Mutantes S.21 é o quarto álbum do grupo português Mão Morta, lançado em 1992.[1][2][3]

Mutantes S.21
Mutantes S.21
Álbum de estúdio de Mão Morta
Lançamento 1992
Gravação Estúdios Angel , Lisboa
Portugal Portugal
Idioma(s) português
Formato(s) LP / CD
Produção Mão Morta
Cronologia de Mão Morta
O.D., Rainha do Rock & Crawl
(1991)
Vénus em Chamas
(1994)

A revista Blitz classificou-o como o segundo melhor álbum de música portuguesa dos anos 1990, atrás de Viagens de Pedro Abrunhosa e os Bandemónio.[4]

É considerado pela critica especializada, bem como pelos fãs, como o melhor álbum dos Mão Morta. Um dos singles do álbum, a canção "Budapeste (Sempre a Rock & Rollar)", tornou-se num dos mais populares da banda.

Editado simultaneamente em vinil e em CD, em 9 de Dezembro de 1992, pela empresa de malas e carteiras Fungui, pertencente ao manager da banda, Vítor Silva, com a referência FUN002. Em 14 de Maio de 1993, a Fungui lançou com a mesma referência uma edição especial em vinil, acompanhada por um livro de banda-desenhada a ilustrar as canções do disco. Em 11 de Fevereiro de 1993 o álbum atingiu o 28.º lugar do Top Nacional de Vendas.

Reeditado em CD em 16 de Dezembro de 2009, com a referência CBR0909019CD, e numa caixa Mão Morta 1988-1992, contendo os 4 primeiros discos da banda pela editora Cobra.

O álbum foi novamente editado em 25 de Novembro de 2013, em vinil azul, pela editora Rastilho Records.

Concepção editar

Tem como ideia base, ser uma descrição de diferentes cidades europeias através dos seus crimes mais comuns, mas como essa ideia era um pouco difícil de levar a cabo, o resultado acabou por ser um mergulho no sub-mundo de cada uma dessas cidades. Entre Lisboa, Berlim, Amesterdão, Paris, Barcelona… são alguns dos títulos das músicas – cidades.

O “S” do título foi descodificado pela banda como significando “Série”, “Século” ou “Salmo”. Primeiro disco assumidamente conceptual do grupo.

Faixas editar

Lado A

  1. "Lisboa (Por Entre as Sombras e o Lixo)" (Adolfo Luxúria Canibal / Carlos Fortes)
  2. "Amesterdão (Have Big Fun)" (Adolfo Luxúria Canibal / Miguel Pedro)
  3. "Budapeste (Sempre a Rock & Rollar)" (Adolfo Luxúria Canibal / Carlos Fortes) (Amostra)
  4. "Barcelona (Encontrei-a na Plaza Real)" (Adolfo Luxúria Canibal / Carlos Fortes)
  5. "Marraquexe (Pç. das Moscas Mortas)" (Adolfo Luxúria Canibal / Carlos Fortes)

Lado B

  1. "Berlim (Morreu a Nove)" (Adolfo Luxúria Canibal / Carlos Fortes)
  2. "Paris (Amour A Mort)" (Adolfo Luxúria Canibal / Carlos Fortes)
  3. "Istambul (Um Grito)" (Adolfo Luxúria Canibal / Carlos Fortes)
  4. "Shambalah (O Reino da Luz)" (Carlos Fortes)

Ficha técnica editar

  • Adolfo Luxúria Canibal – voz[3]
  • Carlos Fortes – guitarra, programações, prato, voz[3]
  • Sapo – guitarra, programações, prato, voz[3]
  • José Pedro Moura – baixo[3]
  • António Rafael – teclas, baixo, voz[3]
  • Miguel Pedro – bateria, percussões, programações, baixo, guitarra, voz[3]
  • Convidada: Mixa – voz e grito (faixa 8), coros (faixa 6)[3]

Gravado em Maio e Junho de 1992 por José Fortes, Jorge Barata e António Cordeiro no Estúdio Angel II – Lisboa e por Rui Novais no Estúdio Angel I – Lisboa. Misturado em Junho e Julho de 1992 por José Fortes no Estúdio Angel II – Lisboa. Produção de Mão Morta. Capa de Carlos Sousa Costa. Ilustrações e bandas-desenhadas de Carlos Fortes - Zé, Humpty Dumpty, Pedro Maia, Carlos Corais, Aurélio Veloso, Paulo Trindade, Patrícia Gouveia, Carlos Sousa Costa e Tiago Estrada.

Referências

  1. Gonçalo Sá (18 de abril de 2010). «Mão Morta : Biografia». "Site" especial Mão Morta. Sapo Notícias. Consultado em 23 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 29 de julho de 2016 
  2. «Artigos de apoio : Mão Morta». Infopédia. Porto: Porto Editora. 2003–2017. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  3. a b c d e f g h «Catálogo - Detalhes do registo de "Mutantes s.21"». Fonoteca Municipal de Lisboa. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  4. Simão Martins (30 de Outubro de 2009). «"Blitz" elege os 25 melhores álbuns portugueses das últimas quatro décadas». Jornal Público. Consultado em 18 de maio de 2011. Arquivado do original em 24 de agosto de 2010 

Ligações externas editar

 
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