Maria Thereza Goulart

25.ª Primeira-dama da República Federativa do Brasil
(Redirecionado de Maria Teresa Goulart)

Maria Thereza Fontella Goulart (São Borja, 23 de agosto de 1936)[1][2][3] é a viúva do 24.º presidente do Brasil João Goulart, tendo sido a primeira-dama do país de 1961 até 1964, quando seu marido foi deposto em ocasião do Golpe de Estado.[4] Também foi a segunda-dama brasileira de 1956 até a renúncia de Jânio Quadros em 1961.

Maria Thereza Goulart
Maria Thereza Goulart
Maria Thereza Goulart em 1963.
25.ª Primeira-dama do Brasil
Período 8 de setembro de 1961
até 2 de abril de 1964
Presidente João Goulart
Antecessor(a) Sylvia Mazzilli
Sucessor(a) Sylvia Mazzilli
14.ª Segunda-dama do Brasil
Período 31 de janeiro de 1956
até 25 de agosto de 1961
Vice-presidente João Goulart
Antecessor(a) Jandira Café
Sucessor(a) Dasdores Alkmin
Dados pessoais
Nome completo Maria Thereza Fontella Goulart
Nascimento 23 de agosto de 1936 (87 anos)
São Borja, Rio Grande do Sul
Nacionalidade brasileira
Cônjuge João Goulart (c. 1955; v. 1976)
Filhos(as) João Vicente (n. 1956)
Denise (n. 1957)
Assinatura Assinatura de Maria Thereza Goulart

Maria Thereza foi a mais nova esposa de um presidente e a primeira-dama mais emblemática da história do país, com vinte e cinco anos de idade à época da posse,[5] tendo sido considerada pela revista People como uma das dez primeiras-damas mais belas do mundo,[6] e pela revista Time como uma das nove Belezas Reinantes mundial.[7] Aos dezenove anos, foi a mais jovem segunda-dama do Brasil.[8]

Foi um ícone da moda brasileira no início dos anos 60, com a ascensão da alta costura no país, atraindo atenção nacional e internacional, estampando diversas capas de revistas brasileiras como a Manchete, Fatos & Fotos e O Cruzeiro; e mundialmente famosas como a francesa Paris Match e a alemã Stern.[9][10][11]

Biografia editar

Família e juventude editar

 
Maria Thereza na década de 1930.

Nascida no interior do Estado do Rio Grande do Sul, filha dos imigrantes italianos Dinarte Fontella e de Maria Júlia Pasqualotto, que deu à luz sozinha, numa estrada isolada, quando tinha 15 anos.[12] Com a sua mãe ela aprendeu Italiano e com seu tio de lado materno, aprendeu a cavalgar e atirar - já dominando o tiro ao alvo com 8 anos de idade.[13]

Aos 5 anos ela passou a morar com a tia Horaides Zambone, em São Borja, para se recuperar de uma anemia.[14] Ainda aos 5 anos foi matriculada no Grupo Escolar Getúlio Vargas, mas foi expulsa.[14] Depois foi matriculada num colégio de freiras, extremamente rígido, onde ficou por dois anos,[14] até ser expulsa.[15]

Estudou no Colégio Metodista Americano, um internato de Porto Alegre, onde ficou sob os cuidados de uma prima, onde na escola, sua vida voltou a ser regrada.[15] Era vizinha, na cidade de São Borja, da casa de Jango, o qual conheceu pessoalmente aos catorze anos.[12] De acordo com Maria Thereza, ela foi encarregada de levar uma correspondência para ele a pedido de Dinarte Dornelles (tio materno de Getúlio Vargas).[16]

Em Porto Alegre, na casa da tia América Fontella, casada com Spartacus Dornelles Vargas (irmão de Getúlio), onde aos 12 anos veio a conhecer Leonel Brizola.[17] Maria Thereza realizou seu baile de debutante, e Goulart estava entre os convidados. Conforme ela afirma, não se apaixonou por seu futuro marido à "primeira vista", pois não imaginava que "pudesse namorar uma pessoa de sua projeção".[18] Entre as primas de Maria Thereza estava a política Yara Vargas,[17] que mais tarde ajudou na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT).[19]

Relacionamento com Jango editar

 
Maria Thereza e Jango em 1956.

Em 11 de dezembro de 1950, conheceu o empresário João Goulart em São Borja, poucas semanas antes da posse do presidente eleito Getúlio Vargas, de quem Jango era amigo.[20] Ela tinha 13 anos, enquanto ele, 31.[21]

Quando Maria Thereza terminou seus estudos, que realmente iniciou seu relacionamento afetivo com Jango, então ministro do Trabalho.

Casamento editar

Casaram-se em 26 de abril de 1955 no civil, e o casamento religioso foi realizado na capela da Cúria Metropolitana, pelo arcebispo Dom Alfredo Vicente Scherer, quando João Goulart estava concorrendo à vice-presidência do país, cargo que ele ocuparia de Janeiro de 1956 até 1961.[22] Com o casamento, Maria Thereza tornou-se concunhada de Leonel Brizola, marido de Neuza Brizola.

O casal teve dois filhos, o ex-deputado estadual João Vicente Goulart, nascido em 22 de novembro de 1956, e a historiadora Denise Goulart, nascida dia 29 de novembro de 1957. A família residiu no Edifício Chopin, ao lado do Hotel Copacabana Palace.[23]

Segunda-dama do Brasil editar

 
Maria Thereza, Jango, Pat Nixon, Richard Nixon e João Carlos Muniz, em 1956.

Maria Thereza tornou-se a segunda-dama do Brasil com dezenove anos de idade, mediante a posse de Jango em 1956, como vice de Juscelino Kubitschek e, posteriormente, de Jânio Quadros. Enquanto seu marido era vice-presidente, vivia tranquilamente com os filhos longe dos holofotes.

Viagens oficiais editar

Estados Unidos editar

Maria Thereza e Jango fizeram viagem oficial aos Estados Unidos em 30 de abril de 1956 à convite do vice-presidente norte-americano Richard Nixon, na qual fora recebidos por ele, pela segunda-dama Pat Nixon e pelo Secretário de Estado John Foster Dulles. Se hospedaram na Blair House, residência oficial destinada para convidados estrangeiros, onde o casal vice-presidencial americano ofereceu um almoço privado em homenagem ao casal vice-presidencial brasileiro com autoridades. No dia 2 de maio, foram recebidos na Casa Branca pelo presidente Dwight D. Eisenhower e a primeira-dama Mamie Eisenhower.[24]

Vaticano editar

Em 1959 em visita ao Papa João XXIII, seu filho João Vicente interrompeu a audiência pedindo para ir ao banheiro, fato que causou constrangimento.[25][26]

Primeira-dama do Brasil editar

 
Jango e Maria Thereza no Comício da Central, em 1964.

Em agosto de 1961, Maria Thereza estava hospedada no hotel Lloret de Mar, na Espanha, juntamente com os dois filhos. O dono do hotel era amigo de seu marido, que estava viajando a trabalho na China. Foi então que recebeu, surpresa, à hora do café da manhã, a notícia de que Jânio Quadros havia renunciado e João Goulart se tornara o novo Presidente da República.[27] Logo em seguida, o Itamaraty e jornalistas procuraram contato com Maria Thereza. Seu irmão, João José, então diretor da Riotur, serviu como porta-voz.

Aconselhada por Jânio a permanecer no hotel enquanto a situação com os ministros militares, que negavam a posse, estivesse delicada, a nova e jovem primeira-dama só regressou ao Brasil quando Jango tomou posse.[28]

Eu me dei conta que era a primeira-dama quando o avião da Varig pousou em Brasília. Fiquei apavorada.

Durante o mandato do marido, morou por cerca de seis meses no Palácio da Alvorada, mas o trocou pela Granja do Torto, onde costumava andar a cavalo.[29][30]

Como primeira-dama, assumiu a presidência de honra da Legião Brasileira de Assistência, na qual foi responsável pela fundação da sede do órgão em Brasília, reformando o prédio e montando uma equipe. A LBA recebeu grandes doações, tais como carros e caminhões, que serviam para organizar leilões em benefício da entidade.

Em março de 1962, recepcionou o príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, ao qual recebeu diversos elogios do marido da rainha Elizabeth II do Reino Unido.[31]

 
Maria Thereza com a embaixatriz americana Allison Gordon, no Palácio da Alvorada, em 1961.

Entre os dias 4 e 11 de abril de 1962, João Goulart fez viagem oficial aos Estados Unidos, onde foi recebido pelo presidente John F. Kennedy na Casa Branca.[32] Maria Thereza não viajou para a capital americana onde teria um encontro com a primeira-dama Jacqueline Kenney, mas fez-se solicita ao enviar-lhe um livro contendo belas ilustrações de pássaros brasileiros. Maria Thereza era tida pela imprensa como a Jackie Kennedy dos trópicos, tendo ambas ditado moda e sofisticação na década de 60.[33]

No dia 18 de setembro de 1963, recebeu em Brasília junto ao marido, o presidente da Iuguslávia Josip Broz Tito e a primeira-dama Jovanka Broz. No dia seguinte, o casal iugoslavo ofereceu um banquete em homenagem ao casal brasileiro. Tito se encantou pela beleza da jovem Maria Thereza e não escondia o fascínio durante sua estadia oficial no Brasil.[34]

Recebeu do cantor americano Frank Sinatra uma carta e uma coleção de seus discos de vinil, de quem dizia ser admiradora de seu trabalho e talento.[25]

Esteve ao lado do marido no famoso Comício da Central em 13 de março de 1964 na cidade do Rio de Janeiro, na Praça da República, situada em frente à estação da Central do Brasil. O ato foi orquestrado pelo presidente tendo como base tentar pressionar o Congresso Nacional a aprovar várias reformas, como a agrária e a eleitoral. Duas semanas depois do evento na Central, Jango foi deposto pelos militares no chamado Golpe de Estado no Brasil em 1964.[35] Em entrevista a ex-primeira-dama disse que "teve muito medo":

Eu tive muito medo porque estava uma pressão muito grande, ele não estava bem de saúde. Também havia boato de que haveria um atentado.

Moda e elegância editar

Na sua condição de primeira-dama, optou pela então nascente alta costura brasileira, tornando-se cliente do estilista Dener Pamplona de Abreu, que acabou por ser responsável pelo guarda-roupas de Maria Thereza, incluindo recepções, casamentos, funerais e solenidades oficiais, ditando moda no país e tornando-se um ícone da moda brasileira no início dos anos 60. Glamorosa, atraiu o interesse dos jornais e o imaginário dos brasileiros que se inspiravam nas suas mais belas peças de roupas.[36] Ela atraía a alta sociedade paulista e brasiliense para eventos de caráter beneficente, tornando suas atitudes de aderir à moda brasileira — ao invés de escolher roupas de grife estrangeira —, um impulso não só à alta costura, como à economia.[37]

 
Maria Thereza como primeira-dama do Brasil.

A revista Time chegou a classificar Maria Thereza como uma das nove Reigning Beauties (Belezas Reinantes),[7] ao lado da ex-primeira-dama dos Estados Unidos Jacqueline Kennedy, da princesa Grace Kelly de Mônaco e da imperatriz Farah Diba do Irã.[38] Foi tida pela revista People como uma das dez primeiras-damas mais belas do mundo.[6]

De acordo com o jornalista Alberto Dines, foi a primeira-dama mais bela da história do Brasil.[39]

Potencial midiático editar

Depois que emergiu como a primeira-dama mais jovem do país e, imediatamente comparada a Jackie Kennedy como símbolos de elegância, charme e beleza passou a ser vista como um exemplo de mulher no papel de esposa e mãe dedicada, o que gerou empatia na imprensa e logo conquistou as mídias sociais.[36]

Deposição de Jango e viuvez editar

Depois que Goulart foi deposto em 1964, a família se exilou no Uruguai e, posteriormente, na Argentina, onde João Goulart faleceu em 6 de dezembro de 1976 em decorrência de um suposto ataque cardíaco (o corpo não recebeu uma necrópsia antes de ser liberado para o funeral).[40]

Em 25 de março de 2014, o Instituto Presidente João Goulart publicou um artigo de Maria Thereza relacionado aos 50 anos do golpe.[41]

É muito difícil ter as respostas certas para essa pergunta. Até hoje, 50 anos depois eu me questiono para conseguir entender o porquê daqueles momentos tão assustadores que de repente mudaram o rumo de nossas vidas, de nossa pátria e de nosso povo. As mudanças foram infinitas. Perdi pessoas que eu amava sem poder dizer adeus. Perdi amigos, perdi meu lar e perdi minha pátria. Fiquei sem meus sonhos vivendo uma realidade de incertezas e desafetos. Tive medo sim e pensei que aqueles momentos eram de uma perseguição coletiva que acabaria envolvendo nosso futuro.

Processo de anistia editar

 
Maria Thereza com o Senador Randolfe Rodrigues, em 2016.

No dia 15 de novembro de 2008, depois de um processo judicial de quatro anos contra o governo federal, Maria Thereza e João Goulart receberam anistia política. Foi a primeira vez que um ex-presidente brasileiro foi anistiado por perseguição política.[42][43]

A ex-primeira-dama passou receber uma pensão mensal de 5 425 reais (valor correspondente em 2008 ao salário de um advogado sênior, pois João Goulart era bacharel em Direito), visto que a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça considerou que o exílio de João Goulart o impediu de exercer atividade remunerada no país. A pensão é retroativa a 1999, somando cerca de 644 mil reais, a serem pagos em parcelas durante dez anos. Além disso, Maria Thereza recebeu 100 mil reais por ter sido impedida de voltar ao Brasil por quinze anos.[4]

Sobre a anistia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o governo "reconhece os erros do passado e pede desculpas a um homem que defendeu a nação e seu povo do qual jamais poderíamos ter prescindido".[44]

Homenagens editar

Em 20 de novembro de 2019, a ex-primeira-dama foi agraciada com a Medalha Mérito Legislativo pela Câmara dos Deputados do Brasil, indicada pelo deputado Daniel Almeida do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) da Bahia.[45][46]

Depois de muitos anos, foi uma surpresa enorme para mim, mas eu recebi com muito carinho e muita honra.

Leitura adicional editar

Representações na cultura editar

A diretora Susanna Lira fará o filme "Vestida de Silêncio", cuja gravação estava prevista para 2021, que revistará a história de João Goulart pelo olhar de Maria Thereza. A ex-primeira-dama será interpretada pela atriz Andreia Horta.[50][51] A gravação foi adiada devido a pandemia de COVID-19.[52]

Ver também editar

Referências

  1. Correia, Salatiel Soares (25 de novembro de 2012). «O presidente esquecido e resgatado pela história». Jornal Opção. Consultado em 3 de outubro de 2014. Arquivado do original em 4 de março de 2016. (...) Maria Tereza Goulart, oriunda da classe média de sua cidade natal, São Borja. (...) 
  2. «Maria Thereza Goulart, viúva de Jango, lança biografia». O Globo. 10 de abril de 2019. Consultado em 17 de fevereiro de 2020 
  3. http://www2.al.rs.gov.br/biblioteca/LinkClick.aspx?fileticket=o8CKdWz5qNc%3D&tabid=3101&language=pt-BR
  4. a b Jango recebe anistia quase meio século depois de derrubado pela ditadura militar
  5. «Maria Tereza, a primeira-dama desnuda». ISTOÉ Independente. 18 de abril de 2019. Consultado em 4 de junho de 2019 
  6. a b «Folha de S.Paulo - Serafina 53 - 26/08/2012». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  7. a b «World: Reigning Beauties» (em inglês). TIME. 8 de junho de 1962. Consultado em 14 de novembro de 2013 
  8. «Maria Thereza Goulart, a primeira-dama mais jovem e bonita do Brasil». Monitor Mercantil. 17 de fevereiro de 2022. Consultado em 18 de junho de 2022 
  9. «Maria Tereza, a primeira-dama desnuda». ISTOÉ Independente. 18 de abril de 2019. Consultado em 16 de agosto de 2019 
  10. https://http2.mlstatic.com/manchete-1961maria-teresa-goulartjkjangonair-cafejnio-D_NQ_NP_683025-MLB27688963159_072018-F.jpg
  11. https://www.researchgate.net/publication/285227975/figure/fig1/AS:668984466735116@1536509734859/Figura-1-Capa-da-Revista-Manchete.ppm
  12. a b Jorge Ferreira (2011). João Goulart 3 ed. [S.l.]: Civilização Brasileira. p. 41. ISBN 978-85-200-1056-3 
  13. Jorge Ferreira (2011). João Goulart 3 ed. [S.l.]: Civilização Brasileira. p. 42. ISBN 978-85-200-1056-3 
  14. a b c Jorge Ferreira (2011). João Goulart 3 ed. [S.l.]: Civilização Brasileira. p. 43. ISBN 978-85-200-1056-3 
  15. a b Jorge Ferreira (2011). João Goulart 3 ed. [S.l.]: Civilização Brasileira. p. 44. ISBN 978-85-200-1056-3 
  16. «Memórias de Maria Thereza Goulart: ex-primeira dama conta trajetória ao lado de Jango». Consultado em 2 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2021 
  17. a b Jorge Ferreira (2011). João Goulart 3 ed. [S.l.]: Civilização Brasileira. p. 45. ISBN 978-85-200-1056-3 
  18. André, Nogueira. «Do exílio conturbado à prisão: Maria Thereza Goulart, a mais bela primeira-dama do Brasil». Consultado em 2 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2021 
  19. «Morre no Rio a ex-deputada Yara Vargas, sobrinha de Getúlio e aliada de Brizola». 16 de março de 2007. Consultado em 2 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 12 de junho de 2020 
  20. Braziliense, Correio; Braziliense, Correio (19 de maio de 2019). «Esposa de Jango, Maria Thereza Goulart tem vida contada em biografia». Correio Braziliense. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  21. Jorge Ferreira (2011). João Goulart 3 ed. [S.l.]: Civilização Brasileira. p. 70. ISBN 978-85-200-1056-3 
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  24. «:::[ DocPro ]:::». memoria.bn.br. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  25. a b GGN, Jornal (2 de junho de 2019). «Maria Thereza Goulart e a história brasileira: amor, perseguição, poder, justiça». GGN. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  26. http://memoria.bn.br/docreader/003581/125349?pesq=maria%20teresa%20goulart
  27. «Maria Tereza Goulart foi pega de surpresa na Espanha pela renúncia de Jânio». Sul 21. 29 de julho de 2011. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  28. «Entrevista com Maria Teresa, viúva de João Goulart». PDT. 2 de março de 2005. Consultado em 28 de junho de 2008 
  29. Bublitz, Juliana. «"Será muito triste ver a exumação de Jango", diz Maria Thereza». Zero Hora. Consultado em 14 de novembro de 2013 
  30. «Instituto João Goulart». www.institutojoaogoulart.org.br. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  31. Nuzzi, Publicado por Vitor; RBA, da (2 de junho de 2019). «Maria Thereza Goulart e a história brasileira: amor, perseguição, poder, justiça». Rede Brasil Atual. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  32. Rossi, Felipe Vanini, Marina (6 de janeiro de 2014). «Kennedy sugeriu intervir militarmente no Brasil para tirar Jango do poder». EL PAÍS. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  33. «A bela e o golpe». ISTOÉ Independente. 31 de março de 2014. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  34. «Presidente da Iugoslávia "assediou" mulher de João Goulart na sua frente». Jornal Opção. 21 de abril de 2019. Consultado em 15 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2019 
  35. «'Tive muito medo', diz Maria Thereza Goulart ao relembrar Comício da Central». O Globo. 13 de março de 2014. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  36. a b «Maria Teresa Goulart, primeira dama do país e da moda brasileira». Fashion Bubbles - Moda, Beleza e Life Style. 20 de julho de 2007. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  37. Pitta, Ignez (25 de setembro de 2007). «Maria Teresa Goulart, primeira dama do Brasil e da moda brasileira – II». Fashion Bubbles. Consultado em 14 de novembro de 2013 
  38. «Linda Tresham's House of Magazines: Time 1962» (em inglês). Consultado em 14 de novembro de 2013 
  39. Dines, Alberto (16 de março de 2004). «Anos de Chumbo, chumbados». Observatório da Imprensa. Consultado em 14 de novembro de 2013 
  40. «Exílio no Uruguai: doença e morte de João Goulart | CPDOC». cpdoc.fgv.br. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  41. Lembranças de 64 Instituto Presidente João Goulart. Instituto Presidente João Goulart. Acesso em //
  42. «Anistia a Goulart é uma homenagem à democracia, diz Chinaglia - Notícias - Portal da Câmara dos Deputados». webcache.googleusercontent.com. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  43. «Folha Online - Brasil - Comissão anistia Jango com indenização de R$ 644 mil por perseguição política - 15/11/2008». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  44. «João Goulart é anistiado e Lula vê "pedido de desculpas"». Extra Online. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  45. «Câmara entrega Medalha do Mérito Legislativo para 40 personalidades e instituições - Notícias». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 6 de fevereiro de 2020 
  46. «Medalha Mérito Legislativo» (PDF). Cópia arquivada (PDF) em 6 de fevereiro de 2020 
  47. «Livro: UMA MULHER VESTIDA DE SILÊNCIO». Livraria Cultura. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  48. «Angela Dippe vive ex-primeira dama Thereza Goulart em peça que descortina sua figura política». observatoriodoteatro.uol.com.br. Consultado em 25 de junho de 2022 
  49. «Peça retrata a amizade do estilista Dener e a ex primeira-dama Maria Thereza Goulart». Terra. Consultado em 25 de junho de 2022 
  50. «Cinema: saiba quem vai interpretar Leonel Brizola no filme sobre Jango». 6 de agosto de 2020. Consultado em 1 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 1 de setembro de 2020 
  51. «Mônica Bergamo: Andréia Horta viverá a ex-primeira dama Maria Thereza Goulart no cinema». Folha de S.Paulo. 12 de julho de 2020. Consultado em 5 de setembro de 2020 
  52. «Alexandre Nero lamenta adiamento de cinebiografia de importante nome da história do Brasil». 7 de agosto de 2020. Consultado em 28 de novembro de 2021 

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