María Dámasa Jova Baró
María Dámasa Jova Baró (11 de dezembro de 1890 — 11 de fevereiro de 1940) foi uma escritora, pedagoga e poetisa cubana.[1]
| María Dámasa Jova Baró | |
|---|---|
| Nascimento | 11 de dezembro de 1890 Ranchuelo |
| Morte | 11 de fevereiro de 1940 (49 anos) Santa Clara |
| Nacionalidade | cubana |
| Cidadania | cubana |
| Etnia | afro-cubana |
| Progenitores | Mãe: María del Socorro Baró Pai: Feliciano Jova |
| Ocupação | escritora, poeta, professora |
Vida editar
Filha de Feliciano Jova e María del Socorro Baró, nasceu em Ranchuelo; seu pai morreu quando ela tinha menos de dois anos e se mudou com sua mãe para Cienfuegos. Jova Baró treinou como professora de escola primária.[1][2]
Jova Baró foi a primeira mulher negra de Cuba a ser proprietária de uma gráfica; começou a publicar a revista infantil Ninfas em janeiro de 1929. Também produziu um programa de rádio para crianças chamado "La Hora Teatral de las Ninfas", e criou um clube literário e artístico para crianças. Jova Baró foi também fundadora e editora-chefe da publicação literária e crítica Umbrales: Revista Literaria Artística de 1934 a 1937.[1][2][3] Em 1925 publicou uma coletânea de poemas, Arpegios íntimos.[2]
Jova Baró participou do Clube Feminino da província e levantou suas preocupações sobre a marginalização das mulheres afro-cubanas no Congresso Nacional Feminino de 1939 em Havana.[2]
Em 1939, se uniu ao partido político Conjunto Nacional Democrático e foi eleita como a candidata regional para a assembléia nacional; no entanto, a junta eleitoral provincial desautorizou sua candidatura.[2]
Faleceu em Santa Clara aos 49 anos,[2] e a cidade de Santa Clara nomeou uma escola primária em sua homenagem.[2]
Referências
- ↑ a b c Women's Roles in Latin America and the Caribbean. [S.l.: s.n.] 2011. p. 146. ISBN 0313381089
- ↑ a b c d e f g Literary Passion, Ideological Commitment: Toward a Legacy of Afro-Cuban and Afro-Brazilian Women Writers. [S.l.: s.n.] 2008. pp. 76–79. ISBN 0838757065
- ↑ Osmaira González Consuegra. «Con la luz de María Dámasa Jova». Vanguardia. Consultado em 14 de fevereiro de 2019