Partido do Povo Brasileiro
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Partido do Povo Brasileiro | |
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Número eleitoral | 16 |
Presidente | Antônio Pedreira |
Fundação | 1985 |
Dissolução | 1995 (10 anos) |
Política do Brasil Partidos políticos Eleições |
Partido do Povo Brasileiro, ou PPB, foi uma sigla partidária brasileira liderada, de 1985 a 1990, por Antônio Pedreira. Décadas depois, Antônio se envolveria no Escândalo do Mensalão.[1]
Trajetória eleitoralEditar
Sua estreia eleitoral foi em novembro de 1985, nas eleições municipais para prefeito. Antônio Pedreira concorreu à prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, utilizando seus programas para atacar os rivais na campanha. Receberia 4.789 votos (0,2%), ficando em 16º lugar entre 19 prefeitáveis (Clemir Ramos, do PDC, abandonou a disputa). Na eleição municipal de São Paulo, lançou Pedro Geraldo Costa, que havia concorrido à prefeitura da capital paulista 20 anos antes, como postulante à chefia do executivo municipal. O candidato obteve 27.889 votos, ficando em 6º lugar.
Em 1986, apoiou a candidatura vitoriosa de Moreira Franco ao governo estadual. Nas eleições para a Assembleia Constituinte, entretanto, o partido não conseguiu eleger nenhum candidato, enquanto que, na briga por uma vaga no Senado, Pedreira ficou em 12º lugar, com 154.095 votos. Apoiou, ainda, a candidatura de Paulo Maluf na eleição municipal de 1988.
Antônio Pedreira, que faleceu em outubro de 2013 num acidente automobilístico, foi um dos três candidatos negros a disputar as eleições presidenciais de 1989 (assim como Marronzinho, do PSP, e Armando Corrêa, do PMB, que desistiria da candidatura posteriormente). Em sua campanha, dizia ser o único candidato a manifestar apoio ao então presidente José Sarney, ao mesmo tempo que criticava seus rivais, fato que renderia diversas punições do TSE e chegando, inclusive, a ter o programa suspenso por 8 dias. Na véspera da eleição, Pedreira disse à imprensa que fora sequestrado e mantido por 2 dias em cativeiro. A imprensa, no entanto, ironizou a versão do candidato e veiculou declarações de integrantes do partido admitindo que Pedreira forjara o sequestro apenas para promover sua candidatura. Nas urnas, fica em penúltimo lugar, com apenas 86 100 votos. O partido viria a ser extinto em 1990, após não ter cumprido as exigências para obter o registro definitivo junto ao TSE.
A sigla "PPB" seria reutilizada, de 1995 a 2003, pelo Partido Progressista Brasileiro, não mantendo, entretanto, nenhuma relação com o partido de Pedreira. Seu número eleitoral, o 16, também seria reutilizado pelo, igualmente não-relacionado, Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado.
BibliografiaEditar
Referências
- ↑ Redação. «PARTIDO DO POVO BRASILEIRO (PPB)». CPDOC FGV. Consultado em 8 de abril de 2016