Club Nacional de Football

(Redirecionado de Nacional de Montevideo)

O Club Nacional de Football é uma instituição esportiva uruguaia. Foi fundado no dia 14 de março de 1899 em Montevidéu (Uruguai) por iniciativa de jovens estudantes da época, com a intenção de consolidar uma instituição de futebol para uruguaios criollos diante do predomínio de clubes e praticantes estrangeiros e europeus deste esporte, particularmente ingleses e alemães. Sendo assim, é considerada a primeira equipe criolla do país e uma das primeiras da América, isto é, uma equipe formada por descendentes de europeus que nasceram no Continente Americano. Apesar de ter adquirido um caráter poliesportivo que o levou a disputar vários esportes, foi no futebol onde obteve as suas maiores glórias, constituindo uma das entidades mais vencedoras e reconhecidas do mundo, sendo premiado a nível futebolístico nacional e internacional, três vezes campeão da Copa Intercontinental e três vezes campeão da Copa Libertadores da América como os seus títulos mais destacados, tendo como principal rival o Peñarol.[1][2][3][4]

Nacional
Nome Club Nacional de Football
Alcunhas Bolsos
Bolsilludos
Tricolores
Decano
Albos
Rey de Copas
Principal rival Peñarol
Fundação 14 de maio de 1899 (124 anos)
Estádio Gran Parque Central
Capacidade 38.000 pessoas
Localização Montevidéu, Uruguai
Presidente Alejandro Balbi
Treinador(a) Álvaro Recoba
Patrocinador(a) Antel
DirecTV
BBVA
Material (d)esportivo Umbro
Competição Campeonato Uruguaio
Copa Libertadores
Website nacional.uy
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

É um dos clubes mais icônicos e tradicionais no âmbito local. O denominado "decano del fútbol uruguayo"[5][6][7] tem o record de jamais ter sido rebaixado desde sua estreia em 1901, e ostenta, no total, 49 títulos do Campeonato Uruguaio (além disso, terminou em primeiro nos campeonatos de 1925 e de 1948, porém não recebeu o título de campeão uruguaio porque estas edições não foram finalizadas).[8] No total, possui 165 títulos oficiais, dos quais 143 são nacionais e 22 internacionais, o que faz o Club Nacional de Football ser a equipe de futebol com mais títulos oficiais do país e o clube com mais títulos oficiais do mundo.[9][10] Além dos 49 campeonatos uruguaios,[11][12] é o clube que ganhou mais títulos organizados pela AUF, tendo em conta outros torneios.[13][14] Também é o único clube que sempre teve pelo menos um jogador na Seleção Uruguaia de Futebol todas as vezes que esta ganhou a Copa América, Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo.[15]

A nível internacional, conquistou a Copa Libertadores da América em três ocasiões —1971, 1980 e 1988—, e é o segundo clube com mais pontos na tabela histórica do certame continental,[16] junto com outros recordes, tais como ser o clube com mais participações,[17][18] o que disputou mais partidas,[19] o terceiro clube com mais vitórias, o segundo com mais gols marcados, o quarto com maior diferença de gols a favor, o clube que mais ganhou jogando como visitante, o que se classificou mais vezes para as oitavas de final, o que tem mais participações consecutivas (ininterruptas desde 1997). Por meio dos títulos conquistados da Copa Libertadores da América, se classificou para a descontinuada Copa Intercontinental, a qual se sagrou campeão em todas as três vezes que disputou, tornando-se assim, o primeiro tricampeão invicto desta competição em 1988 e o primeiro a conquistar este torneio desde que começou a ser disputado no Japão, em 1980,[20][21][22] sendo também o maior campeão desta competição junto com Boca Juniors, Real Madrid, Milan e com seu maior rival, Peñarol.[23]

No total, possui 22 títulos internacionais oficiais, dos quais 9 foram organizados pela Conmebol (sendo alguns em conjunto com outras confederações como a UEFA e a Concacaf[24]) e outros 13 organizados em conjunto entre a AFA e a AUF, sendo o clube uruguaio com mais títulos a nível internacional[25] e um dos clubes com maior quantidade de títulos internacionais oficiais da América,[26] razão pela qual também carrega o apelido de "Rey de Copas" ("Rei das Taças" ou "Rei dos Troféus" em tradução literal para o português). Chegou a ser o clube com maior quantidade de títulos oficiais do mundo durante o século XX, sendo superado nos primeiros anos do século XXI pelo Real Madrid, com 29 títulos e o Al-Ahly, do Egito, com 24. Além disso, é o único clube uruguaio a ter conquistado a Copa Interamericana — um torneio descontinuada que reunia o campeão da Copa Libertadores e o Campeão da Concacaf — em 1972 e 1989 e a Recopa Sul-Americana, competição que foi o primeiro campeão da história,[27] ao ganhar a edição de 1989 contra o Racing Club, da Argentina.

Nacional tem as suas cores baseadas na Bandeira de Artigas,[28] isto é, tem como suas cores o branco, o azul e o vermelho.[29] Manda seus jogos no Estádio Gran Parque Central, do qual é proprietário[30].Está localizado no bairro La Blanqueada,[31] onde no dia 13 de julho de 1930 as seleções da Bélgica e dos Estados Unidos disputaram[32] uma das primeiras partidas da história da Copa do Mundo. Também no estádio do qual o Club Nacional de Football é proprietário, as seleções do Brasil[33] e da Argentina fizeram suas estreias nesta que é a maior competição a nível de seleções do mundo. O Gran Parque Central também foi sede única das edições de 1923 e de 1924 da Copa América.

Seu maior rival no futebol uruguaio é o Peñarol, a rivalidade mais antiga fora das Ilhas Britânicas e um dos clássicos mais importantes do futebol mundial. As partidas entre Nacional e Peñarol se encontram entre os três clássicos mais atrativos do mundo, segundo a revista britânica FourFourTwo.

História editar

Fundação e primeiros anos (1899-1911) editar

 
Jogadores Uruguaios e Argentinos, após a partida do dia 13 de setembro de 1903 entre as duas seleções. Nesta ocasião, todos os jogadores da seleção uruguaia eram cedidos pelo Nacional.

No final do século XIX, a prática do futebol no Uruguai — esse esporte que recém surgia — estava dominada pelos ingleses residentes no país. Nesse contexto, surgiram entre os jovens estudantes duas iniciativas de criar uma instituição futebolística totalmente nacional: O Montevideo Football Club, criado em uma cafeteria próxima ao Monumento al Gaucho, localizada no Centro de Montevidéu e o Uruguay Ahletic Club, com sede no bairro La unión. No dia 14 de maio de 1899, na casa de Ernesto Caprário, sócios e jogadores de ambas equipes fundam o Club Nacional de Football. Este feito não só constituiu o primeiro clube de futebol totalmente formado por uruguaios, mas também o primeiro clube criollo da América. Neste mesmo encontro, foram decididos os símbolos do clube, os quais foram inspirados na bandeira do herói nacional do Uruguai, José Gervasio Artigas.

No dia 25 de junho de 1899, o Nacional disputou sua primeira partida, vencendo por 2x0 ao Uruguay Athletic. O Nacional foi a campo com:

  • Alejandro Cordero,
  • Arturo Corradi,
  • Jorge Ballestero,
  • Félix N. Rossati,
  • Carlos Carve Uriosti,
  • Bernardino Daglio,
  • Jaime Gianetto,
  • Sebastián Puppo,
  • Domingo Prat,
  • Juan Vallarino e
  • Melitón Romero.

Cabe destacar que destes onze jogadores, seis fizeram parte da presidência do clube.

 
Bolívar Céspedes, um dos jogadores mais importantes da história do Nacional. O atual CT do Nacional se chama Ciudad Deportiva Los Céspedes em homenagem a ele e aos seus irmãos Amílcar e Carlos Céspedes, que também jogaram no Nacional

Em 1900 de juntaram ao clube jogadores vindos do Universitário Football Club e do Defensa Football Club — Entre eles os irmãos Amilcar, Bolívar e Carlos Céspedes, que deixaram uma grande marca no clube, que ficou conhecido como El club de los Céspedes — E além disso, recebeu em usufruto as instalações do Parque Central, que na época ficava afastado da parte mais urbana de Montevidéu. O clube tentou afiliar-se a The Uruguay Association Football League em 1900, porém não foi aceito pelos clubes de origem estrangeira, foi só no ano seguinte que conseguiu participar da liga, terminando em segundo lugar: ganhou duas partidas, empatou duas e perdeu apenas uma. Em 1902 conquistou o campeonato uruguaio não só invicto, mas ganhando todos os jogos. Conseguiu sua primeira vitória sobre o CURCC (clube que deu origem ao Peñarol) por 2x1. No dia 10 de agosto, em jogo chave para a definição do campeonato, venceu novamento a mesma equipe por 3x1 no bairro Peñarol, conseguindo assim o seu primeiro título.

 
Nacional em 1905. Nesse ano foi campeão da Copa de Honor Rioplantense após derrotar o Alumni da Argentina

No final do campeonato de 1903, Nacional e o CURCC estavam no topo da classificação outra vez, mas a final foi suspensa pela revolução de 1904. A associação agendou a final para o dia 28 de agosto de 1904. O Nacional venceu o CURCC por 3x2 e foi coroado campeão uruguaio pelo segundo ano consecutivo.

No início do século XX as seleções do Uruguai e da Argentina se enfrentavam em um jogo anual, sendo que cada um jogava um ano como mandante no seu próprio país. Para o jogo de 1903, a comissão da AUF convocou jogadores da equipe tricolor, que eram os campeões invictos, para defender a seleção. Incomodados com a situação, o CURCC se negou a fazer parte da combinação de jogadores, razão pela qual o Nacional disponibilizou todos os seus futebolistas para representar a seleção uruguaia. Parecia que o jogo ia ser fácil para os argentinos, que no ano anterior haviam goleado — por 6x0 jogando como visitantes no Parque Central — porém o jogo terminou 3x2 a favor do time uruguaio, um acontecimento histórico para o futebol uruguaio, sendo que foi a primeira vitória internacional da seleção.

Em 1905, o Nacional conquistou o seu primeiro título internacional oficial organizado pela AFA e pela AUF, Copa de Honor Rioplantense, após vencer ao Alumni da Argentina por 3x2. Neste mesmo ano faleceram prematuramente Bolívar e Carlos Céspedes, em razão de uma epidemia de varíola. O impacto foi duro para o clube, que entrou em processo de decadência esportiva e institucional que ficou ainda mais grave a meados de 1910, quando se uniram ao time vários jogadores de classe operária, gerando assim, oposição de alguns associados elitistas. Finalmente, em uma assembleia de 1911, a maioria populista comandada pelo presidente José Maria Delgado e dirigentes como Manuel Rovira Urioste, triunfou em sua concepção popular do clube. Como consequência, vários dirigentes, sócios e jogadores de destaque deixaram o clube e foram para o Bristol Football Club. Em contrapartida, o clube abriu suas portas a vários jogadores da classe operária, entre eles Abdon Porte, símbolo histórico da instituição.

O clube das conquistas editar

O Nacional é o clube que mais ganhou campeonatos uruguaios na época amadora, com 11 títulos, o primeiro em 1902.

Nos anos como amador, o Nacional consegue dois tricampeonatos, um em 1915-1916-1917 e o outro em 1922-1923-1924.

Na era profissional, ganha 34 campeonatos nacionais uruguaios, o último em 2015.

Dos 5 campeonatos ganhos, em sequência, o de 1941 é mais lembrado para os tricolores, uma vez que o clube venceu o torneio com uma invencibilidade impressionante, ganhando todos os jogos disputados, sem perder nenhum ponto sequer. Algo que dava inveja aos rivais.

Entre os anos 1955 e 1957, obtém seu terceiro tricampeonato uruguaio (o primeiro na era profissional).

Entre os anos 1969 e 1972 obtém seu primeiro tetracampeonato uruguaio.

Entre 2000 e 2002 obtém seu quarto tricampeonato uruguaio (segundo na era profissional).

As excursões internacionais editar

Em 1925, o Nacional excursionou pela Europa, excursão considerada a mais bem sucedida de uma equipe de futebol de todos os tempos.

Durante esse passeio, jogou contra equipes profissionais de nível superior na Europa (onde Nacional, ainda um time amador), tendo ganho a grande maioria dos jogos. Em seis meses, o Nacional passou por 9 países e foi visto por um total de 800.000 espectadores. Disputou 38 jogos, vencendo 26, empatando 5 e perdendo 7.

Em 1927, o Nacional fez uma turnê americana, com resultados semelhantes aos da turnê europeia de 1925.

1971: A primeira Copa Libertadores editar

No ano 1971 o Nacional venceu a sua primeira Copa Libertadores da América ao derrotar na final o clube argentino Estudiantes.

Nesse mesmo ano, em sua primeira Taça Intercontinental, jogou contra o Panathinaikos da Grécia e derrotou o clube europeu trazendo o inédito título para o Nacional. Nesta época, a Taça Intercontinental era a competição de maior nível do futebol de clubes.

No ano seguinte, ele obteve sua primeira Copa Interamericana, derrotando o mexicano Cruz Azul, sendo o único clube uruguaio a ter esse troféu.

1980: A segunda Libertadores editar

O Nacional, durante a presidência de Dante Locco, voltou à Taça Libertadores da América em 1980, e venceu um clube brasileiro na final: o Internacional de Porto Alegre. Na partida de ida, disputada no dia 30 de julho em Porto Alegre, um empate sem gols. No jogo decisivo, dia 6 de agosto, em Montevidéu, o Estádio Centenário recebeu aproximadamente 65 mil torcedores, que viram o atacante Waldemar Victorino marcar o único gol da partida, decretando a segunda conquista da Libertadores para o Nacional. A equipe do Nacional entrou em campo com: Rodolfo Rodríguez; José Moreira, Juan Blanco, Hugo de León e Washington González; Eduardo de la Peña, Víctor Espárrago e Arsenio Luzardo; Alberto Bica, Waldemar Victorino e Julio César Morales. O time foi comandado por Juan Martín Mujica.

Em 11 de Fevereiro de 1981, obtém a Taça Intercontinental pela segunda vez, batendo o Nottingham Forest da Inglaterra por 1–0, novamente com gol decisivo de Waldemar Victorino. Esta foi a primeira decisão disputada em jogo único e das dezenas realizadas em Tóquio no Estádio Nacional conquistando seu segundo mundial.

1988: A terceira Libertadores editar

 
Deportivo de La Coruña x Nacional.

A terceira Copa Libertadores da América chega em 1988, após perder por 1–0 fora de casa e depois vencer por 3–0 o Newell's Old Boys da Argentina, no Estádio Centenário, com gols de Ernesto "Pinóquio" Vargas, Hugo de León e Santiago Ostolaza.

No mesmo ano, obteve a Taça Intercontinental pela terceira vez, com uma heróica vitória por 7–6 nos pênaltis sobre o PSV Eindhoven dos Países Baixos,após empate por 2–2 no tempo normal e na prorrogação.

Com este triunfo sobre a equipe liderada por Guus Hiddink, consagrou-se como o primeira equipe Tricampeã do Intercontinental invicta. (Terceiro mundial interclubes).

No ano seguinte, venceu a segunda Copa Interamericana, desta vez ganhando do Olimpia de Honduras.

Também em 1989, obteve a Recopa Sul-Americana, derrotando o Racing Club da Argentina, o Nacional ganhava uma Tríplice Coroa, porque venceu a Libertadores 1988, a Copa Intercontinental 1988 e a Recopa Sul-Americana de 1989. Além disso, este foi o último título internacional oficial ganhado por um clube uruguaio até hoje.

Em 2002, o Nacional chegou perto de conseguir o inédito título da Copa Sul-Americana 2002, ao perder nos pênaltis por 5–3 para o Atlético Nacional nas semifinais da competição, o Nacional ficou em 3º. Caso conseguisse esse título, o Nacional seria junto com o Boca Juniors, LDU de Quito,São Paulo Futebol Clube e o Internacional os únicos times que venceram todas as competições ainda ativas da Conmebol (Copa Libertadores, Recopa Sul-Americana e Copa Sul-Americana).

O clássico Nacional vs. Peñarol editar

 Ver artigo principal: Nacional vs. Peñarol

Quanto a confrontos com o Peñarol, adversário do tricolor, a equipe do Nacional detém o recorde de invencibilidade de 16 clássicos (entre os anos 1971 e 1974).

Da mesma forma, detém o recorde por ter 10 vitórias em clássicos seguidos (entre os anos 1939 e 1942). Entre estes 10 clássicos apareceu a maior goleada dos clássicos entre Nacional e Peñarol: Em 14 de dezembro de 1941 o Peñarol foi derrotado pelo Nacional por 6–0.

O Nacional tem o maior artilheiro da história do clássico: o argentino Atilio García, com 34 gols.

Também é a equipe que mais venceu clássicos em finais e a que mais venceu nos jogos de volta (jogos em que iniciou em desvantagem e na partida de volta triunfou).

Foi a equipe que ganhou todos os clássicos que foram jogados no exterior (o primeira em La Plata, Argentina em 1960 por 4–0, o segundo na Corunha, Espanha, em 2005, por 3–1).

Recentemente o Nacional teve uma sequência de invencibilidade de 10 clássicos: entre 27 de janeiro de 2004 e 26 de novembro de 2006.

Títulos editar

HONRARIAS
Coroas Competição Títulos Temporadas
  Tríplice Coroa Internacional 2 1971 — 1988
  03º Maior Clube da América do Sul e 06º do Mundo pelo Século XX da IFFHS 1 1901 – 2000
MUNDIAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas
  Copa Intercontinental 3 1971 , 1980 , 1988 
INTERCONTINENTAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas

 

Copa Interamericana 2 1971, 1988
CONTINENTAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas
  Copa Libertadores da América 3 1971, 1980, 1988
  Recopa Sul-Americana 1 1989 
CONTINENTAIS AFA x AUF
Troféus Competição Títulos Temporadas
  Copa Aldao 3 1916, 1919, 1920
  Taça de Honra Cousenier 4 1905, 1915, 1916, 1917
  Copa de Confraternidad 1 1945
  Copa de Competência 2 1913, 1915
NACIONAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas
  Campeonato Uruguaio 49 1902, 1903, 1912, 1915, 1916, 1917, 1919, 1920, 1922, 1923, 1924, 1933, 1934, 1939, 1940, 1941 , 1942, 1943, 1946, 1947, 1950, 1952, 1955, 1956, 1957, 1963, 1966, 1969, 1970, 1971, 1972, 1977, 1980, 1983, 1992, 1998, 2000, 2001, 2002, 2005, 2005/06, 2008/09, 2010/11, 2011/12, 2014/15, 2016, 2019, 2020, 2022
  Supercopa Uruguaya 2 2019, 2021
  Torneio Intermediario 4 2017, 2018, 2020, 2022
  Liga Pré-Libertadores da América 8 1982, 1990, 1992, 1993, 1996, 1999, 2007, 2008
  Copa Competencia 7 1912, 1913, 1914, 1915, 1919, 1921, 1923
  Copa de Honor 7 1905, 1906, 1913, 1914, 1915, 1916, 1917
  Torneo Competencia 10 1934, 1945, 1948, 1952, 1958, 1959, 1961, 1962, 1963, 1989
  Torneo de Honor 15 1935, 1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1943, 1946, 1948, 1955, 1957, 1958, 1961,1962, 1963

Outras conquistas:

Estatísticas:

Temporadas na Primeira Divisão: 109

  • Temporadas na Segunda Divisão: 0
  • Melhor lugar na Primeira Divisão: 1 (46 vezes)
  • Pior posição na Primeira Divisão: 7º (1988)
  • Maior goleada conseguida:
    • Nos campeonatos nacionais: 11-0 no Charley, em 1920
  • Mais anos no clube: Hector Scarone (21 anos, 1917 a 1939)
  • Mais jogos pela Copa Libertadores da América: Julio Cesar Morales (76 jogos)
  • Maior Artilheiro: Atilio Garcia (468 metas)
  • Goleiro que mais tempo ficou sem tomar gol: Gustavo Munúa, 963 minutos sem receber gols (2003)
  • Jogador com mais campeonatos nacionais: Alfredo Foglino (9 campeonatos)

Categorias de Base editar

CONTINENTAIS (JUVENIL)
Competição Títulos Temporadas
  Copa Libertadores da América Sub-20 1 2018 

  Campeão Invicto

Elenco atual editar

  Última atualização: 1 de fevereiro de 2022.[34]

Goleiros
N.º Jogador
12   Facundo Machado
25   Ignacio Suárez
32   Salvador Ichazo
Defensores
N.º Jogador Pos.
2   Daniel Bocanegra Z
3   Maximiliano Perg Z
4   Mario Risso Z
18   Nicolás Marichal Z
30   Juan Izquierdo Z
16   Leandro Lozano LD
44   José Rodríguez LD
6   Gabriel Báez LE
13   Christian Almeida LE
Meio-campistas
N.º Jogador Pos.
5   Yonathan Rodríguez V
14   Joaquín Trasante V
15   Diego Rodríguez V
17   Matías Zunino M
20   Felipe Carballo M
23   Alex Castro M
24   Manuel Monzeglio M
Atacantes
N.º Jogador
7   Brian Ocampo
8   Emmanuel Gigliotti
10   Leandro Otormín
19   Alfonso Trezza
21   Renzo Sánchez
22   Diego Zabala
27   Santiago Ramírez
28   Juan Gutiérrez
32   Franco Fagúndez
99   Ignacio Ramírez
Comissão técnica
Nome Pos.
  Álvaro Recoba T

Jogadores destacados editar

Esta é uma lista de jogadores de destaque que já passaram pelo Nacional:

Treinadores editar

Esses são os principais treinadores:

Sedes e estádios editar

Gran Parque Central
 Ver artigo principal: Estádio Gran Parque Central
 
Estádio Gran Parque Central.

Localizado no bairro La Blanqueada, em Montevidéu, o estádio Gran Parque Central, remodelado no começo de 2005, é o campo do Nacional.

Este estádio, com capacidade para 26.500 pessoas, foi recentemente reconhecido pela FIFA por ter sido sede da primeira partida da história das Copas do Mundo (disputado em 13 de Julho de 1930, entre Estados Unidos e Bélgica, pelo Grupo D da Copa do Mundo, com resultado favorável para os americanos por 3–0). Simultaneamente, outra partida foi disputada no atualmente inexistente Estádio Pocitos.

No terreno onde atualmente se localiza o Parque Central, José Artigas foi nomeado Chefe dos Orientais, em 1811. Esta data não faz mais que afirmar o sentimento oriental do Nacional, o forte vínculo do clube com as raízes históricas do Uruguai, que também se reflete no nome, escudo e uniforme do clube.

Para encontros que se possam ter um maior público que do Parque Central, utiliza-se o Estádio Centenário.

Escudo editar

As cores do clube são azul, branco e vermelho, que se reflectem nas suas sociais e os símbolos foram formados a partir da bandeira de independência uruguaia, a Bandeira de Artigas.

 
Primeiro escudo utilizado em 1902
 
Escudo utilizado de 2015 até 2019

A bandeira do clube, é composta da seguinte forma: azul sobre um fundo branco em listra diagonal, da esquerda para a direita e de baixo para cima, o que inclui, em vermelho, as iniciais C. N. de F.

 
Bandeira do clube

Uniformes editar

Uniformes atuais editar

  • 1º uniforme: Camisa branca, calção e meias azuis;
  • 2º uniforme: Camisa vermelha, calção e meias vermelhas;
  • 3º uniforme: Camisa azul, calção e meias azuis;
  • 4º uniforme: Camisa azul celeste, calção e meias brancas;
1º Uniforme
2º Uniforme
3º Uniforme
4º Uniforme

Uniformes dos goleiros editar

  • Camisa azul, calção e meias azuis;
  • Camisa azul celeste, calção e meias azuis celeste;
  • Camisa laranja, calção e meias laranjas.

Uniformes anteriores editar

  • 2018
1º Uniforme
2º Uniforme
3º Uniforme
4º Uniforme
  • 2017
1º Uniforme
2º Uniforme
3º Uniforme
4º Uniforme
  • 2016
  • 2015
  • 2014
  • 2013
Primeiro
Segundo
Terceiro
  • 2012
Primeiro
Segundo
Terceiro
Quarto
  • 2011
Primeiro
Segundo
Terceiro
Quarto
  • 2010
Primeiro
Segundo
Terceiro
  • 2009
Primeiro
Segundo

Torcida editar

 
Torcida do Nacional en A Corunha.

O Uruguai está dividido por dois gigantes, torcedores do Nacional e do Peñarol.

Um inquérito nacional conduzido pelo consultor em dados de 1997, publicado pelo diário El Pais, põe o Nacional como preferência de 45% da população uruguaia e o Peñarol com 42%. Outro estudo feito em 2006, contrasta com o primeiro dando 45% para o Peñarol e 35% para o Nacional.

Presidentes ao longo do tempo editar

  • 1899-1899: Sebastián Puppo
  • 1900-1900: Jorge A. Ballestero
  • 1901-1901: Bernardino Daglio
  • 1902-1902: Carlos Carve Urioste
  • 1903-1904: Domingo Prat
  • 1905-1905: Luis Laventure
  • 1906-1907: José María Reyes Lerena
  • 1908-1908: Domingo Prat
  • 1909-1909: Francisco Del Campo
  • 1910-1910: Domingo Prat
  • 1911-1921: José María Delgado
  • 1922-1923: Rodolfo Bermúdez
  • 1923-1925: Numa Pesquera
  • 1926-1926: Ramón Pedro Díaz
  • 1927-1927: Oscar Bottini
  • 1928-1928: Melitón Romero
  • 1929-1932: José María Delgado
  • 1933-1933: Rodolfo Bermúdez
  • 1934-1935: Atilio Narancio
  • 1936-1936: José María Reyes Lerena
  • 1937-1937: Aníbal Zapicán Falco
  • 1938-1938: Raúl Blengio Salvo
  • 1939-1939: Atilio Narancio
  • 1940-1945: Rodolfo Gorriti
  • 1946-1949: Roberto Espil
  • 1950-1951: Gregorio Baldizán
  • 1952-1953: Santiago De Brum Carbajal
  • 1953-1954: Manuel González
  • 1955-1961: José Añón
  • 1962-1967: Eduardo Pons Etcheverry
  • 1968-1979: Miguel Restuccia
  • 1979-1980: Justo Alonso Leguísamo
  • 1980-1982: Dante Iocco
  • 1983-1985: Rodolfo Sienra
  • 1986-1988: Mario Garbarino
  • 1989-1991: Roberto Recalt
  • 1992-1997: Ceferino Rodríguez
  • 1998-2000: Dante Iocco
  • 2001-2006: Eduardo Ache
  • 2006-2006: Víctor Della Valle
  • 2006-2012: Ricardo Alarcón
  • 2012-2015: Eduardo Ache
  • 2015-2018: José Luis Rodríguez
  • 2018-2021: José Decurnex
  • 2021-hoje: José Fuentes

Ver também editar

Referências

  1. «Mamita Festeja Desde 1899» 
  2. «"Los octavos de la Sudamericana cruzan a los Reyes de Copa°» 
  3. «El Rey de Copas sigue siendo Uruguayo» 
  4. «°El último Rey de Copas°» 
  5. «Nacional y Umbro presentaron la nueva camiseta 2015/16 del Bolso» 
  6. «En sus marcas» 
  7. «De 'Decano' a 'Supercampeón'» 
  8. De Marco, Juan Pablo. «"La última pelea de Nacional y Peñarol: ¿Quién tiene más campeonatos?» 
  9. «"Campeón de toda la história"» 
  10. «Lista de Títulos». Site Oficial do Nacional Club de Football 
  11. «"Hasta ahora se jugaron 109 campeonatos uruguayos"» 
  12. «"Peñarol 49 títulos...¿Verdad o farsa?» 
  13. «"Nacional brinda por su gloria"» 
  14. «"Los títulos más importantes ganados por Nacional en sus 114 anos de historia"» 
  15. «"Nacional mantiene su línea histórica. Peñarol no tendrá representantes"» 
  16. «Clasificación Histórica de La Copa Libertadores» 
  17. «Qual é o time que mais disputou a Libertadores?» 
  18. «Los 10 clubes con más participaciones en la Copa Libertadores» 
  19. Tabares, Diego. «Nadie ha jugado más partidos en Copa Libertadores que Nacional de Uruguay» 
  20. «Copa Intercontinental de 1971» 
  21. «Intercontinental Club Cup 1980» 
  22. «Copa Toyota 1988» 
  23. «Fútbol: Copa Intercontinental, Títulos por Equipo» 
  24. Souza, Richard (27 de outubro de 2017). «Fifa reconhece títulos mundiais de Flamengo, Grêmio, Santos e São Paulo». Globo Esporte. Consultado em 17 de fevereiro de 2023 
  25. «Conmebol ratifica a Nacional como el uruguayo con más copas internacionales.». El Observador. 17 de agosto de 2015. Consultado em 17 de fevereiro de 2023 
  26. Gimenez, Vinícius (11 de fevereiro de 2023). «Quais os times com mais títulos internacionais na história?». Goal.com. Consultado em 17 de fevereiro de 2023 
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