Palácio de Mukden
O Palácio de Mukden (em Chinês simplificado: 盛京宫殿; em chinês tradicional: 盛京宮殿; em pinyin: Shěngjīng Gōngdiàn) ou Shenyang Gugong (em Chinês simplificado: 沈阳故宫; em chinês tradicional: 瀋陽故宮; em pinyin: Shěnyáng Gùgōng), também conhecido como Palácio Imperial de Cheniangue, é o antigo Palácio Imperial da Dinastia Qing (1616-1910) da China. Fica localizado no centro da cidade de Cheniangue, antiga Mukden, na Manchúria.
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Património Mundial da UNESCO | ||||
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Galeria Chongzheng, o edifício principal do Palácio de Mukden | ||||
País | China | |||
Critérios | i, ii, iii, iv | |||
Referência | 439 en fr es | |||
Coordenadas | Cheniangue, China | |||
Histórico de inscrição | ||||
Inscrição | 1987 (extensão em 2004) (? sessão) | |||
* Nome como inscrito na lista do Património Mundial. |
Em 2004, o palácio foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO, como extensão do sítio Palácios Imperiais das Dinastias Ming e Qing em Pequim e Shenyang.
HistóriaEditar
A construção do palácio teve início em 1625, durante o reinado do fundador da Dinastia Qing, Nurhaci. Em 1631 foram acrescentados outros edifícios por ordem do Imperador Huang-Taiji. Os três primeiros imperadores Quing viveram ali entre 1625 e 1644.
O Palácio de Mukden foi projectado para se assemelhar às tendas do povo manchu (大帐), enquanto que o alargamento tinha a ambição de copiar a Cidade Proibida de Pequim. No palácio são evidentes alguns elementos dos estilos arquitectónicos próprios das populações da Manchúria e do Tibete.
Em 1644, quando a Dinastia Qing substituiu a Dinastia Ming em Pequim, o palácio perdeu o seu estatuto de residência oficial, tornando-se num simples palácio regional.
Em 1780, o Imperador Qianlong mandou construir novos edifícios, ampliando, assim, o palácio. Os imperadores seguintes ganahram o hábito de passar uma parte do ano no palácio.
MuseuEditar
Em 1955, o Palácio de Mukden foi convertido num museu com o nome de Museu Palácio de Cheniangue.