Parque da Juventude Dom Paulo Evaristo Arns

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O Parque da Juventude Dom Paulo Evaristo Arns é um complexo cultural, recreativo e esportivo localizado na Zona Norte do município de São Paulo. Em 2007, a terceira e última fase foi concluída. Sua construção se deu no local onde estava implantado o antigo Complexo Penitenciário do Carandiru, local historicamente marcado por violação aos direitos humanos, degradação urbana e violência.[2]

Parque da Juventude Dom Paulo Evaristo Arns
Parque da Juventude Dom Paulo Evaristo Arns
Vista da placa de localização do Parque e ao fundo Biblioteca de São Paulo.
Localização Bairro de Santana , São Paulo, Brasil[1]
Tipo Público
Área 240 mil m²
Inauguração 2003
Administração Governo do Estado de São Paulo

Caracterização editar

O Parque é composto de três grandes espaços (cada um deles correspondendo a uma das três fases de implantação): o primeiro, a Área Esportiva, é de caráter recreativo-esportivo, com quadras poliesportivas, espaços para prática de skate e patins, pistas de cooper, entre outros.

Denominado Área Central, é de caráter recreativo-contemplativo, com trilhas, caminhos ajardinados, passarelas, entre outros elementos que remetem mais à ideia tradicional do "parque". Finalmente, o terceiro, a Área Institucional, é de caráter cultural, onde estão localizadas as Etecs (Escolas Técnicas), que oferecem cursos regulares de enfermagem, informática, música, canto, entre outros. Aí também se encontra a Biblioteca de São Paulo, de responsabilidade da Secretaria da Cultura.[3]

 
Skyline de Santana visto do Parque da Juventude.

A construção de um parque cultural no local do Carandiru foi considerado um ato simbólico por parte do Governo do Estado no sentido de livrar o local do estigma de violência. Durante a apresentação da proposta do projeto, no entanto, houve diversas críticas de especialistas em planejamento urbano e em políticas públicas no tocante ao papel que o parque terá no processo de especulação imobiliária da região.[4]

Projeto arquitetônico editar

Durante o período de desativação do Carandiru, o Governo do Estado promoveu um concurso público para escolha do projeto arquitetônico para o Centro Cultural e o parque. O grupo vencedor foi o escritório do arquiteto Gian Carlo Gasperini, o qual responsabilizou o escritório da arquiteta-paisagista Rosa Grena Kliass com o desenvolvimento da proposta paisagística para todo o local. Do projeto de Kliass, surgiu a ideia de dividir o projeto em três fases de implantação, cada uma caracterizada por um perfil distinto.[5] A construção ficou por conta da empresa de engenharia e incorporação Kallas.

Ver também editar

 
Panorama da área do parque nos bairros de Santana e Carandiru.

Referências

  1. «Como chegar». Site Oficial. Consultado em 7 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 3 de maio de 2008 
  2. «História». Site Oficial. Consultado em 7 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 24 de maio de 2010 
  3. «Parque da Juventude». Site Oficial. Consultado em 7 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 24 de maio de 2010 
  4. «OS PARQUES URBANOS E A CIDADE SOB A ABORDAGEM DO TURISMO E DO PLANEJAMENTO DOS TRANSPORTES». Artigo UNESP. Consultado em 7 de janeiro de 2010 [ligação inativa]
  5. «Os vencedores de O Melhor da Arquitetura». CASA.COM.BR. Consultado em 7 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 6 de dezembro de 2009 

Ligações externas editar

 
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