Museu da Chácara do Céu
Museu da Chácara do Céu | |
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Tipo | Museu de arte |
Inauguração | 1972 (48–49 anos)[1] |
Website | [1] |
Geografia | |
Localidade | rua Murtinho Nobre, 93, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, no ![]() |
O Museu da Chácara do Céu é um museu de arte localizado no bairro de Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Integra, junto com o Museu do Açude, os Museus Castro Maya.
HistóricoEditar

A sede do museu é uma das antigas residências do empresário, conhecida desde 1876 como Chácara do Céu, no bairro de Santa Teresa. Castro Maya herdou a casa em 1936. A construção foi demolida em 1954 e em seu lugar o arquiteto Wladimir Alves de Souza projetou uma residência com características modernistas integrada aos belos jardins que permitem uma magnífica vista da cidade do Rio de Janeiro e da Baía da Guanabara. Hoje, além das exposições de longa duração e temporárias, o museu mantém dois cômodos originalmente mobiliados e ambientados, a fim de preservar o caráter de residência do local[2].
O museu se origina da coleção particular do empresário e mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968), em parte herdada de seu pai, em parte adquirida por ele mesmo. Raymundo Castro Maya organizou, em 1963, uma fundação para gerir os seus bens. O museu da Chácara do Céu foi criado em 1972.[3] Em 1983, a fundação foi extinta e o espólio, reorganizado sob o nome de Museus Castro Maya, foi absorvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
FilosofiaEditar

O museu se alinha na filosofia de trabalho estabelecida pelo seu fundador, divulgando o seu acervo em exposições de curadoria, continuando projetos como o dos Amigos da Gravura, de edições especiais de obras de artes gráficas, e fazendo intercâmbios culturais entre diferentes instituições, tais como o projeto Encontro de Colecionadores, que expõe coleções privadas raramente acessíveis ao público.
Além destes projetos eminentemente artísticos, há outros de caráter editorial e biográfico, preservando a memória de Castro Maya, que também era um bibliófilo.[4]. A museografia empregada respeita alguns ambientes na forma em que eram usufruídos quando a casa era uma residência.
ColeçãoEditar
O acervo do museu se divide em setores:
- Arte Europeia, com pinturas, desenhos e gravuras de mestres europeus do porte de Matisse, Modigliani, Degas, Seurat e Miró;
- Arte Brasileira, concentrada na produção brasileira moderna, com nomes como Guignard, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Antonio Bandeira, Eliseu Visconti e Portinari;
- Coleção Brasiliana, com mapas antigos, pinturas e outras ilustrações da paisagem e dos tipos humanos no Brasil do século XIX, muitas realizadas por artistas viajantes como Rugendas, Chamberlain e Taunay, destacando-se mais de 500 originais de Jean-Baptiste Debret, adquiridos em Paris.
A Biblioteca Castro Maya possui cerca de oito mil volumes entre livros de arte, literatura brasileira e europeia, e também algumas importantes publicações dos primeiros viajantes do século XIX: Maria Graham, Maximilian von Wied-Neuwied, Henry Chamberlain, William Gore Ouseley e Victor Frond.
ReferênciasEditar
- ↑ Rio de Janeiro aqui. Disponível em http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/b-santa-teresa-chacara-ceu.html. Acesso em 11 de abril de 2017.
- ↑ «chácara do céu – Museus Castro Maya». museuscastromaya.com.br. Consultado em 13 de novembro de 2018
- ↑ Rio de Janeiro aqui. Disponível em http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/b-santa-teresa-chacara-ceu.html. Acesso em 11 de abril de 2017.
- ↑ «Sociedade "Os Cem Bibliófilos do Brasil"». Consultado em 19 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 14 de junho de 2014
- ↑ «Notícia publicada na "Folha Online"». Consultado em 19 de janeiro de 2012