Neuropatia periférica

A neuropatia periférica ou sensorial é uma condição comum que afeta os nervos periféricos, sendo muitas vezes incapacitante e algumas vezes fatal.

Existe a mononeuropatia, que afeta apenas um nervo e a polineuropatia, que afeta vários nervos, simetricamente, em ambos os lados do corpo, e que pode se ampliar progressivamente em direção proximal.

A neuropatia periférica pode ser causada por diabetes (polineurapatia), alcoolismo, insuficiência renal crônica, paraneoplasia (como no mieloma múltiplo), infeções como o VIH, amiloidose e sarcoidose[1][2] A quimioterapia também pode induzir a neuropatia periférica.[3]

Segundo Nitrini,[4] o sistema nervoso periférico (SNP) consiste anatomicamente na parte do sistema nervoso em que os neurônios estão relacionados com a célula satélite periférica, a Célula de Schwann.

Segundo Patten,[5] no lactente e na infância, a neuropatia periférica pode causar insuficiente desenvolvimento motor, inabilidade ou marcha anormal. Raramente uma criança se queixa de parestesia ou disestesia periférica, os sintomas clássicos de uma neuropatia.

Anatomia dos nervos editar

Os nervos periféricos são formados por feixes de axônios revestidos por uma capa de gordura, chamada bainha de mielina.

Sinais e sintomas editar

Segundo Nitrini, existe uma série de sintomas e sinais motores, sensitivos, reflexos autonômicos tróficos que são típicos da doença do nervo periférico, assim como a alteração da função motora, dos reflexos profundos e da sensibilidade. Em geral, esses sintomas apresentam envolvimento simétrico das fibras dos nervos, ocorrendo progressivamente no sentido distal para proximal.

Referências

  1. A importância do raciocínio clínico e do diagnóstico diferencial: uma abordagem em atenção primária para “dor na perna”. Por José Luiz Pedroso. Revista APS, v.8, n°2, p. 199-206, jul.-dez. 2005.
  2. Prevenção de úlceras nos membros inferiores em pacientes com diabetes mellitus. Por Sonia Aurora Alves Grossi. Revista da Escola de Enfermagem da USP vol.32 n°4. São Paulo, dezembro de 1998. ISSN 0080-6234
  3. «NCI Cancer Bulletin for February 23, 2010 - National Cancer Institute». www.cancer.gov. Consultado em 10 de maio de 2012. Arquivado do original em 11 de dezembro de 2011 
  4. NITRINI, R. "Princípios fundamentais". In: NITRINI, R.; BACHESCHI, L. A. A neurologia que todo médico deve saber. São Paulo, Santos, 1995, cap. 1, p. 1-50.
  5. PATTEN, J. Diagnóstico diferencial em neurologia, Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

Ligações externas editar

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