Matias de Médici
Matias de Médici (em italiano: Mattias de' Medici; 9 de maio de 1613 – 11 de outubro de 1667) foi o terceiro filho varão de Cosme II de Médici, Grão-Duque da Toscana e da Arquiduquesa Maria Madalena de Áustria.
Matias de Médici | |
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Príncipe da Toscana Governador de Siena | |
Retrato de Matias de Médici por Justus Sustermans. | |
Governador de Siena | |
Reinado | 1629 – 1667 (com interrupções) |
Antecessor(a) | Catarina de Médici |
Sucessor(a) | Francisco Maria de Médici |
Nascimento | 9 de maio de 1613 |
Florença, Grão-ducado da Toscana | |
Morte | 11 de outubro de 1667 (54 anos) |
Siena, Grão-ducado da Toscana | |
Sepultado em | Basílica de São Lourenço, Florença |
Dinastia | Médici |
Pai | Cosme II de Médici |
Mãe | Maria Madalena de Áustria |
Foi Governador de Siena, com interrupções, de 1629 até à sua morte. Nunca casou nem teve descendência.[1]
Biografia
editarMatias deveria ter seguido uma carreira eclesiástica, tal como o seu irmão João Carlos (Gian Carlo), mas rapidamente concluíu que esta não seria do seu agrado. Em vez disso, aos 16 anos, optou por uma carreira militar. O seu pai, o Grão-Duque Cosme II, morreu a 28 de fevereiro de 621, sendo sucedido pelo filho mais velho, Fernando II de Médici. A 29 de maio de 1629, o novo Grão-Duque nomeou Matias Governador de Siena, na sequência da morte da sua tia Catarina de Médici que, na altura, exercia esse cargo.[2]
Ele chegou aos seus domínios a 27 de agosto e estabeleceu residência na Piazza del Duomo[3]. Passou a maior parte do seu tempo em Siena, ele era bastante popular entre os Sieneses.[2] Em 1631, juntou-se aos exércitos imperiais na Guerra dos Trinta Anos, tomando parte na famosa batalha de Lützen,[4] em outubro de 1632, onde conheceu o político Sienês Otávio Piccolomini.
Com o seu retorno ao Grão-Ducado em 1641, ele retomou as rédeas do governo de Siena. Contudo, ele não permaneceu longo tempo com o despoletar das Guerras de Castro. Fernando II entregou-lhe a suprema autoridade dos assuntos militares do Grão-Ducado,[2] and thus he comandando a liga constituída pela República de Veneza, pelo Grão-Ducado da Toscana, o Ducado de Parma e Placência e o Ducado de Módena e Reggio contra o Papa Barberini (Urbano VIII), confiando o governo de Siena ao seu irmão, o Cardeal Leopoldo de Médici, durante a sua ausência.
Matias adorava as artes e foi patrono de Justus Sustermans, Volterrano e de muitos outros artistas eminentes. Quando esteve na Alemanha, adquiriu instrumentos científicos, como relógios de sol, astrolábios e compassos; todos eles foram, mais tarde, depositados nos Uffizi.
Já em idade avançada, Matias sofreu de gota, e ponderou reassumir as vestes eclesiásticas; contudo, ele ficou doente e morreu em Siena em 11 de outubro de 1667 com 54 anos.
Foi sepultado no mausoleu dos Médici, na Basílica de São Lourenço, em Florença.[5]
Ascendência
editarReferências
editar- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Mattias de’ Medici».
Bibliografia
editar- Acton, Harold: The Last Medici, Macmillan, Londres, 1980, ISBN 0-333-29315-0
- Young, G.F.: The Medici: Volume II, John Murray, Londres, 1920
Ligações Externas
editar
Matias de Médici Nascimento: 9 de maio 1613 Morte: 11 de outubro 1667
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Cargos políticos | ||
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Precedido por: Catarina de Médici |
Governador de Siena 1629-1636 |
Sucedido por: Leopoldo de Médici |
Precedido por: Leopoldo de Médici |
Governador de Siena 1641-1643 | |
Governador de Siena 1644-1667 |
Sucedido por: Francisco Maria de Médici |