Mazindol

composto químico
Mazindol
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC (±)-5-(4-chlorophenyl)-3,5-dihydro-2H-imidazo[2,1-a]isoindol-5-ol
Outros nomes Fagolipo; Moderine; Absten S; Mazanor; Sanorex
Identificadores
Número CAS 22232-71-9
PubChem 4020
DrugBank APRD01085
Propriedades
Fórmula química C16H13ClN2O
Massa molar 284.73 g mol-1
Farmacologia
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Mazindol é uma fármaco anorexígeno, estruturalmente relacionado com a anfetamina,[1] introduzido no mercado farmacêutico do Brasil em 1999, utilizado no tratamento da obesidade. Acredita-se que age no centro de controle de apetite, aumentando níveis de neurotransmissores que dizem ao organismo a hora de parar de alimentar-se. A droga também age como estimulante do sistema nervoso central, pode aumentar a pressão arterial e produzir problemas psiquiátricos.[1]

Foi retirado do mercado brasileiro em 2011 pela ANVISA.[2]Em junho de 2017 foi re-liberado pelo Senado do Brasil sua produção, comercialização e consumo.[3]

Novos estudos editar

Em 2019, o grupo farmacêutico NSL-1 e a farmacêutica Eurofarma, criaram uma parceira para testá-lo como potencial tratamento para o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Baseado em suas propriedades farmacológicas semelhantes às Anfetaminas, primeira linha de tratamento para o transtorno. Nos estudos preliminares, ele conseguiu reduzir os sintomas do transtorno em cerca de 50%, sem ter impactos no sono ou peso, segundo André Wolter, gerente médico da Eurofarma. Entretanto, ainda é necessário mais estudos em fase 3 para que se prove a sua eficácia e segurança para o tratamento do TDAH.[4]

Efeitos adversos editar

São boca seca, dor de cabeça, exantemas, dependências; e menos comumente insônia, nervosismo crescente, depressão, psicose, alucinações, taquicardia, hipertensão, obstipação e raramente ginescomastia.[5]

Referências editar

  1. a b SEGAL, Adriano. Ediouro, ed. Obesidade não tem cura, mas tem tratamento. 2004. Rio de Janeiro: [s.n.] Consultado em 4 de outubro de 2011 
  2. MARQUES, Luciana (4 de outubro de 2011). «Anvisa proíbe venda de anfetaminas. Sibutramina é mantida». Revista Veja. Consultado em 4 de outubro de 2011 
  3. «Maia sanciona lei que autoriza venda de inibidores de apetite». Palácio do Planalto do Brasil. 23 de junho de 2017. Consultado em 25 de junho de 2017 
  4. «Mazindol é testado no tratamento de TDAH». Panorama Farmacêutico. 6 de maio de 2019. Consultado em 28 de setembro de 2020 
  5. Anvisa. Resultados 2009 SNGPC. 2009


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