Martina de Roma foi uma romana martirizada durante o reinado do imperador romano Alexandre Severo e padroeira de Roma.

Santa Martina
Martina de Roma
Santa Martina, por Pietro da Cortona
Virgem e mártir
Morte 228
Roma
Veneração por Igreja Católica
Principal templo Santi Luca e Martina, Roma
Festa litúrgica 30 de janeiro
Atribuições Palma do martírio
Padroeira Roma; Mães amamentando
Portal dos Santos
Túmulo de Santa Martina em Santi Luca e Martina, em Roma.

Vida e obras editar

Martina foi assassinada em 226 de acordo com alguns relatos ou, mais provavelmente, em 228, já durante o pontificado do papa Urbano I, segundo outros. Filha de um ex-cônsul e órfã desde muito jovem, Martina testemunhou tão abertamente sua fé cristã que não conseguiu escapar das perseguições da época de Alexandre. Presa, recebeu ordens de prestar homenagens aos deuses romanos, o que ela se recusou a fazer. Torturada de várias formas, acabou sendo finalmente decapitada.

As relíquias de Martina foram descobertas em 25 de outubro de 1634 pelo pintor e arquiteto Pietro da Cortona durante a reforma da antiga igreja de Santi Luca e Martina, situada perto da Prisão Mamertina e dedicada a ela.[1] O papa Urbano VIII então ordenou que a igreja fosse reformada e, ao que parece compôs os hinos que deveriam, a partir daí, ser cantados nos serviços em homenagem à santa.

Sua festa é comemorada em 30 de janeiro.[2]

Referências

  1. Merz, Jörg Martin (2003). «"Saint Martina Refuses to Adore the Idols:" Pietro da Cortona's Painting at Princeton in Context». Princeton University Art Museum. Record of the Art Museum, Princeton University. 62: 84–104. doi:10.2307/3774822. Consultado em 28 de novembro de 2013 
  2. Martyrologium Romanum (Libreria Editrice Vaticana 2001 ISBN 978-88-209-7210-3), p. 117

Ligações externas editar

 
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