Mauricio de Sousa

cartunista, empresário e escritor brasileiro

Mauricio Araújo de Sousa OMC[2] (Santa Isabel, 27 de outubro de 1935)[3][4] é um cartunista e empresário brasileiro que criou mais de 200 personagens para sua popular série de histórias em quadrinhos infantis chamada Turma da Mônica.[5][6]

Mauricio de Sousa
OMC
Mauricio de Sousa
Sousa em 2015, na abertura da 17ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.
Conhecido(a) por ser o criador da Turma da Mônica
Nascimento 27 de outubro de 1935 (88 anos)
Santa Isabel, SP
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Alice Takeda (c. 1973)[1]
Ocupação
Prêmios Ordem do Mérito Cultural
Ordem do Ipiranga
Assinatura

Aos 17 anos, trabalhou no jornal Folha da Manhã como repórter policial. Em 1959, Sousa largou o emprego e iniciou a carreira de quadrinhos, criando a Turma da Mônica. Os personagens de Sousa foram inspirados em crianças que conheceu desde a infância e nos seus próprios filhos. Seu estilo posterior lembra um pouco o de Osamu Tezuka, um famoso mangaká japonês e seu amigo pessoal.[7] Atualmente, é considerado por muitos o maior cartunista da história brasileira.

Infância e juventude editar

Mauricio nasceu em Santa Isabel, SP,[3] filho de Antônio Mauricio de Sousa e de Petronilha Araújo de Sousa. Mauricio viveu num ambiente cercado de arte, pois seu pai, além de barbeiro, era poeta, compositor e pintor, e sua mãe era poetisa. Sua casa estava sempre cheia de livros, proporcionando um ambiente bastante cultural.[8] Em sua casa, era comum receber saraus, reuniões de artistas e rodas de chorinho.[9]

Segundo o cartunista, ele aprendeu a ler com gibis, quando tinha 5 anos e encontrou um gibi da série "O Guri", que estava sem capa no lixo, e pediu a sua mãe que lesse, ainda na época em que não sabia como ler e muito menos o que era aquele objeto encontrado. Vendo que o filho gostava daquilo, Petronilha decidiu ensinar o filho a ler, enquanto Antônio Mauricio trazia mais revistinhas para o pequeno Mauricio.[10]

Sua mãe queria que ele se tornasse cantor mirim, mas sua timidez não lhe permitiu seguir, ainda que sua mãe fosse firme e exigente com Mauricio.[11] Com poucos meses de vida, Mauricio mudou-se de Santa Isabel para a vizinha Mogi das Cruzes, onde começou a desenhar cartazes e ilustrações para rádios e jornais.[12] Quando contou a seu pai sobre querer viver como desenhista seu pai lhe disse: “Mauricio, desenhe de manhã e administre à tarde”.[13]

O pai de Maurício criticava o governo Vargas em seus jornais Vespa e A Caveira. Em 1940, a polícia invadiu e destruiu sua gráfica, e a família morou em São Paulo[14] por dois anos.[15]

Carreira editar

Início editar

Mauricio queria viver profissionalmente do desenho.[16] Para isso, em 1954, procurou emprego de desenhista em São Paulo, mas só conseguiu uma vaga de repórter policial na Folha da Manhã. Passou cinco anos escrevendo esse tipo de reportagem, que ilustrava com desenhos bem aceitos pelos leitores.[12] Mauricio de Sousa começou a desenhar histórias em quadrinhos em 18 de julho de 1959,[17] quando uma história do cãozinho Bidu, seu primeiro personagem, foi aprovada pelo jornal. As tiras em quadrinhos com o cãozinho Bidu e seu dono, Franjinha, deram origem ao Cebolinha em 1960.[12]

Acusado de ser comunista, Mauricio foi despedido pelo chefe de redação do jornal Folha de S.Paulo, retornando para Mogi das Cruzes; nesta época, passou a apresentar um catálogo de suas tiras para fornecer aos jornais locais. Em 1962, foi contratado pelo jornal carioca Tribuna da Imprensa, para o qual criou o personagem Piteco e sua turma.[18] A estreia de Piteco no jornal Tribuna da Imprensa ocorreu em 25 abril de 1962 na parte inferior da página 9.[19]

Atualmente, Bidu participa tanto com Franjinha como em historinhas em que é o astro principal, dialogando com outros cães e até com pedras. Bidu é o símbolo da Mauricio de Sousa Produções. Nas revistas Lostinho-Perdidinhos nos Quadrinhos e no primeiro número da revista Saiba Mais, no entanto, é revelado que a primeira criação de Mauricio foi um super-herói chamado Capitão Picolé.[12][20] Junto dos desenhistas como Messias de Mello, Gedeone Malagola, Ely Barbosa e Júlio Shimamoto, integrou a Associação de Desenhistas de São Paulo (ADESP), da qual chegou a ser presidente. Durante sua presidência, Mauricio apoiava a reserva de mercado, devido às dificuldades que os artistas passavam por causa da predileção das editoras em publicarem histórias vindas do exterior, especialmente dos Estados Unidos. Suas demandas eram apoiadas pela mídia em geral. Também existia uma discussão no meio artístico que dividia os ilustradores: criar narrativas brasileiras ou aceitar a influência da cultura dos Estados Unidos na produção nacional, e Mauricio não se colocou em nenhum dos lados.[13][21] Durante a presidência de Jânio Quadros, Mauricio se juntou a Zé Geraldo, líder das uniões da Guanabara e do Rio de Janeiro, no que ficou conhecido como Operação Gibi, para pressionar o presidente a cumprir sua promessa de reservar 60% do mercado à produção nacional.[13][21] Durante a presidência de João Goulart, Mauricio foi convidado por Zé Geraldo para integrar a CETPA, editora criada por Brizola, mas negou.[22] De acordo com Zé Geraldo, ele fez a oferta e Mauricio simplesmente nunca apareceu no Rio Grande do Sul,[23] mas de acordo com Mauricio, Zé Geraldo teria feito a oferta sob a condição de fazer seus personagens se alinharem com as causas da esquerda. Além disso, ele teria sofrido uma ameaça por telefone após negar a oferta.[24]

Com a instalação da Ditadura Militar, saiu da ADESP, alegando que ela estava ganhando conotação política.[25] Nesse período, perdeu seu emprego no jornal Folha da Tarde e teve seu nome adicionado na lista negra de cartunistas de São Paulo.[13] Ele passou a vender tiras para jornais e paróquias no interior em um sistema rotativo. Mauricio descreve que "Num exemplo simplificado, funcionava assim: na primeira semana, a paróquia A recebia uma tira do Bidu, a paróquia B do Piteco e a C do Cebolinha. Na segunda, a A ficava com o Cebolinha, a B com Bidu e a C com Piteco. Na terceira semana, a A publicava o Piteco, a B o Cebolinha e a C o Bidu. Agora imagine essa dança das cadeiras com uns 100 participantes." Posteriormente, ele ampliou o sistema usando os correios para vender tiras para jornais que ficavam longe de Mogi.[26]

Consolidação editar

 
Mauricio palestrando durante o 1º Congresso de História em Quadrinhos em Avaré, 1974
 
Mauricio de Sousa na 17ª Bienal do Livro, em 2015

Em 1963, Mauricio de Sousa criou, junto com a jornalista Lenita Miranda de Figueiredo, Tia Lenita, a Folhinha de S. Paulo.[27] Nesse ano, a Mônica e o Horácio foram criados. Antes dela, já havia criado o Cascão, em 1961. Nessa época, ele também criou a empresa Bidulândia Serviços de Imprensa,[28] mais tarde chamada de Maurício de Sousa Produções, que atuava como um syndicate de distribuição de tiras de jornal.[20] Ele abastecia o jornal com três tirinhas diárias. Foi nessa época que ele criou a Magali e o Anjinho[29] Em 1970, decidiu lançar a revista da Turma da Mônica, chamada então de Mônica e sua turma.[13]

Em 1987, passou a ilustrar o recém-criado suplemento infantil do jornal O Estado de S. Paulo, o Estadinho, que até hoje publica tiras da Turma da Mônica.[12] Por trabalhar na Folha de São Paulo ao mesmo tempo, Maurício criou o Piteco e reformulou o Penadinho e o Chico Bento para estrelarem nas páginas do Estadinho. A pedido de Alberto Dines, ele também criou o Jotalhão, para servir de mascote do caderno de classificados do Jornal Brasil.[29] Mauricio montou uma grande equipe de desenhistas e roteiristas, e depois de algum tempo passou a desenhar somente as histórias de Horácio, o dinossauro.[12]

De 1970 — quando foi lançada a revista Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares[30] — a 1986, as revistas de Mauricio foram publicadas na editora Abril. A partir de janeiro de 1987, as revistas passaram a ser publicadas pela editora Globo, em conjunto com os estúdios Mauricio de Sousa. Após vinte anos de editora Globo, todos os títulos da Turma da Mônica passaram para a multinacional Panini,[31] que detinha também os direitos das publicações dos super-heróis da Marvel e DC Comics. O objetivo de Mauricio foi ampliar sua participação no exterior.[12]

Em 2014 o escritor lançou um livro da Turma da Mônica com temática espírita, "Meu Pequeno Evangelho", inspirado no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, uma das cinco obras básicas do Espiritismo.[32]

Os quadrinhos de Mauricio de Sousa têm fama internacional, tendo sido adaptados para o cinema, para a televisão e para os vídeo-games, além de terem sido licenciados para comércio em uma série de produtos com a marca das personagens. Há inclusive o parque temático da Turma da Mônica, o Parque da Mônica, aberto em 25 de janeiro de 1993, que, inicialmente era localizado no Shopping Eldorado, em São Paulo. O parque permaneceu nesse local até fevereiro de 2010, quando suspendeu temporariamente as suas atividades, sendo reaberto em 2015 no Shopping SP Market, também em São Paulo, ocupando uma área maior do que o espaço anterior, que já havia recebido o Parque da Xuxa.[33][34] Já existiu também o Parque da Mônica de Curitiba, aberto em 1998 e fechado em 2000, e o do Rio de Janeiro, fechado no início de 2005. Está prevista a abertura de uma nova unidade do Parque em Gramado (RS), que deverá ocorrer no segundo semestre de 2020.[3]

Vida pessoal editar

Mauricio se casou pela primeira vez com Marilene Sousa, mãe de seus filhos Mariângela, Mônica, Magali e Maurício Spada. O casamento teve duração de 12 anos, e Marilene faleceu em 7 de fevereiro de 2011.[35] De um novo relacionamento, com Vera Lúcia Signorelli, nasceram Vanda e Valéria Signorelli e Sousa. Vera morreu em 7 de dezembro de 1971, em decorrência de um acidente de carro ocorrido na Via Dutra dois dias antes.[3] Do casamento com Alice Keiko Takeda, nasceram Marina, Mauro e Maurício Takeda de Sousa. Por último nasceu Marcelo de Sousa, fruto de uma relação existente num período em que Maurício e Alice estiveram separados.[36]

Em 20 de março de 2008 seu filho mais novo, Marcelo, sua ex-esposa Marinalva Pereira dos Santos, mãe de Marcelo, e o filho dela, Vitor Hugo, então com 2 anos de idade, foram sequestrados numa residência na zona rural de São José dos Campos, por uma quadrilha. Foram levados para São Sebastião, litoral paulista, e libertados pela polícia civil em 6 de abril.[37]

Em 2 de maio de 2016, morreu Mauricio Spada, seu filho de 44 anos, de ataque cardíaco enquanto estava em casa.[38]

Família e personagens editar

Pai de dez filhos (Maurício Spada, Mônica, Magali, Mariângela, Vanda, Valéria, Marina, Mauricio Takeda, Mauro Takeda e Marcelo Pereira), além de criar personagens baseados em seus amigos de infância, Mauricio criou personagens baseados em todos os seus filhos, seis homônimos (Mônica, Magali, Marina, Vanda, Valéria, Marcelinho) e mais Maria Cebolinha (inspirada na Mariângela), Nimbus (em Mauro), Do Contra (em Mauricio Takeda), e Professor Spada\Dr. Spam (Maurício Spada).[12] Titi e Franjinha são personagens inspirados em seus sobrinhos, enquanto Horácio, o dinossauro verde, é um alter ego do desenhista.[13]

Alguns de seus filhos que viraram personagens passaram a trabalhar com Mauricio; Mônica é responsável pela divisão comercial de alimentos e produtos licenciados, Magali colabora como roteirista e Marina ajuda na criação de novas histórias.[3]

Homenagens editar

Em 2007 Mauricio de Sousa foi homenageado pela escola de samba Unidos do Peruche com o enredo "Com Mauricio de Sousa a Unidos do Peruche abre alas, abre livros, abre mentes e faz sonhar".[3] Foi agraciado com a comenda da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo.[39]

Em 2019 foi anunciado que o diretor Pedro Vasconcelos dirigirá um filme inspirado pela obra Maurício - A História Que Não Está no Gibi.[40]

Academia Paulista de Letras editar

No dia 13 de maio de 2011, Mauricio tomou posse na Academia Paulista de Letras, ocupando a cadeira 24, que anteriormente era ocupada pelo poeta Geraldo de Camargo Vidigal, tornando-se assim o primeiro quadrinista a ser empossado por esta Academia.[41]

Ordem do Mérito Cultural editar

Em 2004, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural.[2]

Ver também editar

Referências

  1. Souza, Diogo (28 de junho de 2023). «Alice Takeda e Mauricio de Sousa contam sobre sua história». Cômodo Nerd. Consultado em 14 de julho de 2023 
  2. a b Ramone, Marcus (17 de novembro de 2004). «Angeli e Mauricio de Sousa recebem a medalha de Ordem do Mérito Cultural». UNIVERSO HQ. Consultado em 27 de junho de 2023 
  3. a b c d e f SOUSA, Mauricio de (2017). «Capítulo 2 - Raízes». Mauricio - A história que não está no gibi. [S.l.]: Sextante. p. 20. ISBN 9788568377147 
  4. «Da Vila Ipiranga para o mundo: Mauricio de Sousa e sua ligação com Mogi». O Diário de Mogi. Consultado em 7 de janeiro de 2022 
  5. Daniel Balderston; Mike Gonzalez; Ana M. López (2000). Encyclopedia of Contemporary Latin American and Caribbean. [S.l.]: Routledge. p. 403. ISBN 9780415131889 
  6. Lisa Shaw; Stephanie Dennison (2005). Pop Culture Latin America!: media, arts, and lifestyle. [S.l.]: ABC-CLIO. p. 171. ISBN 1851095047 
  7. «Conrad Editora – Mauricio de Sousa fala sobre seu "grande mestre", Osamu Tezuka». Consultado em 21 de março de 2008. Arquivado do original em 4 de maio de 2008 
  8. Diego Assis (ed.). «Mauricio, 80». UOL Entretenimento. Consultado em 16 de setembro de 2019 
  9. «'Tenho filhos de 12 a 50 anos. Aprendi a língua deles'». Estado de S. Paulo. Consultado em 1 de julho de 2019 
  10. Entrevista com Mauricio de Sousa | The Noite (10/07/17), consultado em 9 de abril de 2023  (17:14-17:28) - Trecho em que o cartunista relembra de sua infância, citando o gibi e enfatizando o aprendizado que recebeu na infância.
  11. «Em biografia, Mauricio de Sousa revela trajetória até se tornar quadrinista». Correio Braziliense. 11 de maio de 2018. Consultado em 1 de julho de 2019 
  12. a b c d e f g h Rodrigo Brancatelli (ed.). «Mauricio e seu mundo de nanquim». O Estado de S. Paulo. Consultado em 17 de fevereiro de 2008 
  13. a b c d e f Vitoria Batistoti (11 de maio de 2018). «Mauricio de Sousa: conheça a trajetória do criador da Turma da Mônica». Revista Galileu. Consultado em 1 de julho de 2019 
  14. SOUSA, Mauricio de (2017). «Capítulo 4 - A descoberta dos gibis». Mauricio - A história que não está no gibi. [S.l.]: Sextante. p. 33-34. ISBN 9788568377147 
  15. SOUSA, Mauricio de (2017). «Capítulo 5 - O pequeno cantor». Mauricio - A história que não está no gibi. [S.l.]: Sextante. 40 páginas. ISBN 9788568377147 
  16. «Mauricio de Sousa». L&PM Editora. Consultado em 16 de setembro de 2019 
  17. "Mauricio de Sousa 50 anos", do caderno Cultura & Lazer, Diário do Grande ABC, 27 de junho de 2009. Artigo online, acessado em 2009-07-23.
  18. «A história de Mauricio de Sousa: como tudo começou». jornal Folha de S.Paulo. 2020. Consultado em 30 de julho de 2020 
  19. «Piteco. Maurício de Souza». jornal Tribuna da Imprensa. 25 abril de 1962. p. 9. Consultado em 30 de julho de 2020 
  20. a b Thaís Monteiro (ed.). «Mauricio de Sousa Produções, 60 anos: de Bidu a Laços». Meio e Mensagem. Consultado em 16 de setembro de 2019 
  21. a b «CETPA's Creation». Ebrary. Consultado em 7 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 29 de julho de 2023 
  22. SOUSA, Mauricio de (2017). «Capitulo 11 - Lista negra». Mauricio - A história que não está no gibi. [S.l.]: Sextante. p. 100-102. ISBN 9788568377147 
  23. José Geraldo Barreto Dias (10 de dezembro de 2009). «quem é zegeraldo». APRESSADO PRA NADA. Consultado em 11 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 29 de julho de 2023 
  24. Souza, Maurício de (2017). Maurício - A História que Não Está no Gibi. [S.l.]: Sextante. pp. 100–102. ISBN 8568377149 
  25. Gonçalo Júnior (2004). A Guerra dos Gibis - a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964. [S.l.]: Editora Companhia das Letras. ISBN 8535905820 
  26. SOUSA, Mauricio de (2017). «Capitulo 12 - O massacre dos quadrinhos». Mauricio - A história que não está no gibi. [S.l.]: Sextante. p. 104-107. ISBN 9788568377147 
  27. «O Gaúcho, antes de tudo um aventureiro». Universo HQ. 2001. Consultado em 27 de junho de 2023. Arquivado do original em 17 de outubro de 2007 
  28. Salomão, Kevin (22 de abril de 2013). «Meu nome, minha marca». revistapegn.globo.com. Consultado em 27 de junho de 2023 
  29. a b SOUSA, Mauricio de (2017). «Capitulo 13 - 1963, o ano da reviravolta». Mauricio - A história que não está no gibi. [S.l.]: Sextante. ISBN 9788568377147 
  30. "A Mônica é nossa", Revista Oficial do São Paulo número 8, abril de 2008, Panini Magazines, pág. 29.
  31. Jones Rossi (10 de janeiro de 2007). «"Turma da Mônica" muda de editora pensando no exterior». Portal de notícias G1. Consultado em 20 de abril de 2010 
  32. O Globo. Mauricio de Sousa lança ‘Meu pequeno evangelho’, livro da Turma da Mônica sobre espiritismo. 28/11/2014
  33. «Emocionado, Maurício de Sousa reabre Parque da Mônica». Panrot45. Consultado em 14 de julho de 2019 
  34. «Agora no Shopping SP Market, Parque da Mônica reabre para o público». Veja SP. Consultado em 14 de julho de 2019 
  35. «Ex de Mauricio de Sousa também era 'madrinha do Cascão'». Terra. Consultado em 1 de julho de 2019 
  36. «MAURICIO DE SOUSA EM FAMÍLIA». Caras. Consultado em 1 de julho de 2019 
  37. «Polícia liberta filho de Mauricio de Sousa de cativeiro». Folha de S. Paulo. 7 de abril de 2008. Consultado em 1 de julho de 2019 
  38. «Morre Mauricio Spada e Sousa, filho de Mauricio de Sousa, aos 44 anos». O Globo. 2 de maio de 2016. Consultado em 27 de outubro de 2022 
  39. «DECRETO Nº 55.573». Portal da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. 18 de março de 2010. Consultado em 14 de março de 2018 
  40. «História de Maurício de Sousa vai chegar aos cinemas como filme live-action». 16 de outubro de 2019. Consultado em 29 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 22 de outubro de 2019 
  41. publico.br. «Mauricio de Sousa toma posse na Academia Paulista de Letras». 12-5-2011. Consultado em 12 de maio de 2011 

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