Obelisco da Bahia
O Obelisco da Bahia, também conhecido como Obelisco 2 de Julho, é um monumento localizado no município de Ilhéus, no estado brasileiro da Bahia.[1] Encontra-se na Praça Dois de Julho.
| Obelisco da Bahia | |
|---|---|
 | |
| Patrocinador | Município de Ilhéus/Governo do Estado da Bahia |
| Material | pedra |
| Altura | 9 metros |
| Local atual | Ilhéus, Bahia |
| Data de instalação | 2 de julho de 1927 (96 anos) |
História editar
A fundação do obelisco foi em homenagem ao Independência da Bahia de 1823, data da vitória dos baianos contra tropas portuguesas e em favor da independência do Brasil.[2] Teve sua construção durante o governo de Mário Pessoa, então prefeito[nota 1] de Ilhéus, e foi solenemente inaugurado em 2 de julho de 1927.[3]
O entorno do monumento inclui um belvedere com uma balaustrada, que atua como mirante para o mar, sendo tais características já presentes no projeto original.
O obelisco possuía placas de bronze em suas laterais que homenageavam nomes de destaque da Bahia na luta pela independência, como Joana Angélica, Maria Quitéria e Domingos Borges de Barros. Entretanto, as placas foram saqueadas ao longo das décadas devido a seu valor financeiro. A última placa remanescente, que fazia uma alusão a Funil - local de uma histórica batalha na luta pela independência[4] - desapareceu entre os anos de 2019 e 2020.[5]
Segundo o jornal Correio de Ilhéos,[4] as inscrições do monumento eram as seguintes:
"Na frente estão as seguintes: Independencia ou Morte – Joanna Angelica – Anna Nery – Maria Quiteria – Ilhéos aos heróes de 2 de Julho de 1823 – AVENIDA 2 DE JULHO, ADMINISTRAÇÃO DO DR. MARIO PESSOA.
Do lado do Norte: – 2 de Julho de 1823 – Labatut – Lima e Silva – Cypriano Barata – Cochrane – Montezuma
Do lado do Sul: Porto Seguro – Funil – Cachoeira – Itaparica – Pirajá – Cabrito
Lado do mar – Ilhéos – Carneiro de Campos – Rodrigo Brandão – Borges de Barros – Lino Coutinho – 2 de Julho de 1927"
Por seu estado de abandono, o obelisco é frequente alvo de projetos públicos de restauração de patrimônio histórico.[6][7]
Ver também editar
Notas
- ↑ Na época o cargo de prefeito chamava de intendente municipal.
Referências
- ↑ IBGE (1957). Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Volume XX. Rio de Janeiro: IBGE
- ↑ IBGE. «Biblioteca do IBGE». Consultado em 7 de maio de 2017
- ↑ MATTOS, João Batista de (1949). Os Monumentos Nacionais. Rio de Janeiro: Imprensa Militar
- ↑ a b Marques, Danilo José Messias (2 de julho de 2019). «Um monumento esquecido: o Obelisco ao Dois de Julho». Instituto Nossa Ilhéus. Consultado em 29 de julho de 2021
- ↑ Pinto, Janille da Costa (2020). «A princesinha do sul da Bahia: Ilhéus e sua relação com o 02 de Julho». Revista Estudos IAT. n.5, Edição Especial. Consultado em 5 de setembro de 2022
- ↑ «Tandick pede recuperação da Casa de Jorge Amado e da praça Dois de Julho». Câmara Municipal de Ilhéus :: Estado da Bahia. Consultado em 29 de julho de 2021
- ↑ «Prefeitura recupera o Obelisco ao 2 de Julho». Prefeitura Municipal de Ilhéus. 6 de novembro de 2014. Consultado em 29 de julho de 2021
