José Cid

cantor português
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José Cid, nome artístico de José Albano Cid de Ferreira Tavares ComIH (Chamusca, Chamusca, 4 de fevereiro de 1942), é um cantor, compositor, músico instrumentista e produtor musical português.

José Cid
José Cid
Informação geral
Nome completo José Albano Cid de Ferreira Tavares
Nascimento 4 de fevereiro de 1942 (82 anos)
Origem Chamusca, Chamusca
País Portugal
Gênero(s) Rock progressivo, Rock and roll, Música popular, Jazz, Fado e Música Étnica
Instrumento(s) voz, piano e acordeão, guitarra, baixo, bateria e Moog e Mellotron (sintetizadores) (mais raramente)
Período em atividade 1955[1]-presente
Página oficial Sítio Oficial

Biografia editar

Terceiro e último filho e único filho varão de Francisco Albano Coutinho Ferreira Tavares (neto paterno do 1.º Barão do Cruzeiro e sobrinho-neto paterno do 1.º Visconde dos Lagos e em Monarquia Representante de ambos os Títulos), lavrador proprietário, e de sua mulher Fernanda Salter Cid Freire Gameiro, mudou-se com os pais e com as irmãs mais velhas para Mogofores, perto de Anadia, aos 11 anos.

Aos oito anos vai para o Colégio Jesuíta Nun'Álvares, em Santo Tirso, Santo Tirso; na adolescência, por volta dos 14, quando frequenta os Salesianos de Mogofores, inicia a sua carreira musical com Os Babies, agrupamento musical criado em 1955,[1] que se dedicava à interpretação de versões, e que durou até 1958. Com 17 anos, já em Coimbra, José Cid compôs a sua primeira canção, Andorinha, um tema com influências jazzísticas.

Em 1960, já em Coimbra, terminado o secundário no Colégio Portugal, inicia os seus estudos na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Nos anos subsequentes integra o Conjunto Orfeão, com José Niza, Daniel Proença de Carvalho e Rui Ressurreição e o Trio Los Dos, com Proença de Carvalho.[2] Ainda nos anos 1960 passa pela banda de rock n'roll e surf rock Os Claves, que também se dedicavam à interpretação de versões.

Em 1965 abandona Coimbra, sem terminar o primeiro ano de Direito e ingressa no Instituto Nacional de Educação Física, onde tem como colega um irmão de Michel, membro do Conjunto Mistério. Após uma audição é convidado a entrar para o grupo, que daria origem ao Quarteto 1111.

A um ano de terminar o curso de Educação Física, é chamado para o serviço militar. Desde finais de 1968 até 1972 permaneceu como oficial miliciano da Força Aérea Portuguesa, no Centro de Formação Militar e Técnica, situado na Ota. Dava aulas de ginástica de manhã, saía à tarde para ensaiar na garagem e atuava com os 1111 aos fins-de-semana.

 
Os Babies, com José Cid ao Piano.

É em finais dos anos 1960 que Cid se destaca no panorama musical, ao integrar, como teclista e vocalista, o Quarteto 1111, um dos mais inovadores projetos musicais portugueses de que há memória. O grupo tem grande êxito com a A lenda de El-Rei D. Sebastião, editada em 1967. O álbum homónimo dos 1111 seria editado em 1970 e foi quase integralmente alvo de censura na época.

Em maio de 1971, ainda alferes na Ota, Cid edita o seu primeiro álbum a solo, ao qual dá o seu nome, José Cid. O disco inclui temas como "Dom Fulano", "Lisboa Ano 3000" e "Não Convém". Lança subsequentemente o EP "Lisboa Perto e Longe" (com os temas "Lisboa Perto e Longe", "Dida", "Dona Feia, Velha e Louca" e "Zé Ninguém"). A poetisa Natália Correia é um dos nomes que colabora com José Cid nesta fase. Em Agosto desse ano toca num célebre concerto em Vilar de Mouros com o Quarteto 1111. Em novembro participa, com "Ficou Para Tia", no World Popular Song Festival de Tóquio. É editado um novo EP com os temas "História Verdadeira De Natal", "Todas As Aves do Mundo", "Ficou Para Tia" e "Levaram Tudo O Que Eu Tinha".

Em maio de 1972 lança um EP com os temas "Camarada", "Retrospectiva", "Viagem" e "Corpo Abolido". Tonicha participa na edição de estreia do Festival da OTI, realizado em Madrid, com a canção "Glória, Glória, Aleluia", da sua própria autoria. Em Novembro de 1972 regressa ao Festival de Tóquio, desta vez como autor de "Desde Que Me Ames Um Pouco" interpretado por Vittorio Santos.

 
José Cid numa entrevista à revista Eva em 1977.

Participa na formação dos Green Windows em 1972, para se apresentar no Festival dos Dois Mundos desse mesmo ano. Eram o Quarteto 1111 numa vertente mais comercial e com algumas participações femininas, asseguradas pelas namoradas e mulheres dos elementos da banda.

Em 1973 é lançado um dos maiores êxitos de sempre da carreira de José Cid, Vinte Anos, que viria a vender mais de 100 mil cópias.

É editado "Onde Quando Como Porquê, Cantamos Pessoas Vivas - Obra Ensaio de José Cid" o último trabalho do Quarteto 1111 antes de acabarem.

Os singles "Portugal É!..." e "A Festa do Zé" são editados em 1975. É editado nesse ano o último single dos Green Windows com José Cid, intitulado "Quadras Populares".

Em 1975 Ontem, hoje e amanhã seria premiada no Festival Yamaha de Tóquio.[3]

Em 1977 fundou o grupo Cid, Scarpa, Carrapa & Nabo, com Guilherme Inês, José Moz Carrapa e Zé Nabo, com o qual gravou o tema Mosca super-star e o EP Vida Vida (Sons do Quotidiano), em 1977.

Em 1978, lançou o álbum 10.000 anos depois entre Vénus e Marte,[4] um marco na história do rock progressivo, que viria a obter mais tarde reconhecimento a nível internacional, sendo incluído numa lista de 100 melhores álbuns de rock progressivo do mundo, organizada pela revista americana Billboard.

Em 1979 grava o disco "José Cid canta Coisas Suas", um disco orientado para o grande público, que inclui temas que se mantêm populares, como "Na Cabana Junto à Praia", "A Pouco a Pouco", "Olinda a Cigana" e "Verdes Trigais Em Flor". Participa nesse mesmo ano no Festival OTI da Canção com a canção "Na Cabana Junto à Praia", de 1979, classificando-se em terceiro lugar.

Após várias participações, em 1980 vence o Festival RTP da Canção com a música Um grande, grande amor, com 93 pontos. No Festival Europeu da Canção, conquistou um honroso sétimo lugar, com 80 pontos, entre 19 concorrentes. Grava o disco em inglês "My Music" que é apresentado em Cannes, no MIDEM. Em Los Angeles grava, para a editora Family, o tema "Springtime Of My Life", com produção de Mike Gold que conheceu no Midem e que trabalhara com Frank Sinatra.

O single Como o Macaco Gosta de Banana é lançado em 1982. Em 1983 lança Portuguesa Bonita.

Fora do país, José Cid obtém ainda na década de 1980 algum sucesso nos mercados Australiano e Sul-Africano. Na Austrália chega a tocar com os conhecidos Men At Work.

Em 1984 grava para a RTP Música Portuguesa,[5] voltando a reunir o Quarteto 1111[6] e faz-se acompanhar pelos músicos da Banda Tribo.

Em 1985 participa no disco solidário "Abraço a Moçambique". Nesse mesmo ano é editado um disco com os temas "Noites de Luar" e "Sonhador". É editado ainda o single "Saudades de Ti".

 
José Cid na década de 1990.

Em 1986 lança o LP "Xi-Coração",[7] que incluí temas como "Velho Moinho", "Chovia em Paris" e "Uma Balalaica".

Surpreende tudo e todos em 1987 ao lançar um disco composto apenas de fados conhecidos, designado por "Fado de Sempre". O Quarteto 1111 reúne-se nesse ano e é editado o single "Memo/Os Rios Nasceram Nossos".

No Natal de 1989 volta a gravar para a RTP, um programa chamado Natal com José Cid, onde interpreta algumas das suas músicas, já gravadas na Polygram, após a Orfeu deixar de operar. Teve alguns convidados, entre os quais Tozé Brito e o fadista, na altura amador, Manuel João Ferreira.[8]

Em 1991 lança o duplo-álbum "De Par em Par", que inclui a regravação de alguns temas da sua carreira como "Na Cabana Junto à Praia" e "A Rosa Que Te Dei" e outros como "Em Casablanca", "Sempre Que o Amor Me Quiser", "Fã do Rui" e "D. Sebastião Morreu".

Em 1992 lança o disco "Camões, as descobertas...e nós" de José Cid e Amigos. Contou com a participação de nomes como Pedro Caldeira Cabral, António Pinto Basto, Rita Guerra, Jorge Palma, Carlos do Carmo e Paulo Bragança.

 
José Cid em concerto no Campo Pequeno, em Lisboa, em 2009.

Em 1994, lança o álbum "Vendedor de Sonhos" com produção de Rui Vaz. O disco inclui temas como "Mudança", "Bola de Cristal" e "Não Tenho Lágrimas". Com esse mesmo disco, fez estalar uma polémica, ao posar nu para uma revista social, apenas com esse disco de ouro a tapar as suas partes íntimas. A intenção foi protestar contra a forma como as rádios desprezavam (e continuam a desprezar) os intérpretes portugueses, incluindo ele próprio, em proveito de intérpretes estrangeiros.

Em 1996 é editado o álbum "Pelos Direitos do Homem", dedicado à causa da independência de Timor-Leste, tendo recebido fax e carta de Ramos Horta, Prémio Nobel da Paz, a agradecer a solidariedade. Participam vários nomes da editora: Miguel Angelo, Sara Tavares, Inês Santos e Olavo Bilac. Neste disco aparecem versões de "Sete Mares" e "Noite Passada". Lança ainda o álbum "Nunca Mais É Sexta-Feira".

Em 1997 é editado o disco "Cais Sodré", álbum jazzístico gravado ao primeiro "take". Foi reeditado em 2008 e integrado num trabalho do cartonista Pedro Zamith.

 
José Cid numa prova equestre. Os cavalos são outra das suas paixões.

Vence o Festival da Canção de 1998 com os Alma Lusa e o tema "Se Te Pudesse Abraçar". Lança o disco "Oda A Frederico Garcia Lorca" que junta as guitarras de Coimbra à poesia de Lorca num ano de celebração do centenário do poeta espanhol. Lança ainda o tema "Entre Margens" em que se destaca o tema "S. Salvador do Mundo".

Em 2000 publicou o livro Tantos anos de poesia.

O disco “De Surpresa” é editado no final de 2001. O angolano Waldemar Bastos participa numa nova versão de "Lisboa Perto e Longe”. Três dos temas deste álbum são cantados em inglês e foram gravados em Boston, em 1999, com produção de Robert Nargassams. Os cantores Vitorino, Paulo de Carvalho, Carlos Moisés, Nuno Barroso e José Gonçalo são outros dos nomes que colaboraram neste disco.

Em 2003 é editado o duplo CD "Antologia - Nasci P'rá Música" que reúne alguns dos maiores êxitos de José Cid gravados, entre 1977 e 1985.

 
Quarteto 1111 na homenagem a Tozé Brito, Cascais, Agosto de 2011.

Em 2004 é convidado para participar em vários anúncios de uma conhecida marca de chás gelados. "Olá malta! Tudo bem? Tá-se?" Este anúncio e o sucesso que teve ligou-o às gerações mais novas que o redescobrem.

Em 2006 atua no renovado Maxime em duas noites completamente esgotadas. Em Julho lança o disco "Antologia - Baladas Da Minha Vida" que inclui dois inéditos O melhor tempo da minha vida e Café Contigo e a regravação de baladas em formato acústico. Participa no disco dos Mercado Negro.

O ano de 2007, é de consagração, e presença assídua em diversos programas televisivos, concertos em eventos académicos entre outros. Lançou o álbum duplo “Pop, Rock e Vice Versa”, revisitando a vertente mais pesada da sua carreira, com inclusão de novas versões dos temas “A pouco e pouco”, “Como o Macaco gosta de Banana” e “Topo de Gama” - versão dos Clã e outros. Atuou no Campo Pequeno para 4800 espetadores, convidando André Sardet, Luís Represas e os elementos do Quarteto 1111, lançando um CD (Dupla Platina) e DVD desse concerto.

 
José Cid, a sua filha Ana Sofia e seu neto Francisco, em Novembro de 2011.

Em 2009 recebeu o prémio de consagração de carreira pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), prémio anteriormente atribuído na área da literatura, do teatro e do cinema, sendo o primeiro músico a ser distinguido. Lança o álbum "Coisas do Amor e do Mar", com a participação de André Sardet, Luís Represas e Susana Félix. Destaca-se a balada "Mais 1 dia",[9] que foi escolhida para ser o tema genérico da nova telenovela Meu Amor da TVI, que foi distinguida com um Emmy Award.[10]

Em 2011 lançou o disco "Quem Tem Medo de Baladas", em que apresenta 14 temas originais e 14 versões. Destacam-se as baladas "Tocas Piano Como Quem Faz Amor", que é referida pelo mesmo como autobiográfica e o tema "Um Louco Amor".

A 4 de fevereiro de 2022, dia do seu 80.º aniversário, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, pelo seu contributo cultural no panorama musical.[11][12]

Vida pessoal editar

Casou-se pela primeira vez na Igreja de Santo António, no Estoril, Cascais, a 31 de agosto de 1963 com Emília Infante da Câmara Pedroso, nascida em Lisboa, São Sebastião da Pedreira, a 17 de novembro de 1943, com a qual teve uma filha, Ana Sofia Infante Pedroso Cid Tavares, nascida em Lisboa, Santa Maria de Belém, a 23 de setembro de 1964 (59 anos), e da qual se divorciou. Ana Sofia viria a colaborar com o pai em algumas letras e nos coros de algumas músicas. Casou ainda pela segunda vez com Maria Armanda Monteiro Ricardo, da qual se divorciou doze anos depois, e, mais tarde, casou ainda terceira vez com Nani, da qual também se divorciou. É avô materno de Francisco C. P. Ferreira Tavares.

É atualmente casado pela quarta vez com Maria Gabriela Guterres Viegas Carrascalão, casamento esse que teve lugar no dia 1 de setembro de 2013 nas Caraíbas, sendo depois formalizado em Portugal no Cartório do município de Anadia, Distrito de Aveiro, no dia 7 de novembro de 2013. Gabriela Carrascalão é jornalista, política e pintora timorense de 63 anos.[13] Gabriela foi conselheira do ministro dos negócios estrangeiros de Timor-Leste e, posteriormente, do Presidente da República de Timor-Leste, Taur Matan Ruak. Encontra-se desde cedo enraizada no centro da vida política de Timor-Leste, sendo que no seu núcleo familiar se encontram algumas das figuras de maior relevo da vida histórico-política timorense do passado século. Entre elas João Carrascalão e Mário Carrascalão. É cunhada do ex-presidente do seu país, prémio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, que sofreu um atentado contra a sua vida em 2008.[14] Curiosamente, Gabriela Carrascalão é bisneta da última rainha do Reino de Venilale -Timor.

Assumido como monárquico liberal, continua a defender aberta e vigorosamente a causa monárquica portuguesa.[15] Em 2022, Cid disse:[16]

"Sou monárquico, mas não sou monárquico deste PPM (Partido Popular Monárquico), atenção. Ser monárquico progressivo é simples. É aquilo que Sá Carneiro não teve coragem de assumir, embora fosse casado com uma sueca, seguir os países do norte da Europa, os países menos corruptos, mais cultos, com melhor nível de vida do Mundo – e os mais chatos porque devem estar cheios de neve agora. Nós temos o melhor povo do Mundo, o melhor clima do Mundo, a melhor gastronomia do Mundo, o melhor feitio do Mundo porque aguentámos coisas assombrosas, desde um regicídio, duas ditaduras, a salazarista e a marcelista, e uma outra muito próxima de um senhor que ganhou com maioria absoluta e que anda por aí à solta na Ericeira [referência a José Sócrates]."

Vive com a mulher, Gabriela Carrascalão, em Mogofores, alternando temporadas entre o norte e a sua Chamusca natal. Ocupa os seus tempos livres, em grande parte, com hipismo, desporto ao qual se dedica desde muito jovem e onde foi várias vezes premiado, até mesmo recentemente, na categoria de veteranos.

Participações no Festival RTP da Canção editar

 
José Cid, festival RTP 1968.

A primeira participação ocorreu em 1968, com "Balada Para Dona Inês". Foi acompanhado pela orquestra e pelos restantes elementos do Quarteto 1111.

Concorreu ao Festival RTP da Canção de 1974, a solo com A rosa que te dei, e com os Green Windows, que apresentaram as canções No dia em que o rei fez anos[17] e Imagens.[18]

Em 1978 voltou ao Festival RTP com quatro temas: "O meu Piano"[19] (2.º classificado), "O Largo do Coreto" (7.º classificado), "Aqui Fica uma Canção"[20] (5.º classificado) e "Porquê, meu Amor Porquê?"[21] (6.º classificado).

Com a canção "Um grande, grande amor", venceu o Festival RTP da Canção de 1980.

Em participa novamente em 1981 com a canção "Morrer de Amor Por Ti", ficando em 2º lugar.[22]

 
José Cid na interpretação da música "A rosa que te dei" em 1974.

Em 1984, a Banda Tribo, constituída por elementos da sua família, editando um disco sob a sua produção, levou ao Festival "A Padeirinha de Aljubarrota".

Em 1988, José Gonçalo (que participou na Banda Tribo), seu sobrinho, levou a composição de José Cid, "Cai Neve Em Nova York", ficando em 2º lugar.

Em 1989 é convidado a cantar um medley com as músicas mais bem sucedidas que havia apresentado nos Festivais RTP até então.

Em 1993, concorreu com o fadista Paulo Bragança com "O Poeta, o Pintor e o Músico".

Em 1995, concorreu apenas como autor e compositor ao Festival RTP da Canção com "Plural", canção entre o jazz e o étnico interpretada por Teresa Brito, irmã de Tozé Brito. Ficou em 3.º lugar.

 
José Cid no festival da Eurovisão em 1980.

Insistiu novamente em 1996, voltando a concorrer como compositor e autor, entregando a Cristina Castro Pereira o tema "Ganhamos o Céu", que viria a fica-se pelo quarto lugar.

Voltou à carga no ano seguinte, 1997, como compositor e autor de "Canção Urgente", um tema pop-rock clássico, cantado pela banda "Meninos da Sacristia". Ficou em 6.º lugar.

Em 1998 venceu o Festival RTP da Canção, como compositor e autor da canção "Se eu te pudesse abraçar", defendida pela banda Alma Lusa, na voz de Inês Santos e com o próprio José Cid no acordeão e nos coros.

Em 2007, foi o produtor do tema "Na Ilha dos Sonhos" de Zé P..

Em 2010 foi novamente convidado para tocar um medley das baladas que levou aos festivais RTP.

Em 2018 foi convidado a participar pela RTP, compondo e interpretando "O Som da Guitarra É a Alma de Um Povo", que ficou em 7º lugar na meia-final.

Discografia completa editar

Com o Quarteto 1111 editar

Álbum Data de
Lançamento
Formato & Faixas
A Lenda de El-Rei D.Sebastião 1967 EP (A Lenda De El-Rei D. Sebastião, Os Faunos, Fantasma «POP», Gente)
Balada para D. Inês 1967 EP (Balada para D. Inês, Partindo-se, Vale da Ilusão, Dragão)
Meu Irmão / Ababilah 1968 Single
Dona Vitória 1968 EP (Guarda Nocturno, Perspectiva, Tempo de Inocência, Dona Vitória)
Nas Terras do Fim do Mundo / Bissaide 1969 Single
Génese / Os Monstros Sagrados 1969 Single
Todo o Mundo e Ninguém / É Tempo de Pensar em Termos de Futuro 1970 Single
Back to the Country / Everybody Needs Love, Peace and Food 1970 Single
Domingo em Bidonville 1970 EP (João Nada, Estrada Para A Minha Aldeia, Domingo Em Bidonville, Epílogo)

Quarteto 1111 (álbum)
1970 LP (Prólogo, João Nada, Domingo em Bidonville, Estrada Para A Minha Aldeia, A Fuga dos Grilos, As Trovas do Vento Que Passa, Pigmentaçäo, Maria Negra, Lenda de Nambuangongo, Escravatura, Epílogo)
Ode to the Beatles / 1111 1971 Single
Sabor a Povo / Uma Nova Maneira de Encarar o Mundo 1972 Single
Bruma Azul do Desejado (com Frei Hermano da Câmara) 1973 LP (Vem Senhor Jesus, Graças Ao Senhor, O Sonho, Hino da Esperança, Bruma Azul do Desejado, Estrela do Mar, Saudai o Senhor, Hino de Natal, Paz na terra, Um Presépio Em Belém)

Onde, Quando, Como, Porquê, Cantamos Pessoas Vivas
1974 LP (Onde, Quando, Como, Porquê, Cantamos Pessoas Vivas (partes 1 & 2)) - Rock Progressivo
Antologia da Música Popular Portuguesa 1981 Compilação (A Lenda de El-Rei D. Sebastião, Os Faunos, Balada para D. Inês, Partindo-se, Dona Vitória, Nas Terras do Fim do Mundo, Meu Irmão, Domingo Em Bidonville, João Nada, As Trovas do Vento Que Passa, Back to The Country, Ode to The Beatles, Uma Nova Maneira de Encarar o Mundo)
Memo / Os Rios Nasceram Nossos 1987 Single
A Lenda Do Quarteto 1111 1993 Compilação (Os Faunos, A Lenda de El-Rei D. Sebastião, Balada para D. Inês, Partindo-se, Dona Vitória, Meu Irmão, Dragão, Os Monstros Sagrados, Génese, Bissaide, Nas Terras do Fim do Mundo, Domingo Em Bidonville, João Nada, As Trovas do Vento Que Passa, Maria Negra, Todo O Mundo E Ninguém, É Tempo de Pensar Em Termos de Futuro, Back to The Country, Ode to The Beatles, Uma Nova Maneira de Encarar o Mundo)
A Lenda De El-Rei D. Sebastião - Colecção Caravela 1996 Compilação (A Lenda de El-Rei D. Sebastião, Meu Irmão, Ode to The Beatles, As Trovas do Vento Que Passa, Domingo Em Bidonville, Balada para D. Inês, Dona Vitória, João Nada, Dragão, Nas Terras do Fim do Mundo, Pigmentação, Fantasma Pop)
Singles e EPs 2005 Compilação (A Lenda De El-Rei D. Sebastião, Os Faunos, Gente, Balada Para D. Inês, Partindo-Se, Dona Vitória, Nas Terras Do Fim Do Mundo, Meu Irmão, Domingo Em Bidonville, João Nada, As Trovas Do Vento Que Passa, Epílogo, Back To The Country, Ode To The Beatles, Uma Nova Maneira De Encarar O Mundo)

Com os Green Windows editar

Álbum Data de
Lançamento
Formato & Faixas
Twenty Years/The Story Of A Man 1973 Single
Imagens/Doce e Fácil Reino do Blá, Blá, Blá 1974 Single
No dia em que o rei fez anos 1974 EP ( No Dia Em Que O Rei Fez Anos, Doce E Fácil Reino Do Blá, Blá, Blá, Count James, Bola De Cristal, A Rosa Que Te Dei, Imagens, Another Time To Live, Another Time To Die, Cantiga Portuguesa, Uma Nova Maneira de Encarar O Mundo, Vinte Anos)
Quadras Populares/Ana Karen 1975 Single
Os Grandes Êxitos dos Green Windows 1977 Compilação ( 20 Anos, Rita Rita Limão, Só Eu Sei, Meu Amor, Uma Nova Maneira De Encarar O Mundo, Quem Te Manda Sapateiro, Imagens, Lembranças, No Dia Em Que O Rei Fez Anos, Historia Alegre, Bola De Cristal, O Que Custar, Doce E Fácil, Reino Do Blá, Blá, Blá)

A solo editar

Álbum Data de
Lançamento
Formato & Faixas
José Cid 1971 Primeiro álbum a solo. Poemas de Jorge Amado, Natália Correia e um tema de Gilberto Gil
Dom Fulano 1971 Primeiro single a solo
Lisboa Perto e Longe 1972 EP
História Verdadeira de Natal 1972 EP
Camarada 1972 EP
Olá Vampiro Bom 1973 Single
No Dia Em Que O Rei Fez Anos 1974 com os Green Windows
A Rosa Que Te Dei 1974 Single
Portugal, É!... 1975 Single
A Festa Do Zé 1975 Single
Ontem, Hoje e Amanhã 1976 Single
Vida (Sons do Quotidiano) 1977 Rock Progressivo EP
Tia Anita 1977 Single
A Anita Não É Bonita 1977 Single
Romântico Mas Não Trôpego 1977 Single
10.000 Anos depois entre Vénus e Marte 1978 Rock Progressivo Álbum
O Meu Piano/Aqui Fica Uma Canção/O Largo do Coreto/Porquê, Meu Amor, Porquê? 1978 EP
Minha Música 1978 Single
Porquê 1978 Single
Largo Do Coreto 1978 Single
Aqui Fica Uma Canção 1978 Single
O Meu Piano 1978 Single
José Cid Canta Coisas Suas 1979 LP
Verdes Trigais Em Flor 1979 Single
My Music 1980 LP
Um grande, grande amor 1980 EP
Um grande, grande amor 1980 Single
Bem-Me-Quer, Mal-Me-Quer, Muito, Pouco e Nada / O Fado Nossa Senhora De Nossa Senhora (Fado Cigano) 1980 Single
Os Grandes Êxitos De... 1980 LP
Um Rock Dos Bons Velhos Tempos 1981 Single
Antologia Portuguesa 6 1981 LP
Morrer De Amor Por Ti 1981 Single
Grandes Êxitos Nº 2 1981 LP
Como O Macaco Gosta De Banana 1982 Single
Magia 1982 LP
Amar Como Jesus Amou 1983 Single
Portuguesa Bonita 1983 Single
Moura Encantada 1984 Single
Noites de Luar 1985 Single
Saudades De Ti 1985 Single
Xi-Coração 1986 Chovia Em Paris, Velho Moinho, Uma Balalaika, Tudo Bem, Tudo Bem, Como Um Condor A Voar, Caminheiro Da Noite De Estrelas, Os Teus Secretos Segredos, Há
Uma Balalaika 1986 Single
Fado de Sempre 1987 LP
Uh! Au! Lobo Mau 1987 Single
Cai Neve Em Nova York 1988 Single
José Cid 1989 LP
O Melhor de 1990 LP
De Par Em Par 1991 LP
Camões, As Descobertas... E Nós 1992 LP
Vendedor de Sonhos 1994 LP
O Melhor Dos Melhores- Vol. 34 1994 LP
Pelos Direitos do Homem 1996 Dedicado à independência de Timor-Leste.
Nunca Mais É Sexta Feira !... 1996 LP
A Rosa Que Te Dei (Colecção: Caravela) 1996 LP
Ode a Frederico Garcia Lorca 1998 LP
Cais Sodré 1999 Álbum de Jazz gravado num único take em abril de 1999
Entre Margens 1999 LP
Clássicos Da Renascença - Vol. 52 2000 LP
José Cid / Adelaide Ferreira (Coleção: O Melhor De 2) 2001 LP
De Surpresa 2002 Duetos de canções com Paulo de Carvalho, Quinta do Bill, Vitorino e Waldemar Bastos
Antologia - Nasci p'ra música 2003 LP
Best 2003 LP
A Arte e a Música 2004 Dupla platina
Baladas da minha vida 2006 Dupla platina. Faixas: Na Cabana Junto à Praia, A Lenda de El-Rei D. Sebastião, 20 anos, O Melhor Tempo da Minha Vida (Original), Ontem, Hoje e Amanhã, A Rosa Que Te Dei, Verdes Trigais em Flor, O Poeta, o Pintor o Músico, Velho Moinho, Nossa Senhora do Tejo (tema inédito para a telenovela Filha do Mar), Junto à Lareira, Mulher, Café Contigo (Original), Cai Neve em Nova Iorque, Não Tenho Lágrimas, Sonhador, Balada Para D. Inês, S. Salvador do Mundo, Há
Antologia II 2006
Pop Rock & Vice Versa 2007 Duplo álbum, lançado dia 21 de Junho de 2007. Faixas:

CD 1 Como O Macaco Gosta De Bananas, Topo De Gama, A Pouco E Pouco, Amanhã De Manhã, Deus Inventou O Rock, Portuguese Boys, A Minha Música, Um Grande, Grande Amor, Beatlemania, Strawberry Fields Forever, Ego, Jardim À Beira Mar, O Pintor Não Morreu (duet with Paulo de Carvalho), Magia, Veneno Bom, Bola De Cristal, Doce E Fácil Reino Do Blá, Blá, Blá, Yesterday Today And Tomorrow

CD 2 Topo De Gama, No Tempo Em Que O Toninho Lanchava Com Os Amigos Na Pastelaria S.Bento, Chovia Em Paris, Coração De Papelão, Amizade Colorida, Uau! Lobo Mau, Como Um Condor A Voar, De Surpresa, No Teu Refúgio, No Meu Piano, À Conquista De Cacela, Desde Que Me Ames Um Pouco, Tenho Este Amor Para Dar, Rendez Vous, A Não Ser Que, Um Rock Dos Bons Velhos Tempos, Na Rádio, Epitáfio

O Melhor De José Cid (2008) 2008 CD
Coisas do Amor e do Mar 2009 Todas as Mulheres do Mundo, O Teu Corpo Sabe a Maré, Mais Um Dia (tema de abertura da telenovela da TVI Meu Amor), No Meu Veleiro (com Luís Represas, Ela, Ele e a Cidade, E Por Vezes (com Susana Félix), Madrugada na Praia Deserta, É no Silêncio das Coisas, Só Eu, Tu e o Vento, Super Gira, Asas Brancas (com André Sardet), Strawberry Fields Forever
Quem Tem Medo de Baladas 2011 CD 1

Tocas Piano (participação especial dos Corvos), O Amor é Cego, Um Louco Amor, Rumo ao Sul, O Verão Chegou Tão Tarde (com Gonçalo Tavares), Adeus, Até Um Dia, Cavalos de Fão, Para lá do Marão, Tempestades (com a sua filha Ana Sofia Cid), São tão Longos os Caminhos, Discussão, El Toro y la Luna, Rei da Ilusão, My Voice (com Gonçalo Tavares e suas filhas)

CD 2

Um dia, Bárbara dos Trovões, My Guardian Angel, Como Uma Flor no Deserto, Mellow Yellow, Sei Quem Eu Sou (com Nazzaryn Navarro), O Melhor Tempo da Minha Vida, Mais Um Dia, Medley – Canções de Sempre

Menino Prodígio 2015 Na Minha Guitarra, Menino Prodígio, O Andar de Marilyn, Não Acredito!, Blá! Blá! Blá!, (Os Poetas) Há Certos Reis..., I Don’t Wanna Miss A Thing, Só (Como António Nobre), Aldeia Global, Monstros Sagrados, Ruas Da Cidade, Chuva Ácida, Rock Rural
Vozes do Além 2021

Frases interessantes proferidas por José Cid. editar

 
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  • "Sempre sonhei ser o que sou. Tenho a profissão que sempre ambicionei. Sinto-me realizado até porque considero que já fui mais longe do que alguma vez sonhei." in TV Guia, 1993
  • "Acho que a minha época mais recente como compositor é tão boa como a primeira e, por isso mesmo, muito menos mediática. Mas também não estou muito interessado no mediatismo. O período de sucesso foi suficiente. Achava piada mas não era mais feliz por isso." in DNmais, 21/06/2003
  • "Se Elton John tivesse nascido na Chamusca, não teria tido tanto êxito como eu." in Pública, 2003;
  • "Tentaram e conseguiram pôr-me na prateleira. Mas a verdade é que os outros artistas estão na prateleira e eu estou cá." in Pública, 2003;
  • "A nova geração tem de descobrir qual é o seu dinossauro. Todos os países têm o seu dinossauro. Os franceses têm o Johnny Halliday, os espanhóis o Miguel Rios. Ambos são uma porcaria ao pé de mim. Sou infinitamente melhor do que eles e tenho uma melhor estética." in Pública, 2003;
  • "Usem e abusem de mim. Estou cá, canto e bem ao vivo. Façam de mim o que quiserem. Estou com uma grande voz." in Pública, 2003;
  • "Essa canção [Como o macaco gosta de banana] foi um escândalo. As pessoas julgaram que era uma canção ordinária. (…) Divirto-me à brava quando a oiço, porque é uma canção que não se pode levar a sério. Tem um sentido de humor de abandalhar o sistema." in Pública, 2003;
  • "Olá malta! Tudo bem? Tá-se?" in anúncio Lipton, 2004;
  • "Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe." in Queima das Fitas do Porto, 2004;
  • "O último álbum da Madonna é um cagalhão", em entrevista à Rádio Comercial, 2006;
  • "Gostava que não reparassem só no mau (…). De qualquer forma, o meu pior é muito melhor do que o melhor do Tony Carreira.", em entrevista ao jornal Metro, 2006;
  • "Quando chego para jantar, estás agarrada ao pito.", claramente ironizando com a sua própria música "Pouco a pouco", onde canta "Quando chego para jantar, quase nem acredito". in Aveiro - Festa de São Gonçalinho, 2007;
  • "Uma vez perguntaram-me se eu era um cantor romântico… eu raramente sou um cantor romântico, os cantores românticos tem mau hálito e pila pequena.", in Aveiro - Festa de São Gonçalinho, 2007;
  • "Não me mandem cuecas para o palco, eu não sou o Tony Carreira" - na Semana Académica da Universidade do Algarve, 7 de maio de 2007;
  • "Não uso cuecas" no Nuno & Nando da Antena 3, no dia 3 de Outubro de 2009;
  • "Eu até vos fazia um filho, mas garanto-vos que vai doer", no 28 de Outubro de 2009 na Latada de Coimbra, em resposta a um cartaz de 2 rapazes: "Cid, faz-me um filho". Curiosamente, esses 2 rapazes reapareceram com o mesmo cartaz na sua actuação no dia 6 de Novembro de 2009 na Recepção ao Caloiro em Leiria, tendo levado novamente a mesma resposta de José Cid.
  • "A Madonna vai perceber que, por estar em Portugal, pode gravar um fado, mas como ela só canta em playback vai ser complicado."
  • Os transmontanos são "pessoas medonhas, feias e desdentadas". "Eu, às vezes, digo na brincadeira que deviam fazer uma muralha da China entre Trás-os-Montes para não deixarem passar alguma música que vem de lá. Porque, efetivamente, é um prejuízo para a cultura popular portuguesa. Essas pessoas do Portugal profundo já deviam ter evoluído. Vêm de excursões, pessoas que nunca viram o mar, para o Pavilhão Atlântico, pessoas assim, medonhas, feias, desdentadas, E isso, efetivamente, não é Portugal."
  • "Não quero falar do Tony Carreira porque não quero promover o próximo álbum, que é o primeiro de originais."[23]
  • "José Afonso deveria ter sido Prémio Nobel da Literatura. Quem quiser que me critique: a voz do Zeca é incomparavelmente mais bonita do que a do Bob Dylan, a poesia também. O que não quer dizer que Bob Dylan seja mau, mas o Zeca é melhor. A poesia [dele] é sublime, a nível do melhor que se fez no mundo. Além disso, Bob Dylan nunca enfrentou um regime ditatorial como aquele que o Zeca enfrentou".[24]
  • Em outubro de 2023, afirmou que Amália Rodrigues não lidava bem com o êxito dos outros. “A Amália nunca foi muito à bola comigo. Porque eu vendia mais discos na [editora] Valentim de Carvalho e ela nunca aceitou que uma pessoa mais jovem vendesse mais. A Amália não lidava bem com o êxito dos outros."[25]

Reconhecimento editar

Em 2019 foi agraciado com um Grammy Latino de Excelência Musical, atribuído pela Academia Latina, que foi entregue durante uma cerimónia no Waldorf Astoria Las Vegas, a 13 de novembro de 2019[26].

Vencedor do Prémio António Quadros em 2020.

Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Referências

  1. a b Entrevista na Rádio Alpiarça em 23/11/2013 (aos 3:45 minutos)
  2. 4ª Gala da Rede UC
  3. Yesterday, Today and Tomorrow 1975[ligação inativa]
  4. «Crítica ao Disco 10000 Anos Depois entre Vénus e Marte por Diego Camargo». Consultado em 12 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 23 de janeiro de 2012 
  5. Ao vivo em 1984
  6. Revista NME
  7. Apresentação disco "Xi-Coração" em 1986[ligação inativa]
  8. RTP Natal com José Cid[ligação inativa]
  9. «José Cid Gala Natal TVI 2009». Consultado em 12 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2015 
  10. List of Emmy Award Winners
  11. «Marcelo Rebelo de Sousa condecora José Cid». Jornal i. Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  12. «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Albano Cid Ferreira Tavares". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 29 de março de 2022 
  13. «José Cid: "Estamos a gerir a felicidade"». Arquivado do original em 25 de outubro de 2013 
  14. «Presidente de Timor Leste, Nobel da Paz Ramos-Horta é ferido a tiros em ataque» 
  15. «"A história da monarquia é brilhante"». vip 
  16. «José Cid: "Não pertenço a guetos, nem a partidos"» 
  17. Video Festival RTP 1974[ligação inativa]
  18. Video Festival RTP 1974
  19. Video Festival RTP 1978[ligação inativa]
  20. Video Festival RTP 1978
  21. Video Festival RTP 1978[ligação inativa]
  22. Festival RTP 1981[ligação inativa]
  23. «José Cid volta a atacar Tony Carreira e diz que o próximo álbum dele é o primeiro de originais» 
  24. José Cid: “José Afonso deveria ter sido Nobel. Quem quiser que me critique: a poesia do Zeca é incomparavelmente mais bonita que a do Dylan”, Blitz, 8 de Abril de 2021
  25. «José Cid: "A Amália nunca foi muito à bola comigo. Eu era a principal vítima dela"» 
  26. «José Cid ganhou um Grammy» 

Ligações externas editar

 
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