Ministro sem pasta

ministro de governo sem responsabilidades específicas ou que não chefia um ministério

Um ministro sem pasta é ou um ministro sem responsabilidades específicas ou um ministro que não chefia qualquer ministério determinado.

CasosEditar

Por paísEditar

AlemanhaEditar

BrasilEditar

Durante o breve período parlamentarista vivido pelo Brasil no século XX, Celso Furtado ocupou o cargo de "ministro sem pasta" de João Goulart, sendo responsável pelo planejamento econômico e pela direção da SUDENE.[1]

CanadáEditar

Todos, menos um dos gabinetes do governo do Canadá, tiveram um ou vários ministros sem pasta.

DinamarcaEditar

Três "ministros de controle" agiram como ministros sem pasta durante a II Guerra Mundial.

República da ChinaEditar

No Yuan Executivo da República da China existem vários destes ministros sob o título de Delegados do Yuan Executivo (政務委員):

Um destes cargos é tipicamente reservado para o presidente do importante Conselho para o Desenvolvimento Econômico (經濟建設委員會), o qual é geralmente considerado um membro do gabinete mas não o é oficialmente, exigindo porém os poderes reais de um ministro.

ÍndiaEditar

IrlandaEditar

IsraelEditar

HolandaEditar

Embora não possua ministério, um ministro sem pasta nos Países Baixos possui status e poderes ministeriais.

PortugalEditar

Nova ZelândiaEditar

No primeiro governo Trabalhista (1935), Mark Fagan tornou-se "ministro sem pasta".

Reino UnidoEditar

No Reino Unido, é frequentemente um cargo do gabinete utilizado para incluir o presidente do Partido Trabalhista ou do Partido Conservador nas reuniões ministeriais (em tal circunstância, detém o título de "Cadeira do Partido"). As sinecuras de Lord Privy Seal e Chancellor of the Duchy of Lancaster também podem ser usadas com fins semelhantes.

SérviaEditar

No presente governo, Dragan Đilas é um "ministro sem pasta" a cargo do Plano Nacional de Investimento.

Por séculoEditar

No século XXIEditar

Ver tambémEditar

Referências

  1. FONSECA, Pedro Cezar Dutra; MONTEIRO, Sérgio Marley Modesto. Credibilidade e populismo no Brasil: a política econômica dos governos Vargas e Goulart. Rev. Bras. Econ., Rio de Janeiro, v. 59, n. 2, 2005. Disponível em: Scielo. Acessado em 15 de outubro de 2007.
  2. Álvaro Cunhal
  3. Vítor Alves

Ligações externasEditar