Em economia financeira, open market (em português, 'mercado aberto'), refere-se ao mercado de títulos no qual atuam um banco central e os bancos comerciais de um país e no qual são comprados e vendidos os títulos da dívida pública. O banco central promove leilões de títulos públicos com os dealers, que são os bancos autorizados a operar no mercado primário, ou seja, os bancos habilitados a comprar títulos diretamente do emissor (normalmente, o Tesouro Nacional). Em geral, são os principais bancos do país.[1][2] Essas instituições, depois de adquirirem títulos públicos no mercado primário, podem renegociá-los no mercado secundário por meio do open market.[3]

O banco central também participa das operações de open market, comprando ou vendendo esses títulos, com a finalidade de realizar, rapidamente, "acomodações" diárias no volume da oferta de moeda. Assim, ao intervir nos mercados monetários, o banco central pode controlar as taxas de juros de curto prazo, regular o nível de liquidez da economia e sinalizar a orientação da política monetária.[4][5]

Referências

  1. Instituições financeiras atualmente credenciadas para atuar como dealers com o Tesouro Nacional do Brasil.
  2. Ranking Top 5 das instituições credenciadas a operar com a Codip (Coordenação-Geral de Operações da Dívida Pública), órgão da Secretaria do Tesouro Nacional.
  3. O que é Taxa Selic e como ela influencia nossas vidas? Investpedia, 18 de novembro de 2011.
  4. Banco de Cabo Verde. «Operações Tipo Open Market». Consultado em 24 de fevereiro de 2012 
  5. Banco Central do Brasil. Mercado Aberto
  Este artigo sobre economia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.