Nota: Se procura pela língua de Macau, veja língua patuá.
 Nota: Para a palmeira, veja patauá.
 Nota: Não confundir com Patoá.


Patuá é um amuleto muito utilizado por pessoas ligadas ao candomblé, feito de um pequeno pedaço de tecido na cor correspondente ao orixá, ao qual é bordado o nome do orixá e colocado um determinado preparo de ervas e outras substâncias atribuídas a cada orixá.[1][2] A pessoa utiliza o patuá específico do seu orixá no bolso da sua vestimenta, dentro de carteiras de cédulas ou bolsas para obter proteção e sorte do seu orixá. No culto aos egunguns, esse amuleto é chamado de breve. Não é considerado macumba, mas sim um talismã da sorte.[3][1]

Os mandingas de origem africana e muçulmanos carregavam no peito um cordão com um pedaço de couro com inscrições de trechos do Alcorão. Os negros de outras etnias denominavam esse objeto de patuá.[4][5]

Referências

  1. a b Hazzard-Donald, Katrina (30 de dezembro de 2012). Mojo Workin': The Old African American Hoodoo System (em inglês). [S.l.]: University of Illinois Press 
  2. Chireau, Yvonne (1997). «Conjure and Christianity in the Nineteenth Century: Religious Elements in African American Magic». Religion and American Culture: A Journal of Interpretation (2): 225–246. ISSN 1052-1151. doi:10.2307/1123979. Consultado em 22 de junho de 2022 
  3. Fennell, Christopher C. (2003). «Group Identity, Individual Creativity, and Symbolic Generation in a BaKongo Diaspora». International Journal of Historical Archaeology (1): 1–31. ISSN 1092-7697. Consultado em 22 de junho de 2022 
  4. Diouf, Sylviane A. (novembro de 1998). Servants of Allah: African Muslims Enslaved in the Americas (em inglês). [S.l.]: NYU Press 
  5. Pollitzer, William S. (1 de novembro de 2005). The Gullah People and Their African Heritage (em inglês). [S.l.]: University of Georgia Press 
  Este artigo sobre candomblé é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.