O operão gal é um operão procariótico que codifica as enzimas necessárias para o metabolismo da galactose.[1]

O operão gal contém dois operadores, OE e OI. O primeiro encontra-se logo antes do promotor e o segundo logo após o gene galE (o primeiro gene do operão)

A repressão da expressão genética funciona através da ligação de moléculas de repressão aos dois operadores. Estes repressores dimerizam, criando um arco no ADN. O arco, tal como a obstrução do operador externo previnem que a polimerase de ADN se ligue ao promotor, prevenindo a transcrição.

O operão "gal" de E. coli consiste em 3 genes estruturais: galE (epimerase), galT (galactose transferase), e galK (galactocinase), que são transcritos a partir de dois promotores que se sobrepõem, PG1 e PG2 a montante de "galE". A regulação do operão é complexa, uma vez que o produto de galE, uma epimerase que converte UDP-glucose em UDP-galactose, é requerido para a formação de UDP-galactose para a biossíntese da parede celular, em particular o componente lipopolissacarídeo, mesmo quando as células não estão a usar a galactose como fonte de carbono/energia.

Referências

  1. Weickert MJ, Adhya S (1993). «The galactose regulon of Escherichia coli». Mol. Microbiol. 10 (2): 245–51. PMID 7934815. doi:10.1111/j.1365-2958.1993.tb01950.x 
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