Marcelo Cândido da Silva

historiador brasileiro

Marcelo Cândido da Silva é um historiador brasileiro.[1][2]

Marcelo Cândido da Silva
Nascimento [onde?]
[quando?]
Residência Brasil
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade de Lyon
Orientador(es)(as) Jacques Chiffoleau (Doutorado), Daniel Valle Ribeiro (Mestrado)
Orientado(a)(s) André Luis Pereira Miatello
Instituições Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
Campo(s) História medieval
Tese 2002: Reges pro publicis utilitatibus. Le problème de la légitimité royale de Clovis à Clotaire II (fin Ve - début VIIe siècle).

Desde 2003 é professor de história medieval na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo no qual é coordenador do Laboratório de Estudos Medievais. Foi professor visitante em diversas universidades de língua francesa e é membro associado da Société des Historiens Médiévistes de l'Enseignement Supérieur Public Français.[3]

É autor de Uma história do roubo na Idade Média, livro que resgata registros sobre o crime em diversas situações durante a Alta Idade Média. Fazendo uso de legislações reais, textos canônicos, testamentos e hagiografias do período como fontes, o objetivo do trabalho foi elucidar, por meio do estudo das percepções do roubo, os processos medievais de construção das relações sociais.[4]  

Publicações editar

  • A Realeza Cristã na Alta Idade Média. Os fundamentos da autoridade pública no período merovíngio (séculos V-VIII). São Paulo (Bh): Alameda Editorial, 2008. ISBN 978-85-98325-64-4
  • Uma história do roubo na Idade Média. Belo Horizonte: Fino Traço, 2019.

Referências

  1. Bruno Fiuza. Quando a história vira uma arma do nacionalismo: Marcelo Cândido da Silva, professor de história medieval da USP alerta para os riscos de buscar uma base étnica para as nações modernas. Levada ao extremo pelos nazistas, a prática foi usada para justificar as teses da superioridade racial. In: História Viva, edição 72, outubro de 2009.
  2. Antonio Gonçalves Filho. "Huizinga divide mestres". O Estado de S. Paulo, 29 de outubro de 2010
  3. Marcelo Cândido da Silva no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
  4. Freire, Diego (21 de agosto de 2014). «Estudo sobre o roubo na Idade Média ajuda a compreender as relações sociais do período». Agência FAPESP. Consultado em 20 de junho de 2022