Mary Leakey (Londres, 6 de fevereiro de 1913Nairóbi, 9 de dezembro de 1996) foi uma arqueóloga e antropóloga britânica.[1]

Mary Leakey
Mary Leakey
Mary Leakey
Nascimento 6 de fevereiro de 1913
Londres
Morte 9 de dezembro de 1996 (83 anos)
Nairobi
Cidadania Reino Unido
Cônjuge Louis Leakey
Filho(a)(s) Richard Leakey, Philip Leakey, Jonathan Leakey
Ocupação antropóloga, arqueóloga, pré-historiadora, paleoantropólogo, bióloga, paleontóloga
Prêmios
Campo(s) antropologia, arqueologia

Descobriu os primeiros fósseis do Proconsul,[2][3][4][5][6] um gênero de primatas fósseis que viveram no Mioceno africano,[7] de 14 a 18 milhões de anos atrás. O proconsul é considerado um antropoide muito primitivo que já apresentava traços dos símios, como a ausência de cauda, mas ainda conservava alguns dos macacos.

Vida editar

Filha de Erskine Edward Nicol e Cecilia Marion (Frere) Nicol, Mary Leakey nasceu em 6 de fevereiro de 1913, em Londres, e morreu em 9 de dezembro de 1996, em Nairóbi, Quênia.

Seu pai era um pintor que viajava o mundo retratando paisagens. Mary desenvolveu o gosto pela aventura logo cedo. Em 1925, aos 12 anos, começou a escavar uma caverna na França, onde sua família estava morando. Seu interesse pela pré-história foi despertado, e ela passou a colecionar as ferramentas que encontrava, criando seu primeiro sistema de classificação. Por parte de mãe, Leakey era tetraneta do arqueólogo inglês John Frere (1740 – 1807).

Mary Leakey também fazia ilustrações dos objetos que encontrava. Em 1932, seu trabalho chamou a atenção da famosa arqueóloga Gertrude Caton–Thompson, que a convidou para acompanhá-la em suas jornadas. Como artista e arqueóloga amadora, a britânica participou de expedições e, numa delas, conheceu Louis S. B. Leakey, que precisava de uma ilustradora, à época. Enquanto trabalhavam juntos, eles se apaixonaram e mantiveram um romance, apesar de Louis ser então casado.

Louis e Mary Leakey tiveram três filhos ao longo da década de 1940. Os garotos passaram a maior parte da infância em sítios arqueológicos. Os Leakeys faziam escavações e explorações em família. As primeiras pesquisas e descobertas de Mary foram publicadas por seu marido. Em 1960, ela se tornou diretora de escavações na garganta de Olduvai, na África. Com a morte do marido, em 1972, Mary e os três filhos mantiveram vivo o interesse pela arqueologia, criando uma tradição de familiar na área.

Mary morreu em 9 de dezembro de 1996, aos 83 anos de idade. Paleoantropóloga de renome, é reconhecida não só por suas próprias pesquisas, mas também por sua significativa contribuição para as de seu marido e de seus filhos - Richard, Philip e Jonathan.

Livros editar

 
Réplica de um Australopithecus boisei caveira descoberta por Mary Leakey em 1959
  • Excavations at Njoro River Cave, 1950, with Louis.
  • Olduvai Gorge: Excavations in Beds I and II, 1960-1963, 1971.
  • Olduvai Gorge: My Search for Early Man, 1979
  • Africa's Vanishing Art: The Rock Paintings of Tanzania, 1983

Ver também editar

Referências

  1. Virginia Morell, Ancestral Passions, Copyright 1996, Chapter 4, "Louis and Mary."
  2. Mary Leakey, archaeologist and anthropologist, obituary from The Times, 10 December 1996, displayed at the Primate Info Net, University of Wisconsin.
  3. Disclosing the past, p. 33.
  4. Mary Leakey, Disclosing the Past: An Autobiography, Garden City, New York: Doubleday, 1984, pp. 14-17.
  5. Disclosing the Past, pp. 37-39.
  6. Disclosing the Past, pp. 47-48.
  7. «Proconsul africanus». cacajao.tripod.com. Consultado em 19 de novembro de 2021 

Ligações externas editar


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