Mariana do Canto e Castro
Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim do Canto e Castro (São Lourenço, Lisboa, 12 de junho de 1866 — Camões, Lisboa, 18 de janeiro de 1946) foi a esposa do antigo presidente da República Portuguesa João do Canto e Castro, e por inerência primeira-dama de Portugal.[1]
Mariana do Canto e Castro | |
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Retrato de Mariana do Canto e Castro. | |
Primeira-dama de Portugal | |
Período | 16 de dezembro de 1918 a 5 de outubro de 1919 |
Antecessor(a) | Maria dos Prazeres Bessa Pais |
Sucessor(a) | Maria Joana Perdigão Queiroga de Almeida |
Dados pessoais | |
Nome completo | Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim do Canto e Castro |
Nascimento | 12 de junho de 1866 São Lourenço, Lisboa, Reino de Portugal |
Morte | 18 de janeiro de 1946 (79 anos) Camões, Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | portuguesa |
Progenitores | Mãe: Josefina Arcângela Pereira de Castro Teles de Eça Monteiro e Cunha Pai: João Baptista Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim |
Marido | João do Canto e Castro |
Biografia editar
Natural da extinta freguesia lisboeta de São Lourenço, posteriormente anexa à de São Cristóvão e São Lourenço, era filha de João Baptista Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim (1822-1890) e de Josefina Arcângela Pereira de Castro Teles de Eça Monteiro e Cunha. A família de fortes convicções monárquicas residia no Palácio Aboim, localizado na zona do Martim Moniz, em Lisboa.
Descendente de famílias de tradição aristocrática, teve uma formação católica e monárquica adequadas.
Casou, na Igreja Paroquial do Santíssimo Coração de Jesus, em Lisboa, com João do Canto e Castro em 18 de julho de 1891, de quem teve três filhos: Maria da Conceição do Canto e Castro (1892), casou com Afonso Nobre Veiga; José do Canto e Castro (1894); Josefina de Aboim do Canto e Castro (1896), casou com José da Costa Salema.[2]
Quando o marido aceita a chefia do Estado em 1918, apesar das suas convicções monárquicas, a primeira-dama vive o afastamento de muitos familiares e amigos, adeptos da causa monárquica. Mariana permanece em sua casa, mudando-se para o Palácio da Cidadela de Cascais, de Maio a Setembro de 1919, devido ao estado de saúde do marido, que sofria de agina de peito.
Após a morte do marido permaneceu sozinha e longe da vida pública, até falecer aos 79 anos de hemorragia cerebral, em casa, no Largo de Andaluz, número 16, segundo andar, da freguesia de Camões, em Lisboa. Repousa, junto do marido, no jazigo da família do Cemitério dos Prazeres.
Referências
- ↑ «Primeira Dama - Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim do Canto e Castro». Museu da Presidência da República. Consultado em 22 de março de 2017
- ↑ Esteves, João; Castro, Zília Osório de (2013). Feminae, Dicionário Contemporâneo. Lisboa: Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género. ISBN 978-972-597-372-1
Precedida por Maria dos Prazeres Bessa Pais |
Primeira-dama de Portugal 1918—1919 |
Sucedida por Maria Joana Perdigão Queiroga de Almeida |