Homenagem a Manoel de Oliveira e Luís Miguel Cintra». site Diário de Notícias. 10 de janeiro de 2013. Consultado em 11 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2013 
  19. «Manoel de Oliveira recebeu Legião de Honra francesa por "carreira fora do comum"». Ricardo Castelo/Agência Lusa. Observador. 9 de dezembro de 2014. Consultado em 21 de dezembro de 2014 
  20. Manoel de Oliveira - Movies - New York Times

Ver também editar

 
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Bibliografia editar

Ligações externas editar

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