Pilosocereus brasiliensis

Pilosocereus brasiliensis é uma espécie de angiosperma da família Cactaceae de origem do Brasil, descrita pela primeira vez no ano de 1933.[1][2][3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPilosocereus brasiliensis
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Pilosocereus brasiliensis
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Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Tracheobionta
Divisão: Angiosperma
Subclasse: Caryophyllidae
Ordem: Caryophyllidae
Família: Cactaceae
Subfamília: Cactoideae
Tribo: Cerceae
Gênero: Pilosocereus
Espécie: Pilosocereus brasiliensis

Descrição editar

A planta foi descrita pela primeira vez no ano de 1933, pelos botânicos estadunidenses Nathaniel Lord Britton e Joseph Nelson Rose, em publicação na revista científica Brasil. Sauelenkakteen.[4]

A Pilosocereus brasiliensis cresce espessa com caules eretos que são escassamente ramificados e atingem de dois a quatro metros de altura.[5] As aréolas ficam nas corcovas. Um longo cabelo cresce fora deles. Espinhos inicialmente castanho-avermelhados ou castanho-amarelados, tornando-se posteriormente cinzentos.[5]

As aréolas estão dispostas espalhadas ao longo do comprimento dos brotos. As flores em forma de funil são estreitas, brancas e com até 4,5 cm de comprimento e um diâmetro de 2,5 a 3 centímetros.[5] Os frutos são deprimidos esféricos, com até 2 centímetros de comprimento e contendo uma polpa de cor magenta.[5]

Habitat editar

É uma espécie originária do Brasil, com origem nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.[2][6][7]

Sinonímia editar

  • Pilosocereus sublanatus
  • Pilocereus sublanatus
  • Cereus brasiliensis
  • Cephalocereus brasiliensis
  • Pilocereus brasiliensis
  • Cereus sublanatus

Referências

  1. «Species: Pilosocereus brasiliensis». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2022 
  2. a b Vasconcelos, Lucas Veronezi Feitosa de; Gonzaga, Diego Rafael; Reis, Ricardo Carneiro da Cunha (2019). «Cactaceae no Parque Estadual da Serra da Tiririca, Rio de Janeiro, Brasil». Rodriguésia. ISSN 2175-7860. doi:10.1590/2175-7860201970020. Consultado em 18 de maio de 2022 
  3. «Plano de Ação Nacional para Conservação das Cactáceas» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 2011. Consultado em 18 de maio de 2022 
  4. «Name - Pilocereus brasiliensis (Britton & Rose) Werderm.». Tropicos. Consultado em 18 de maio de 2022 
  5. a b c d «Pilosocereus brasiliensis (Britton & Rose) Backeb». Centro Nacional de Conservação da Flora. Consultado em 18 de maio de 2022 
  6. Freitas, Maria de Fátima; Calvente, Alice; Gonzaga, Diego Rafael (23 de novembro de 2020). «Flora do Rio de Janeiro: Cactaceae». Rodriguésia. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860202071127. Consultado em 18 de maio de 2022 
  7. Gomes, Vanessa Gabrielle Nóbrega; Cassimiro, Carlos Alberto Lins; Freitas, Juliana Gomes; Felix, Cattleya do Monte Pessoa; Batista, Fabiane Rabelo da Costa (2020). «EX SITU CONSERVATION IN THE BRAZILIAN SEMIARID: CACTACEAE HOUSED IN THE COLLECTION OF THE GUIMARÃES DUQUE CACTARIUM». Brazilian Journal of Development (8): 62608–62625. doi:10.34117/bjdv6n8-626. Consultado em 18 de maio de 2022