Pajada ou payada é uma forma de poesia improvisada vigente na Argentina, no Uruguai, no sul do Brasil e no Chile (onde chama-se paya). É uma forma de repente em estrofes de 10 versos, de redondilha maior e rima ABBAACCDDC, com o acompanhamento de violão.[1]

A pajada faz parte da cultura do Cone Sul americano

A pajada remonta os romances e quadras medievais e renascentistas, trazidos pelos povoadores europeus e adaptadas as temáticas campeiras. A Pajada está presente no sul da América desde quando as fronteiras eram imprecisas, o que impossibilita dar uma nacionalidade ao gênero artístico.

No sul do Brasil, as pajadas são cantadas em versos em Décima Espinela, no estilo recitado com acompanhamento musical de um músico de apoio, normalmente em milonga.

O pajador editar

O pajador é o artista da pajada, ou seja, um repentista.

Em 30 de janeiro é comemorado, no Rio Grande do Sul, o Dia do Pajador Gaúcho. A data, reconhecida por lei estadual n° 11.676/2001 , presta homenagem a Jayme Caetano Braun em sua data de nascimento. Ele é considerado o patrono do Movimento Pajadoril, surgido a partir do ano de 2001.

Referências

  1. «Trova e Pajada:diferenças e semelhanças». ABC Gaúcho. 16 de abril de 2016. Consultado em 12 de janeiro de 2019 

Ligações externas editar

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