Pin-up

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 Nota: Se procura o filme de 1944 estrelado por Betty Grable, veja Pin Up Girl.

Pin-up é uma designação em inglês que se refere a uma modelo voluptuosa, cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop. Também se designa Pin-up o material gráfico sensual, destinado à exibição informal, que constituem-se num tipo leve de erotismo, geralmente era uma ilustração a aquarela baseada em uma fotografia. As mulheres consideradas pin-ups são geralmente modelos e atrizes, mas também se pode encontrar outros tipos com mais sensualidade e menos erotismo.

Fotografias de pin-ups na revista estadunidense Yank, the Army Weekly.

Histórico editar

 
Pin-up de Patrick Hitte.

Pin-up também pode se referir a desenhos, pinturas e outras ilustrações feitas por imitação a estas fotos. O termo foi documentado pela primeira vez em inglês em 1941;[1] contudo, seu uso pode ser rastreado pelo menos até a década de 1890. As imagens “pin-up” podiam ser recortadas de revistas, jornais, cartões postais, cromo-litografias e assim por diante. Tais fotos apareciam frequentemente em calendários, os quais eram produzidos para serem pendurados (em inglês, pin-up) de alguma forma. Posteriormente, pôsteres de “pin-up girls” começaram a ser produzidos em massa.

Muitas pin-ups eram fotografias de celebridades consideradas sex symbols. Betty Grable foi uma das mais populares dentre as primeiras pin-ups. Um de seus pôsteres tornou-se onipresente nos armários dos soldados norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Outras pin-ups eram trabalhos artísticos, frequentemente representando versões idealizadas do que alguns imaginavam ser a representação de uma mulher particularmente atraente. Um exemplo antigo do último tipo foi a Gibson girl (garota de Gibson), desenhada por Charles Dana Gibson. O gênero também deu origem a vários artistas especializados, tais como Gil Elvgren, Alberto Vargas, George Petty e Art Frahm. Assim como, mulheres que fazem parte deste segmento também merecem reconhecimento por suas obras como: Olivia de Berardinis, Luma Rouge, Fiona Stephenson, Zoe Mozert, Joyce Ballantyne Brand, Pearl Frush, Jennifer Janesko, Ruth Deckard e Bunny Yager.

A expressão cheesecake é sinônimo de “foto pin-up”. O mais antigo uso documentado neste sentido é de 1934,[1] antecipando-se a pin-up, embora anedotas afirmem que a expressão estava em uso na gíria pelo menos 20 anos antes, originalmente na frase (dita sobre uma bela mulher) better than cheesecake (algo como um verdadeiro pitéu).

Homens também podem ser considerados pin-ups e existem equivalentes masculinos de modelos e atores atraentes como Brad Pitt e outros. O termo equivalente, nesta acepção, é beefcake (algo como bofe, em gíria brasileira).

Em anos recentes, ilustradores como Rion Vernon, têm explorado pin-ups de modo mais radical. Vernon, criador do termo pinup toons,[2] fundiu a clássica garota pin-up com os elementos da HQ e cartoon.

Outros tipos de pin-ups editar

Em HQs, uma pin-up é simplesmente uma arte que ocupa uma página inteira, costumeiramente sem diálogo, que exibe um personagem ou grupo de personagens, ou um acontecimento significativo, publicado numa edição regular ou especial e que não foi pensada para tornar-se um pôster.

Em publicações profissionais para fãs de filmes e séries de televisão, uma pin-up pode representar uma fotografia posada dos atores ou atrizes do assunto em pauta, mas pode também exibir cenas específicas especialmente fotografadas para fins de divulgação (os chamados stills).

Desenhos de pin-ups editar

Pin-ups famosas editar

Anos 1910 e 1920 editar

Anos 1930 editar

Anos 1940 editar

Anos 1950 editar

Anos 1960 editar

Anos 1970 editar

Anos 1980 editar

Anos 1990 editar

Anos 2000 editar

Anos 2010 editar

Galeria editar

Referências

  1. Ayto, John (2006). Movers and shakers: a chronology of words that shaped our age. Oxford University Press. p. 126. ISBN 0198614527.
  2. «Pinuptoons». Consultado em 24 de março de 2009. Arquivado do original em 28 de março de 2009 
  3. Daily Mail Reporter (9 de junho de 2011). «Pin-up Christie Brinkley takes a bow on Broadway alongside proud daughter Alexa Ray» (em inglês). Daily Mail. Consultado em 9 de junho de 2011 
  4. Fernanda Furquim (19 de abril de 2010). «Christina Hendricks na capa da Esquire». veja.abril.com.br. Consultado em 12 de março de 2011. Arquivado do original em 17 de dezembro de 2013 
  5. Jotabê Medeiros (16 de junho de 2013). «Lana del rey a pin up do pop». estadao.com.br 
  6. Chris Lee (23 de setembro de 2009). «Megan Fox: Hollywood's outrageous it girl – Los Angeles Times». articles.latimes.com. Consultado em 1 de junho de 2011. a sex symbol of the highest order 
  7. «Scarlett Johansson considerada (outra vez) a mulher mais sexy do Mundo». Revista Visão. 9 de outubro de 2013. Consultado em 10 de outubro de 2013. Arquivado do original em 11 de outubro de 2013 

Bibliografia editar

  • Maria Elena Buszek (2006). Pin-up grrrls: feminism, sexuality, popular culture. [S.l.]: Duke University Press. ISBN 9780822337461 
  • Tom Tierney (2009). Pin-Up Girls of World War II Paper Dolls. [S.l.]: Dover Publications. ISBN 9780486470337 
  • Rudolf Piper (1976). Garotas de papel. [S.l.]: Global Editôra 

Ligações externas editar

 
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