Palácio Avenida
Arquiteto |
Valentim Freitas, Bernardino Assumpção Oliveira e Bortolo Bergonse |
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Período de construção |
1927-1929 |
Abertura |
1929 (95 anos) |
Uso |
Sede local do Bradesco, agencia bancária e teatro. |
Estilo | |
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Área |
18 000 m² |
Pisos |
6 |
Contratante |
Feres Merhy |
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Proprietário |
Localização | |
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Localização | |
Coordenadas |
O Palácio Avenida é um edifício histórico de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná. Está localizado no centro da cidade, na confluência da Avenida Luiz Xavier com a travessa Oliveira Bello.
Histórico
editarA edificação, construída a partir de 1927 e inaugurada em 1929, foi erguida pelo imigrante e empresário sírio-libanês Feres Merhy, com projeto arquitetônico original de Valentim Freitas, Bernardino Assumpção Oliveira e Bortolo Bergonse.[1][2]
Ao longo de sua história, o imponente complexo de cerca de 18 mil metros quadrados, abrigou escritórios, lojas, cafés (como o folclórico Café Guairacá) e o Cine Avenida, uma das primeiras salas de exibição da capital paranaense[3].
Em 1968, o prédio foi adquirido pela banco Bamerindus[4] e desde esse momento, o local foi sendo desocupado parcialmente ao longo de anos, até que no final da década de 1980 estava abandonado e atingiu seu ponto de maior degradação estrutural, com apenas sua fachada relativamente intacta. É neste período que o banco iniciou sua reforma, reconstruindo a parte interna e restaurando toda sua fachada original. Em 5 de março de 1991, foi reinaugurado para ser a sede do banco[5].
Com a extinção do Bamerindus, toda sua estrutura, inclusive o prédio, foi vendida para o Hong Kong and Shanghai Banking Corporation (HSBC), e desta maneira, tornou-se a sede nacional do HSBC Bank Brasil.
Em 2016, o HSBC vendeu sua subsidiária para o Bradesco, tornando-se o edifício, sede regional da instituição.[6][7]
O andar térreo é uma agência bancária, enquanto próximo ao terraço esta instalado o "Teatro Avenida", que tem capacidade para 250 espectadores[3].
Natal do Palácio Avenida
editarDesde 1991, é realizado nas janelas do edifício o espetáculo "Natal do Palácio Avenida"[8], com apresentações de um coral de crianças que cantam músicas tradicionais do Natal e alguns sucessos da MPB, acompanhadas de uma performance teatral ou musical de uma celebridade convidada como mestre de cerimônia.[9][10][11] O evento tornou-se bastante representativo das festividades de fim-de-ano na cidade e é conhecido em todo o Brasil, recebendo intenso afluxo de turistas.
No natal de 2020, o evento presencial não ocorreu por causa da pandemia de COVID-19. Mesmo assim, o coral de crianças apresentou-se em um único dia, sem a presença de publico, e o espetáculo, com o tema “A Grande História de Natal” foi transmitido, ao vivo, pela internet.[12]
Ver também
editarReferências
- ↑ Coral de Natal do HSBC: As Implicações das Ações de Comunicação por trás do Evento1 Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - acessado em 20 de abril de 2017
- ↑ O Palácio Avenida é um dos edifícios mais históricos de Curitiba Curitiba Space
- ↑ a b MENDONÇA, 1991, p46.
- ↑ Palácio Avenida, uma história e a busca dos que já se foram - edição do Jornal O Estado do Paraná de 8 de julho de 1990 Site Tablóide Digital - acessado em 20 de abril de 2017
- ↑ MENDONÇA, 1991, p45.
- ↑ Bradesco compra operações do HSBC no Brasil por R$ 17,6 bilhões Portal G1 - acessado em agosto de 2015
- ↑ Bradesco decide manter estrutura do HSBC em Curitiba Jornal Gazeta do Povo - acessado em 2016
- ↑ Natal do Palácio Avenida Avenida - A Inesquecível Viagem de Natal Secretária de Turismo do Município de Curitiba - acessado em 20 de abril de 2017
- ↑ Último dia para conferir o Natal no Palácio Avenida Portal bem Paraná - acessado em 6 de dezembro de 2020
- ↑ https://acessocultural.com.br/2018/12/beto-sargentelli-e-o-ator-convidado-da/
- ↑ Conheça a maestrina por trás do Coral de Natal de Curitiba Revista Cláudia - acessado em 6 de dezembro de 2020
- ↑ Natal do Palácio Avenida terá transmissão única e virtual, consultado em 12 de março de 2021
Bibliografia
editar- MENDONÇA, Maria L. N. Linha Vermelha; pegadas da memória. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1991. 56p